O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV/PB) seguindo o decreto 40.217, do Governo do Estado da Paraíba, para dar continuidade as medidas de isolamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus, comunica que a partir da próxima segunda-feira, 18 de maio de 2020, o atendimento presencial ocorrerá na segunda e quinta-feira, exclusivamente por agendamento.
Na terça, quarta e sexta-feira os atendimentos serão realizados por telefone e/ou e-mail. O horário de atendimento será das 12h às 17h.
(83) 3222-7980/ 3578-7980 / 99985-3704 (whatsapp)
Atendimento Geral – crmvpb@crmvpb.org.br
Setor Registro – registro@crmvpb.org.br
Setor Fiscalização – fiscal@crmvpb.org.br
Setor de Arrecadação (Boletos/Pagamentos/Parcelamentos) – arrecadacao@crmvpb.org.br
Setor de Comunicação – comunicacao@crmvpb.org.br
O Conselho continua seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, das autoridades estaduais e municipais e do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e recomenda aos usuários que continuem priorizando o atendimento online ou via telefone. Atendimentos presenciais são indicados para os casos que não possam ser resolvidos à distância.
Durante o mês de maio o CRMV/PB postará em suas redes sociais mensagens homenageando os Zootecnistas paraibanos.
Francisco Gomes Fernandes é Zootecnista, Vice-Presidente do CRMV/PB, atua na área de pesquisa agropecuária e gerência do setor de Arranjos Produtivos da EMPAER.
Tiago Araújo é Zootecnista, conselheiro suplente do CRMV/PB. É professor adjunto da UFCG, desenvolve trabalhos na área de construções rurais e ambiência, produção animal e zootecnia de precisão. É diretor estadual da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ/PB) e coordenador do escritório local de operações do Agronordeste do MAPA.
Ricardo Guerra é Zootecnista, Conselheiro Efetivo do CRMV/PB, presidente da Comissão Regional Tomada de Contas. Atua como professor Associado de Histologia, é Vice-Diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFPB e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Morfolofisiologia dos Animais Domésticos e Silvestres da UFPB. “Na educação o Zootecnista atua na formação de outros profissionais e em pesquisas científicas direcionadas às ciências básicas e ao desenvolvimento agropecuário”.
Max Azevedo é Zootecnista, conselheiro suplente do CRMV/PB. Atua na área de produção com Aquicultura e Avicultura.
Tarsys Veríssimo é Zootecnista, formado pela UFPB e, atualmente, aluno de doutorado na mesma instituição. No CRMV/PB é conselheiro efetivo e presidente da Comissão de ética, bioética e bem-estar Animal. É professor de Etologia e Bem-estar Animal do curso de Medicina Veterinária do UNIFIP. Atua na área de comportamento de cães e bem-estar de animais domésticos.
Leonardo Augusto Fonseca Pascoal é Zootecnista e professor Associado do Departamento de Ciência Animal do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Produção e Nutrição de Não Ruminantes, atuando principalmente com alimentos alternativos, nutrientes e alimentos funcionais, qualidade de produtos cárneos e morfologia e saúde intestinal.
Severino Gonzaga Neto é Zootecnista, professor Associado do CCA/UFPB, responsável pela área de Bovinocultura de Leite da UFPB, atua em parceria com vários órgãos estaduais e regionais, na geração de conhecimento e na formatação de arranjos produtivos locais. “Parabéns a todos os colegas zootecnistas e aos milhares de estudantes de Zootecnia Brasil afora!”
Edilson Paes Saraiva é Zootecnista, Professor Associado II do Departamento de Zootecnia da UFPB, Coordenador do Grupo de Estudos em Bioclimatologia, Etologia e Bem-Estar Animal (BioEt). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em pesquisas com comportamento animal, habituação e condicionamento de animais para experimentação, balanço de calor animal e uso de biologgers para obtenção de medidas fisiológicas e comportamentais em animais de produção e vida livre.
Presidente do CRMV/PB, Méd. Vet. Valéria Cavalcanti, parabeniza todos os Zootecnistas pelo seu dia.
