O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (12), a 290ª Sessão Plenária Ordinária para debater assuntos de interesse da classe e da sociedade.
Os diretores e conselheiros realizaram a análise, apreciação, discussão e votação dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB, reativação por transferência, cancelamento de inscrição e registros.
Também foram aprovados 23 processos de solicitação de registro para a realização de eventos agropecuários, entre eles vaquejadas.
Novos médicos-veterinários participaram, nesta quinta-feira (11), da entrega de carteira profissional promovida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB). A solenidade, que foi realizada em Campina Grande, contou com a presença do presidente José Cecílio e foi conduzida pelo tesoureiro do Conselho, o médico-veterinário Wilson Wouflan.
Wouflan destacou que a Medicina Veterinária e a Zootecnia são profissões regulamentadas, que são regidas por legislação própria, em que os profissionais possuem deveres e garantias e têm suas atividades sob fiscalização.
Segundo o médico-veterinário, é de extrema importância conhecer o sistema CFMV/CRMV, pois ele rege o exercício da profissão, fiscalizando a atuação profissional com o intuito de proteger a sociedade.
Outro assunto abordado foi o Código de Ética. Ele afirmou que ao conhecer bem o documento, o profissional corre menos risco de responder a processos éticos, pois conhece as regras. Explicou que o documento acompanha a evolução da sociedade e passa por mudanças para se adaptar à nova realidade.
José Cecílio deu as boas-vindas aos novos profissionais e destacou a importância da profissão que eles agora passam a exercer. “Essa é uma profissão fundamental. Somos profissionais da saúde única e precisamos exercer nosso ofício com responsabilidade”, disse.
A Organização Mundial da Saúde estima que no Brasil existam cerca de 30 milhões de animais em situação de rua, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Em cidades menores o numero chega a 1/4 da população humana.
Neste 4 de abril, Dia Mundial dos Animais de Rua, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a necessidade de mais municípios implantarem programas de controle populacional de animais. “Além do bem-estar animal, estamos falando de uma questão de saúde pública, pois animais em situação de rua são vetores para proliferação de doenças que contaminam a população e que podem levar a morte”, disse o presidente da entidade, o médico-veterinário José Cecílio.
O presidente da Comissão Regional de Pequenos Animais do CRMV-PB, o conselheiro Altamir Costa, explica que a implantação de projetos de controle populacional de animais nos municípios é muito importante para redução da população de animais em situação de rua.
Na Paraíba, 13 projetos desenvolvem ações para garantir o controle populacional e evitar o aumento do abandono nas cidades. Eles funcionam em municípios através da castração, da prática de esterilização cirúrgica e ações educativas divulgando o conceito de posse responsável. Também existe o Paraíba Pet de autoria do Governo do Estado, aprovado recentemente.
Altamir Costa lembra que os programas devem seguir a Lei Federal 13.426/2017 e as resoluções do CFMV 1.275/2019 e 962/2010. Os projetos precisam da aprovação do plenário do Conselho, devem ser renovados anualmente e obrigatoriamente devem ter um médico-veterinário como responsável técnico (RT).
Abandono é crime – O abandono de animais é crime de maus-tratos, segundo a Constituição Federal e a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98. A legislação vale para animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, de pequenos, médios ou grande porte e prevê detenção de três meses a um ano e multa para quem pratica atos contra quaisquer tipos de animais. Uma nova Lei (14.064/2020), que ficou conhecida como Lei Sansão, aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos: 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.
Irregularidade – No mês de março, o CRMV-PB e a Polícia Ambiental realizaram em Salgado de São Félix uma operação que identificou um projeto irregular de castração de animais. Quatro pessoas, entre eles dois médicos-veterinários, foram multadas individualmente em R$ 10 mil pela prática de maus-tratos contra animais e conduzidos à Polícia Civil para abertura de inquérito.
Antes de castrar o animal, o CRMV-PB recomenda verificar se a iniciativa é legal, entrando em contato contato através do (83) 3222-7980.
Durante a Câmara Nacional de Presidentes (CNP) da gestão 2023/2026, realizada em Salvador entre os dias 2 e 5 de abril, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, marcou presença com propostas inovadoras visando benefícios para médicos-veterinários e zootecnistas.
Entre as propostas apresentadas pelo paraibano estiveram pagamento da anuidade proporcional, desconto regressivo por dois anos para os recém-inscritos e isenção de anuidade para os portadores de câncer.
“Com essa proposta buscamos proporcionar apoio social e alívio financeiro significativo para médicos-veterinários e zootecnistas portadores de câncer, permitindo que possam focar em sua saúde e recuperação sem se preocupar com questões financeiras”, argumentou.
No evento ainda foram debatidos temas como Registro e Responsabilidade Técnica em Farmácias de Manipulação, Banco de Sangue na Medicina Veterinária e Código de Processo Ético-Profissional. O objetivo do encontro é aproximar o Conselho Federal dos Conselhos Regionais e fortalecer o Sistema CFMV/CRMVs.
