CRMV-PB inicia programação do mês do médico-veterinário com palestra e entrega de carteira
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) iniciou setembro, mês do médico-veterinário, com uma palestra e a entrega de carteira para 24 novos profissionais.
A palestra sobre a situação do ensino da medicina veterinária do Brasil foi ministrada pelo vice-presidente do CRMV-PB, Adriano Fernandes, que também conduziu a solenidade de entrega de carteiras, realizada nesta sexta-feira (1).
Na solenidade Adriano Fernandes falou da legislação que rege a profissão e sobre as atribuições do sistema CFMV/CRMV. “A partir de hoje vocês são guardiões das legislações que regem a profissão”, avisou.
O vice-presidente falou sobre a Lei 5.517/68 que foi criada para normatizar a Medicina Veterinária no País. “É uma profissão que é protegida por lei. Profissão que não tem lei fica vulnerável”, disse.
Sobre o Código de Ética da profissão, Adriano falou que o documento vem se aperfeiçoando de acordo com a evolução da sociedade e as novas necessidades. O Código traz direitos e deveres dos profissionais, bem como as vedações para o exercício da veterinária.
Outro assunto abordado foi a questão da responsabilidade técnica. “Esse é um campo bom de trabalho, mas é uma responsabilidade grande. Se qualifiquem para a área que vocês serão RT para que não tenham nenhum problema, pois vocês respondem por tudo que ocorrer”, alertou.
Palestra – Na palestra sobre a situação do ensino da Medicina Veterinária do Brasil, Adriano traçou um panorama sobre número e avaliação dos cursos, destacando a preocupação com crescimento do número de vagas e qualidade do ensino.
Outro ponto abordado na palestra foi a evolução do ensino de Veterinária. Destacou que o Brasil é o país que tem mais veterinários e mais faculdades de Medicina Veterinária. “A grande quantidade de cursos prejudica a profissão e a sociedade brasileira, pois existe uma preocupação em relação a qualidade do profissional que é formado”, destacou.
O profissional falou ainda que essa é uma profissão antiga e a interação de homem animal acontece há três milhões de anos e isso está registrado nas pinturas rupestres. Falou da evolução da interação humana com os animais. “A sociedade evoluiu, hoje os animais fazem parte das famílias brasileiras e temos que acompanhar essa nova realidade”, disse.