O Zootecnista não pode parar porque a vida não pode parar. Os cuidados com os animais para a produção de alimentos de origem animal não pode parar. Por isso esse profissional é fundamental para que possamos passar por essa situação da melhor forma. Parabéns a todos os Zootecnistas!
Presidente da EMPAER-PB e da ASBRAER, Nivaldo Magalhães, parabeniza todos os Zootecnistas pelo seu dia.
No momento em que o Brasil e o mundo enfrentam uma pandemia, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) reforça a importância do papel do Zootecnista na alimentação brasileira.
A Zootecnia é uma das profissões que contribuem para os processos produtivos e de nutrição para os animais do campo.
Para o conselheiro do CRMV/PB, Zoot. Tiago Araújo o “zootecnista está preparado para enfrentar os desafios do presente e do futuro em prol da sustentabilidade e da competitividade dentro dos diversos sistemas de produção, da segurança alimentar e do bem-estar animal e humano, é também ator da ciência do novo século e da produção animal na busca incessante de produtos de origem animal e do emprego de técnicas e tecnologias de qualidade”.
Durante o mês de maio o Regional postará em suas redes sociais mensagens homenageando os Zootecnistas paraibanos.
No dia 13 de Maio o CRMV/PB parabeniza todos os Zootecnistas por ajudar na alimentação brasileira e mundial.
Com o tema “Zootecnista, o profissional que ajuda a alimentar o mundo”, a campanha do Dia do Zootecnista de 2020 homenageia esse profissional e reconhece seu valor na criação animal, nutrição, manejo, pesquisa, bem-estar, melhoramento genético e gestão da produção animal, contribuindo para o desenvolvimento produtivo e sustentável.do Brasil e do mundo. A ação, ilustrada pelo empresário, zootecnista e consultor de projetos de gestão agropecuária Antônio Chaker realça a contribuição do zootecnista para qualidade dos produtos que vão parar no prato do consumidor.
No dia 13 de maio, em que se comemora o Dia do Zootecnista, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária parabenizam os mais 18 mil zootecnistas inscritos pela relevância das atividades que desempenham para o país e o mundo. A sociedade e o agronegócio agradecem sua competência, eficiência e efetividade de sua atuação!
A Campanha conta com artes de peças publicitárias como avatar, busdoor, outdoor, revista (jornais) e redes sociais. Faça o download das peças, aqui.
Zootecnista, o profissional que ajuda a alimentar o mundo
“Ser zootecnista é ter o poder de transformar e evoluir. É fazer a diferença e ajudar a criar um futuro melhor para o planeta”, diz, com emoção, o zootecnista Antônio Chaker, mestre em Produção Animal pela Universidade Estadual de Maringá (PR) e consultor, há 18 anos, em projetos de gestão agropecuária, com foco a ampliação de gerenciabilidade e lucro de fazendas.
Chaker é apenas um exemplo dos milhares de zootecnistas brasileiros que fazem a diferença na nobre missão de ajudar a alimentar o Brasil e o mundo. A Zootecnia é uma das profissões que contribuem para garantir a qualidade da carne bovina, do frango, dos ovos, do leite, enfim: de todos os produtos de origem animal que vão para o prato do consumidor.
“O importante não é só o acesso ao alimento, mas também o produto final: uma alimentação suficiente, diversificada e nutritiva para a saúde das pessoas” diz Chaker, que também é coordenador do Instituto Integra, que monitora 420 fazendas no Brasil, Paraguai e Bolívia.
Hoje, o grande desafio do campo é produzir mais com menos, isto é, ter mais produtividade usando menos recursos naturais. Com auxílio dos zootecnistas, é possível usar menos água e eletricidade, oferecer menor quantidade de alimento ao animal e aproveitar melhor o espaço físico, tudo com sustentabilidade e mais produtividade, potencializando a capacidade do agropecuarista e gerando mais resultado.