Pequeno, peludo, de orelhas grandes e olhos meigos, o coelho faz parte do imaginário das crianças durante a Páscoa, quando sua imagem estampa campanhas e produtos como quitutes e ovos de chocolate. Mas, a simbologia e apelo comercial podem gerar um aumento na procura pelos animais e terminar em abandono, maus-tratos, desassistência e até morte. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta, sobretudo aos pais, que coelhos não são brinquedos, nem presentes para crianças nessa data comemorativa.
“Na Páscoa, podemos presentear filhos, amigos e familiares com chocolate, pelúcias, objetos que remetam à data ou expressem carinho, mas comprar um animal sem critério pode trazer consequências negativas e gerar sofrimento ao pet”, ressalta o médico-veterinário José Cecílio, que é presidente do CRMV-PB.
Um levantamento feito pela ONG Adote um Orelhudo mostrou que, cerca de 60 a 70 dias após a Páscoa, cerca de 40% dos coelhos adquiridos nessa época são abandonados. Deixados em praças, parques ou lugares desertos, eles ficam suscetíveis a ataques de outros animais, doenças, acidentes e podem morrer de fome e desidratação.
Cecílio destaca que, como qualquer outro pet, o coelho requer atenção e cuidados especiais, devendo ser adquirido quando as pessoas realmente estiverem dispostas a fazer ajustes na rotina para receber o animal. Entre as medidas necessárias, estão a adequação do ambiente, com instalações amplas e adaptadas para que ele se exercite; visita regular a um médico-veterinário; acesso a jardins ou espaços abertos onde possam cavar e ter contato com a natureza.
“Levados pela data, propagandas e pedido dos filhos, muitos pais podem se sentir tentados a adotar ou adquirir um coelhinho, mas isso precisa passar por uma avaliação bem mais detalhada, e se for o caso, uma conversa com um profissional da medicina veterinária que possa orientar de forma clara”, pontua.
A Páscoa está chegando e nesta época do ano aumenta o consumo de chocolates nos lares. Mas quem tem pet deve redobrar o cuidado: esse alimento é tóxico para gatos e cachorros e pode levar os bichinhos a morte.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta que os tutores devem ter cuidado e não oferecer o alimento, mas caso o animal faça a ingestão de chocolate é importante procurar um médico-veterinário.
“O chocolate tem uma substância que é extremamente tóxica para pets: a teobromina. Em caso de ingestão do alimento pelo animal, há riscos de sérios problemas de saúde que podem evoluir para a morte do pet. Diferente do humano, o animal não consegue metabolizar a substância”, explicou o médico-veterinário Altamir Costa, conselheiro do CRMV-PB.
A ingestão de chocolate, segundo destacou o profissional, pode acarretar uma série de sintomas, como vômitos, diarréia, tremores, aumento da frequência cardíaca, convulsões e, em casos graves, morte. Já a quantidade de chocolate que pode ser tóxica para um animal varia de acordo com seu tamanho e peso.
“Se o seu pet consumir chocolate ou apresentar algum sintoma de intoxicação, leve ao veterinário com urgência. Não medique ou faça qualquer procedimento caseiro, pois isso pode complicar ainda mais o estado de saúde do animal”, alertou Altamir Costa.
Com raiz cristã, o cardápio à base de peixe é tradição nacional na Semana Santa. Milhares de brasileiros saem de casa em busca do produto que irá compor seu prato, mas é preciso ter cuidado na hora de fazer a escolha. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) ressalta os cuidados que o consumidor deve ter antes de levar o produto para casa e alerta: consuma os alimentos com os selos dos órgãos de inspeção sanitária.
“Ao se deparar com esses selos (SIF, SIE, SIM ou SISBI), é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado, supervisionado e inspecionado por médicos veterinários, garantindo mais segurança no consumo. Esses profissionais atuam junto à Anvisa, Secretarias Estaduais de Saúde, Vigilância Sanitária Municipal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, e são os responsáveis para garantir que o pescado esteja sendo bem manipulado, conservado e não ofereça risco ao consumidor”, explicou o médico-veterinário César Calzavara.
Ele explica ainda que a inspeção de pescado costuma ser bastante ampla, a depender do tipo, espécie, origem e a forma como será utilizado, variando assim os padrões e controles específicos.
Garantia – A inspeção certifica a segurança daquele alimento. O peixe, assim como todos alimentos, podem transmitir doenças como parasitoses, intoxicações alimentares, infecções bacterianas e virais, entre outras. “Ao comprar um alimento com selo de inspeção, o consumidor adquire um produto que passou por profissionais especializados no assunto para assegurar sua segurança, para que toda a família possa comer uma boa comida sem preocupações”, detalhou.
