Cuidados importantes na hora de comprar o peixe para a Páscoa
02 de abril de 2015
Os peixes estão mais caros nesta Páscoa, mas, além do preço, os consumidores devem pesquisar bem a qualidade do produto que levarão para casa.
A diversidade é grande: badejo, bagre, pescado, pescadinha, sardinha, camarão, tainha e muitos outros. Mas o que todos têm em comum? O risco de, se mal conservados, causarem problemas à saúde.
Na feira ou no supermercado, o consumidor deve olhar o frescor do peixe. Quando o alimento é processado deve ser mantido em balcões apropriados de acordo com as recomendações do fabricante, normalmente abaixo de – 18 ºC.
Os pescados frescos expostos devem estar cobertos por uma farta camada de gelo para garantir a temperatura de segurança, em torno de 0º C. O local da compra precisa apresentar condições de higiene adequadas.
O médico veterinário e conselheiro do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Sérgio Carmona, conta o que é preciso avaliar na hora de comprar um bom peixe. “Os olhos tem que estar brilhantes, cristalinos. Se estiverem opacos pode ser um sinal de que o peixe não está fresco. Além disso, é importante olhar as brânquias que devem estar na coloração vermelha ou rosa, nunca cinza ou com muco”, diz.
O odor do peixe não pode ser um cheiro forte, de amônia. Se o comprador apertar com o dedo a musculatura do peixe e ela demorar a retornar para a posição normal é sinal de que o alimento está impróprio para consumo.
O médico veterinário Sérgio Carmona dá a dica de passar os dedos no sentido inverso da escama do peixe. “Se as escamas se soltarem com facilidade é melhor não levar pra casa”, explica Carmona.
O profissional de Medicina Veterinária que atua na fiscalização trabalha para garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores.
O presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda destaca a importância do trabalho de inspeção para garantir a inocuidade do alimento. “O peixe é detentor de proteína nobre. Se os procedimentos higiênico-sanitários no que diz respeito à manipulação, transporte, conservação e comercialização não foram observados, é fácil o desenvolvimento de micro-organismos”, Arruda.
Assessoria de Comunicação do CFMV