Chaker exemplifica como essa produção mais sustentável ocorre. Segundo ele, é possível produzir 15 vezes mais em um hectare de terra do que há apenas alguns anos. “O desenvolvimento de novas espécies e critérios de manejo; a utilização de aditivos potencializadores de produção, que reduzem a emissão de gases de efeito estufa pelos bovinos; e as novas tecnologias permitiram o aumento da produção animal”, diz.
O zootecnista usa a alimentação como exemplo. “Antes, para conseguir um quilo a mais, no frango, eram necessários mais 2,3 kg de ração; hoje, basta 1,6 kg do alimento. Isso também ocorre com suínos, bovinos, peixes e outros animais. Uma fêmea zebu, há 15 anos, entrava em idade de reprodução aos 24 meses ou mais. Hoje, isso ocorre aos 14 meses ou menos”.
O profissional zootecnista
O zootecnista tem conhecimentos no campo científico e tecnológico. Ele trabalha na criação animal, nutrição, manejo, pesquisa, bem-estar, melhoramento genético e gestão da produção animal, contribuindo para o desenvolvimento produtivo e sustentável.
De onde estiver, o zootecnista monitora o rebanho em tempo real, podendo tomar decisões com agilidade, agregando valor à produção e garantindo a qualidade de seus produtos com eficiência econômica. É capaz de gerenciar, planejar e administrar empreendimentos do agronegócio, como fazendas, granjas, agroindústrias, envolvendo-se desde a produção até a comercialização, dinamizando e tornando eficaz o processo.
Relatórios recentes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que a proteína animal (bovinos, suínos, frango, ovos, leite) teve crescimento médio da produção superior a 10%, nos últimos cinco anos. O Brasil é o quarto maior produtor de tilápia e de suínos do mundo. O país é o segundo maior produtor de carne de frango e bovina, enquanto na produção de leite e ovos consta entre os cinco maiores do mundo.
Dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram que, em 2019, o Brasil exportou quase 7 bilhões de dólares de carne de frango, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. A carne in natura (carne bovina fresca ou refrigerada e congelada) gerou em torno de 6,5 bilhões de dólares. Mas o produto de origem animal com maior crescimento nas exportações nesse período foi o leite fluido. O aumento foi de 262%, entre 2018 e 2019, com resultado total de 1,5 bilhão de dólares.
“O nosso trabalho vai da abelha ao zebu, promove a produção de alimentos, movimenta a economia e apoia a sustentação da balança comercial brasileira, fatores determinantes para um país e um mundo justo e próspero”, assinala Chaker, que, além do trabalho como consultor, encontra tempo para ministrar treinamentos e escrever livros e artigos.
Na sua opinião, o Brasil tem uma grande diferença em relação aos outros países, como o solo, água e pessoas. “Difícil encontrar alguém que saiba manejar pastagem tropical melhor que a gente. Na suplementação e em algumas técnicas de determinação intensiva do pasto também somos craques. Somos imbatíveis em tudo o que envolver tecnologia de produção baseada em ambiente pastoril de alto nível de produtividade e qualidade”, celebra Chaker.
Mercado de trabalho
A Zootecnia transcendeu a área de produção. Hoje, esses profissionais ocupam cargos de direção em grandes empresas, trades internacionais de carne, departamentos de Marketing e liderança em corporações que produzem e distribuem os principais insumos necessários à produção. Também estão em órgãos públicos, federações, universidades e institutos de pesquisa.
“É muito comum encontrar o zootecnista na liderança. Isso explica também o tipo de formação e de profissional que a Zootecnia atrai: pessoas que têm uma visão produtiva, de desenvolvimento, de crescimento e, por isso, acabam na direção das operações agropecuárias”, afirma o consultor.
Profissional de sucesso, Chaker revela que o desafio da Zootecnia é atuar com fatores múltiplos. “O bom profissional tem que desenvolver habilidades como gestor de equipe e planejamento estratégico. Não é só pasto, alimentação e animal, temos que conhecer sobre o ser humano”, analisa.
Futuros zootecnistas
Aos estudantes, Chaker ensina que o primeiro passo para uma carreira de sucesso é o autoconhecimento. “O zootecnista tem que se enxergar como um agente de transformação. O jovem deve trabalhar com toda a sua energia para quando entrar em um processo de produção. Seja em uma fazenda, indústria ou cooperativa, entre com um olhar de ruptura, de ‘o que vou promover de mudança, o que é necessário fazer agora?’”, sugere.
Todo início de carreira exige um pouco mais de resiliência, superação e paciência, explica o consultor. “No começo, ele vai trabalhar umas horas a mais para conquistar o seu espaço, mostrando como realmente pode fazer a diferença naquela corporação”, orienta.
“Costumo dizer que a Zootecnia dá a faca e o queijo, mas a fome deve vir do profissional. A América do Sul precisa muito e nunca houve tanta oportunidade para o zootecnista transformador como temos agora. Então, essas horinhas a mais e essa capacidade de ser uma agente de mudança, de não se conformar com o status quo, é a grande dica que tenho para quem está começando”, conclui Chaker.
Histórico
O Dia do Zootecnista é comemorado em 13 de maio. Nesta data, em 1966, ocorreu a aula inaugural do primeiro curso superior de Zootecnia, no Brasil, na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Uruguaiana (RS).
Uma parceria entre a Universidade de Marília (Unimar), o Hospital Beneficente Unimar (ABHU) e a empresa de portões PPA, da cidade de Garça, no estado de São Paulo, resultou na construção de um ventilador pulmonar de emergência. O modelo está em fase de aprovação pela Anvisa e foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais e docentes da Medicina e Medicina Veterinária, enfermeiros, engenheiros e residentes. O resultado desse trabalho integrado poderá vir a equipar Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do país e reforçar o tratamento dos doentes da covid-19.
Equipe de médicos-veterinários, docentes e residentes de Medicina Veterinária . Foto: Fabio Manhoso
O projeto foi realizado sob critérios rigorosos, em etapas. Uma delas foi o teste do equipamento em animais, que contou com o trabalho de médicos-veterinários das áreas de Anestesiologia, Cirurgia, Clínica de Grandes Animais e Patologia, além professores e residentes da Medicina Veterinária da Unimar. Os procedimentos seguiram as regras do Comitê de Ética para Uso Animal (Ceua). “Isso requer fases de indução, mensuração, controle do bem-estar do animal e exame patológico do tecido pulmonar, com o intuito de avaliar algum tipo de alteração advinda do uso do equipamento”, explica Fábio Manhoso, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unimar e um dos profissionais envolvidos na missão. Manhoso é também presidente da Comissão Nacional de Residência em Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNRMV-CFMV).
A metodologia utilizada na construção do equipamento é denominada ‘Experimental Adaptativo’. “Trabalhamos em etapas, com modificações de melhorias a cada teste em cinco animais”, explica o médico intensivista Uri Adrian Prync Flato, do ABHU, também engajado no projeto. “Sem a contribuição dos profissionais da Medicina Veterinária não teríamos condições de construir este equipamento e salvar vidas. Sem dúvida, o trabalho do médico-veterinário tem impacto direto na sociedade. Foi um momento mágico de interação entre múltiplas áreas com o propósito de ajudar a população”, relata.
Para Manhoso, essa foi mais uma oportunidade de a Medicina Veterinária mostrar seu papel na saúde única (humana, animal e ambiental). “É nosso potencial como profissão da área de saúde. Com apoio da iniciativa privada e academia, levaremos à comunidade um equipamento seguro e de baixo custo. Fico muito orgulhoso de ver a minha profissão, professores e aprimorandos participando e trabalhando juntos, sempre pensando no bem-estar das pessoas”, opina.
De acordo com Flato, caso a Anvisa aprove o projeto, a empresa PPA tem capacidade de produzir mil equipamentos por dia, a um custo aproximado de R$ 3 mil. “Atualmente, um respirador custa em torno de R$ 60 mil e não há para comprar no mercado”, ressalta o médico.
O médico-veterinário Rodrigo Franco, professor da Unimar, também contribuiu na concepção do respirador com seus conhecimentos nas áreas de Clínica Médica Pequenos Animais e Anestesiologia. Ele considerou o resultado um sucesso. “Foi uma honra fazer parte de um grupo de docentes e profissionais que contribuíram para o avanço da saúde e salvar vidas. Isso mostra que nós, veterinários, podemos galgar outros degraus nas áreas científica e pesquisa”, destacou.
Manhoso destaca a importância da continuidade de trabalhos como este, no Brasil. “Essa experiência é muito admirável do ponto de vista acadêmico e de pesquisa, com interação entre Medicina, Medicina Veterinária, área privada e instituições de ensino. A reitoria da Unimar não mediu esforços. Essa parceria entre universidades e empresas privadas ocorre com frequência, nos Estados Unidos e Europa. Espero que sirva de exemplo ao nosso país”, assinala.
Segundo Márcio Mesquita Serva, reitor da Unimar, o desenvolvimento do projeto demonstra a responsabilidade e qualidade da instituição. “A Unimar e o ABHU receberam com imensa alegria a proposta de parceria para o desenvolvimento do ventilador pulmonar. Para nós, a tecnologia sempre deve estar a serviço dos seres humanos, sendo que saúde e educação devem ser prioridades”, afirma.
Como manter a saúde física em meio ao isolamento social e tantas mudanças na rotina? De acordo com profissionais de Educação física e Nutrição, os cuidados mais simples são também os mais fundamentais. A começar pelos itens que colocamos à mesa. Aquele ditado “você é o que você come” deve ser levado a sério, uma vez que a saúde e o bem-estar estão intrinsicamente ligados ao que é inserido na dieta e à relação estabelecida com a alimentação.
A indicação da conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Estado de São Paulo (CRN3), Rita de Cássia Bertolo Martins, nutricionista com doutorado em Alimentos e Nutrição, é que as refeições sejam ricas em alimentos in natura, como legumes, verduras, hortaliças, grãos, castanhas e frutas. Outro ponto importante é o controle no uso de ingredientes durante o preparo. “Não se pode sobrecarregar em sal, açúcar ou óleos e temperos industrializados.” Segundo Rita, não é necessário ingerir mais ou menos de determinados legumes, verduras ou frutas. “A dieta diversificada já é suficiente para contribuir para com a nutrição do corpo e uma boa resposta do sistema imunológico.”
A nutricionista orienta para a redução dos alimentos processados, os quais são produzidos de forma industrial a partir de alimentos in natura com poucos aditivos, e indica eliminar completamente os ultraprocessados. “São alimentos com número elevado de ingredientes como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, amido modificado e gordura hidrogenada, por exemplo”, diz Rita de Cássia, alertando para os riscos do surgimento de problemas como hipertensão arterial, diabetes, colesterol, má nutrição e excesso de peso.
Mantenha o corpo ativo
Assim como os alimentos ultraprocessados, o sedentarismo é um grande vilão por também contribuir para o surgimento de doenças. O conselheiro do Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo (CREF4-SP), Waldecir Paula Lima, explica que já é de conhecimento que o sedentarismo prejudica o sistema imunológico, ou seja, interfere nas defesas do corpo.
“A prática de atividades deve ser regular para evitar danos. Não devemos ser sedentários, mas também não podem ocorrer em excessos e práticas de exercícios sem orientação profissional. É importante frisar que não se deve fazer exercícios por vídeos aleatórios disponíveis na web. Essa prática pode provocar lesões”, diz Lima. Para as pessoas que já praticam esportes, a dica é manter na agenda a rotina usual do corpo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter a saúde, o ser humanos deve fazer de 150 a 300 minutos de atividades físicas por semana. De acordo com o educador físico, pequenas ações na rotina diária já contribuem significativamente para o aumento de atividades que não precisam ser realizadas com acompanhamento. “São atividades físicas todas aquelas movimentações que geram aumento do gasto calórico”, comenta Lima.