Selos para procurar – Na hora de escolher o peixe em algum estabelecimento comercial, o comprador deve observar selos como o SIF (Serviço de Inspeção Federal), emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que garante que os produtos de origem animal atendam a padrões de qualidade e segurança alimentar estabelecidos pelo governo federal; o SIE (Serviço de Inspeção Estadual), emitido pelas Secretarias Estaduais de Agricultura, certifica produtos de origem animal dentro de cada estado brasileiro; o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), emitido pelas prefeituras municipais, e o SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), que é uma padronização de todas as anteriores, permitindo que produtores e agroindústrias que seguem padrões rigorosos de qualidade possam expandir sua atuação para além das fronteiras estaduais, podendo comercializar seus produtos em todo o território nacional.
“Ao se deparar com esses selos, é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado e inspecionado, garantindo mais segurança no consumo”, explicou.
Avaliação – Além dos selos, os sentidos humanos são extremamente valiosos na hora de avaliar o peixe. Seja pelo cheiro, olfato ou tato, é possível identificar sinais de cautela. O médico-veterinário indica que o consumidor procure por olhos brilhantes e salientes, guelras vermelhas e úmidas, pele brilhante e escamas firmemente aderidas. Por outro lado, ele deve evitar peixes com manchas escuras, odor desagradável ou aparência opaca. O aroma do peixe deve ser leve e suave, sem cheiro forte. A carne deve ser firme e elástica, ao invés de mole ou viscosa
“Peixes com aparência ruim, odor desagradável e textura excessivamente mole devem ser rejeitados”, explica o médico-veterinário César Calzavara, detalhando ainda que é importante escolher locais que prezem pela qualidade do peixe, com fornecedores confiáveis ou mercados de peixes bem estabelecidos. Os peixes frescos sempre devem estar resfriados, principalmente com uso de gelo e os congelados devem apresentar bom congelamento, com aspecto firme e sem excesso de água ou gelo no interior da embalagem.
“No mais, é importante dizer que o pescado é um alimento extremamente nutritivo, fonte de aminoácidos essenciais, gorduras boas para nossa saúde e proteínas de alta qualidade e digestibilidade”, sugeriu o profissional.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, está participando de uma capacitação para profissionais do Estado do Pará. O evento é voltado para discussão e aprimoramento de técnicas essenciais em resenha, pelagem e coleta.
O curso teve início na última terça-feira (19), com a parte teórica realizada nas instalações da sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA). Durante esta fase, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em resenha, pelagem e coleta, temas fundamentais para o desenvolvimento da medicina veterinária e da agropecuária como um todo. Os profissionais presentes ainda tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos, promovendo atualizações sobre as melhores práticas da área.
O médico-veterinário José Cecílio compartilhou sua expertise e experiência no campo, fornecendo orientações e perspectivas sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos profissionais da medicina veterinária no contexto atual.
“Foi muito enriquecedor dividir o conhecimento e também trocar experiências com os profissionais do Pará. Fiquei muito grato pelo convite e honrado por poder contribuir com a qualificação desses médicos-veterinários. Estou sempre à disposição para parcerias tão enriquecedoras”, pontuou José Cecílio.
A parte prática do curso foi realizada nesta quarta-feira (20), na Cavalaria da Polícia Militar, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de trabalho. Os profissionais colocaram em prática as técnicas aprendidas, desenvolvendo assim habilidades essenciais para o exercício da profissão.
O curso de Resenha, Pelagem e Coleta promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA) contou com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), reunindo profissionais em busca de aprimorar suas habilidades e conhecimentos em áreas-chave da medicina veterinária.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) emitiu uma nota de desagravo público em apoio aos médicos-veterinários Micaelly Kilvia de Oliveira Gomes Máximo, Giulliane Pereira Rodrigues, Letícia Ferreira do Nascimento e Rafael Lopes Barão. Este gesto vem em resposta a um incidente ocorrido em uma clínica veterinária, no qual os profissionais foram vítimas de agressões verbais e informações que não correspondem com a realidade no exercício de suas funções.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou nesta sexta-feira (8), a 289ª sessão plenária. A reunião debateu assuntos administrativos e temas de interesse da classe e contou com a presença de diretores e conselheiros.
Durante a reunião, foi aprovado o Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos-PB (Paraíba PET – Castramóvel) da Secretaria de Saúde de Estado da Paraíba. O conselheiro relator foi o médico-veterinário José Altamir Costa, que elogiou a elaboração do projeto e a qualidade de dados enviados.
“Os programas de controle populacional de animais precisam da aprovação do Conselho. Nós, como órgão consultivo, estamos sempre à disposição do poder público e entidades para auxiliar na elaboração. Estamos atuando ativamente para que mais cidades implantem programas de controle populacional de animais, pois além de diminuir o abandono e assegurar o bem-estar do animal, a ação evita a proliferação de zoonoses”, explicou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
Os diretores e conselheiros também aprovaram ‘Nota de desagravo’ em favor de veterinários que foram vítimas de notícia falsa e linchamento público nas redes sociais.
Na plenária ainda houve análise, apreciação, discussão e votação dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB.