Outubro Rosa Pet: combate e prevenção ao câncer de mama animal
O CRMV-PB traz o alerta para os principais fatores de risco, tratamento e prevenção
No mês de campanha do Outubro Rosa, que traz conscientização para diagnóstico e prevenção do câncer de mama, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) também alerta para a presença da doença em cães e gatos, uma vez que atinge quase metade desses pets no Brasil.
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o câncer de mama atinge pelo menos 45% das fêmeas caninas. No caso das gatas, a doença atinge pelo menos 30% e cerca de 5% dos casos são diagnosticados como tumores malignos. Ainda de acordo com os dados, 20% dos diagnósticos são tardios, o que, consequentemente, dificulta o tratamento.
No entanto, a doença também pode se propagar em cães e gatos machos. Por isso, a necessidade de cuidados e, principalmente, de um diagnóstico precoce a fim de tratar o problema o quanto antes.
O médico-veterinário Andrei Guedes (CRMV-PB 1989) alerta para a importância da prevenção do câncer de mama em pets “É importante que o animal seja acompanhado desde cedo. As visitas frequentes ao clínico veterinário e os exames de rotina, ajudam a identificar possíveis doenças e tratá-las logo no início.”, finaliza Guedes.
A prevenção do câncer de mama em animais começa em casa, na verificação que pode ser realizada pelo proprietário do animal, quando poderá ser observado nódulos. O atendimento médico-veterinário é imprescindível para confirmação, tratamento e melhoria do bem-estar do seu pet.
Prevenção
O diagnóstico baseia-se em um exame clínico minucioso realizado por um médico-veterinário que poderá ser associado a exames complementares, como citologia aspirativa dos nódulos detectados, exames de imagem e exames hematológicos.
Por ser uma grande ameaça à saúde dos cães e gatos, devemos ficar atentos a medidas preventivas como: evitar a obesidade, visitar frequentemente o seu veterinário, principalmente em cadelas e gatas acima de 5 anos, evitar o uso de contraceptivos sem supervisão estrita do profissional e realização da castração em idade precoce.
A observação de tais condutas, tanto preventiva quanto curativa, por parte do tutor e/ou responsável, são de grande impacto na relação desta patologia com a qualidade de vida e na longevidade saudável de nossos pets.