O educador físico se refere a ações que podem ser parte da rotina neste período de isolamento social, como: fazer limpeza e outros serviços domésticos; subir e descer escadas; e caminhar, mesmo que em pequenos espaços.
Cuidados mais que especiais em tempo de Covid-19
A lavagem e preparo dos alimentos precisam nesse momento cuidado ainda mais que especial. A vice-presidente do CRN-3, Viviani Fontana, nutricionista com especialização em Vigilância Sanitária e Controle de Qualidade em Alimentos, explica que legumes, verduras e frutas que serão consumidos crus devem passar por limpeza e desinfecção com produtos específicos para esta finalidade, que possuam registro na Anvisa e/ou Ministério da Saúde.
Um produto conhecido e de fácil acesso para desinfecção é a água sanitária. Porém, nem todas as comercializadas podem ser utilizadas. É preciso que haja essa indicação no rótulo. “É importante seguir rigorosamente as orientações do fabricante quanto às quantidades para a diluição da solução e também ao tempo determinado de exposição dos alimentos ao produto”, afirma Viviani.
A higienização correta deve contemplar a lavagem cuidadosa em água corrente, um a um, folha a folha; a desinfecção realizada conforme a recomendação do fabricante do produto saneante utilizado, sendo que os alimentos devem permanecer imersos nessa solução por no mínimo 15 minutos; e enxágue em água corrente.
Para os alimentos que serão cozidos, a indicação é que seja em temperaturas acima de 70ºC, para eliminação da maior parte dos micro-organismos patogênicos, ou seja, aqueles que causam danos à saúde.
Não se deve esquecer das medidas preventivas para a compra ou o recebimento dos produtos em casa. As autoridades internacionais de saúde orientam para o uso de máscaras, a constante higienização das mãos, além da limpeza de objetos e embalagens, com água e sabão ou álcool 70%.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou, na sexta-feira (8), que os médicos-veterinários da iniciativa privada já podem solicitar seu cadastramento para a vacinação contra a brucelose no Portal Gov.Br. No mesmo processo, também é possível solicitar atualização cadastral e descadastramento. O objetivo é agilizar e tornar mais prático o procedimento de cadastro dos profissionais, feito, atualmente, no Serviço Veterinário Estadual (SVE), de forma presencial.
É necessário que o profissional esteja inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária dos estados nos quais pretende atuar. Todo o andamento do processo pode ser feito pela plataforma digital. Devem usar a plataforma digital do governo os profissionais dos estados que não possuem sistema informatizado para a realização do serviço: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O oferecimento do serviço on-line está previsto no Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), regulamentado pela Instrução Normativa n° 10, de 03 de março de 2017. Mais informações podem ser obtidas no portal do Mapa.
Assessoria de Comunicação do CFMV, com informações do Mapa
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) acabam de lançar uma campanha de conscientização com o objetivo de alertar os trabalhadores rurais sobre a necessidade da adoção de cuidados extras diante da pandemia do novo coronavírus. A série, em formato de animação, também busca conscientizar os produtores sobre a importância de manter os cuidados com os animais no período da quarentena.
A estrela da campanha, direcionada neste primeiro momento aos pecuaristas, é o personagem João Vacabrava, que dará dicas relacionadas à saúde dos trabalhadores, os cuidados necessários no trato dos animais, o comportamento nas revendas agropecuárias, além de orientações no sentido do cumprimento do calendário de vacinação e dos demais programas sanitários no período da pandemia. Ao todo, serão 10 episódios, lançados todas as segundas e quartas-feiras, até o final do mês de junho.
“O objetivo da campanha é levar conhecimento neste momento aos produtores de todo o Brasil, reforçando a necessidade de cuidados extras, tanto com a própria saúde quanto com a sanidade e o bem estar dos rebanhos”, afirma Delair Bolis, presidente do Sindan. “O João Vacabrava é um personagem divertido, que usa uma linguagem simples e acessível para falar com o criador, o que ajuda na compreensão das mensagens.”
Além dos vídeos, a campanha contará também com materiais impressos, que serão distribuídos nos pontos de venda de todo o Brasil.
O Dia das Mães é neste fim de semana e, embora um almoço em família ou um passeio no parque não sejam possíveis, ainda existem maneiras de mostrar que você está próximo e sempre se importa.
Este Dia das mães em casa será como nenhum outro que tivemos antes, mas isso não significa que não pode ser tão especial! Temos certeza que será um dia memorável, onde teremos a oportunidade de enxergar além dos beijos, flores, dos presentes e chocolates. Ao vivo ou online, conecte-se à sua mãe e a sua família, fortaleça os laços de carinho e proteção com aquela pessoa que desde sempre cuida de você, te acalenta e sempre busca meios de te preparar para as grandes surpresas da vida.
Apesar de todo amor, siga atentamente as recomendações dos órgãos de saúde. Homenageie as pessoas especiais com distanciamento físico, respeito, segurança e amor. E aproveite o momento para refletir sobre como podemos fortalecer as nossas relações em espírito de apoio, repletas de solidariedade para, em breve, termos uma vida melhor, repleta de amor e acolhimento, em família e sociedade.
O CFMV deseja um Feliz Dia das Mães e que, em breve, possamos nos reencontrar fisicamente.
Atividade considerada essencial, de acordo com o Decreto Presidencial nº 10.282, a cadeia produtiva de alimentos e bebidas está ajustando seu dia a dia às necessidades e cuidados impostos pela pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), há mais de 15 milhões de pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários brasileiros. No atual cenário, é preciso adicionar novos cuidados às já rígidas rotinas higiênico-sanitárias existentes, caprichar no gerenciamento e também se reinventar no atendimento ao cliente.
O zootecnista Guilherme Minssen, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), conta que no estado foi afetada a entrega de insumos e houve mudança na agenda de abates dos frigoríficos, bem como em rotas fluviais e rodoviárias da região amazônica. Nos trabalhos de campo no arquipélago Marajoara, ainda está sendo normalizado o envio de ração para o cultivo de pirarucus e aos búfalos da Embrapa Amazônia Oriental, em Salvaterra.
“Para o balanceamento de rações, houve troca por itens disponíveis regionalmente. No Pará, por exemplo, aumentamos o fornecimento de torta de dendê, caroço de açaí e farelos de pupunha e bacaba”, comenta Minssen.
Com clientes em todo o país e no exterior, o zootecnista Pedro Veiga, responsável técnico na área de bovinos de corte em uma multinacional de nutrição animal, tem reforçado o que chama de gerenciamento de estoque, principalmente, em sistemas mais intensivos, nos quais o consumo é maior. “Não estamos estimulando a construção de estoque por medo de falta de insumos, mas uma gestão para caso haja um imprevisto pontual e os produtores estejam preparados”.
Com negócios em avicultura, suinocultura e bovinocultura, em Pernambuco, o médico-veterinário Lula Malta conta que a alta do dólar já vinha afetando o preço dos insumos. Mas, explica, como o Nordeste fica longe das regiões produtoras de grãos, é normal que os produtores mantenham estoque de itens como farelos de milho, soja e demais itens de nutrição. O fechamento das feiras, no entanto, é o que mais preocupa o produtor. Na região, é comum que o consumidor compre suínos vivos e carne fresca nesses locais.
“Houve queda de 40% na venda de suínos e não sabemos até quando será possível segurar a lotação nas baias. Também baixou a venda de bovinos com as feiras interditadas. Muita gente partiu para o consumo do ovo, que aumentou por causa da subida do dólar”, explica.
Cuidados e atendimento remoto
Em relação às precauções contra o novo coronavírus, o Mapa publicou uma série de recomendações em relação a cuidados higiênico-sanitários, que vêm sendo seguidos pelos profissionais que atuam no meio rural, das mais básicas, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão, a relacionadas à circulação de operadores de veículos de carga e recomendações para a entrega de materiais.
A Embrapa Aves e Suínos, de Concórdia (SC), formulou duas instruções técnicas para prevenção ao coronavírus com medidas de biosseguridade nas granjas avícolas e suinícolas. Em paralelo, a Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense (UFF) também formulou uma cartilha ilustrada, de fácil compreensão, orientando sobre a desinfecção rotineira de materiais e as medidas de higiene necessárias no campo. Todos esses materiais podem ser conferidos, na íntegra, a partir dos links postados no fim deste texto.
Como parte das medidas mitigadoras da disseminação da doença, da mesma forma que muitos trabalhadores de escritório passaram a atuar em home-office, o uso de ferramentas virtuais vem ocupando espaço das visitas a campo, agora só realizadas pelos profissionais sob estrita necessidade. Minssen promoveu alguns leilões virtuais de bovinos e lembra também o cancelamento de palestras, que deram lugar a videoconferências, webinars (seminários on-line) e lives (apresentações ao vivo em mídias sociais).
Veiga, por sua vez, integra uma equipe com dezenas de profissionais que precisaram se reinventar, ao trocar a assistência técnica presencial pela remota. “Temos usado Skype, WhatsApp, Zoom e Webex para nos comunicarmos com nossos clientes. Dessa forma, conseguimos passar todas as orientações que precisam, visitando-os somente se for necessário um suporte presencial”, explica.
Limpar os pés no tapete com água sanitária e usar máscaras são algumas das novas exigências a quem precisa ingressar nas granjas de Lula Malta. O médico-veterinário acrescenta que está adiando as visitas e viagens, interagindo on-line e participando de reuniões por videoconferência.
Para atenuar o impacto do cancelamento de feiras e eventos, nas quais os produtores tinham acesso às novidades do setor, a saída, segundo Veiga tem sido organizar webinars. Para quem passava a semana viajando, foi uma mudança no estilo de vida. “O isolamento nos permitiu abrir os olhos para usarmos mais essas ferramentas on-line. Ganhamos tempo e o cliente não precisa sair da fazenda”, analisa o zootecnista.
Ele acredita que a rotina dos técnicos mudará após a pandemia, tornando-se mais racional e eficiente com o atendimento remoto. O principal impedimento é a qualidade do acesso à internet em algumas propriedades, entretanto, novas tecnologias estão em teste. “Óculos de realidade virtual possibilitam que vejamos o mesmo que o cliente, como se estivéssemos no local. Entretanto, a conexão precisa estar muito boa e no confinamento, por exemplo, raramente isso acontece”, diz.
Mapa adapta normas à situação de pandemia
Pequenos produtores costumam ser os mais afetados em momentos de crise. Em função da pandemia, no fim de março, o Mapa emitiu um ofício circular que autoriza laticínios com o Selo de Inspeção Federal (SIF) a comprar leite de pequenas indústrias, que possuam selos de inspeção estadual ou municipal (SIE e SIM).
O empresário Geraldo Borges, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite), que atuou diretamente pela medida, afirma que cresceu a procura do consumidor por produtos de longa duração, como os leites UHT e em pó, e as grandes indústrias têm mais acesso a redes de supermercado de maior porte.
“Laticínios menores encontravam-se com dificuldade para escoar seus produtos refrigerados de prazo curto de validade, devido ao fechamento de restaurantes, bares e similares. Com o ofício, passaram a poder vender o leite fluido aos estruturados com SIF. Produtores devem solicitar ao pequeno laticínio que faça essa ponte com o laticínio que possui inspeção federal. É a melhor maneira de reduzir as perdas dos pequenos produtores”, avalia Borges.
Vale lembrar que o calendário de vacinação contra a febre aftosa está mantido. Mas alguns procedimentos foram alterados: o envio dos comprovantes deverá ser feito, prioritariamente, por meio de correio eletrônico ou outro sistema informatizado. Se não for possível, a comunicação presencial poderá ser postergada para um prazo a ser pactuado entre as partes envolvidas com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). Já a fiscalização nas revendas pode ter a frequência ajustada, enquanto as atividades de fiscalização direta relacionadas ao Pnefa nas propriedades rurais estão suspensas, neste semestre.