O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB), Adriano Fernandes, participou da inauguração da Clínica-Escola de Medicina Veterinária (CLIVET), do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), na segunda-feira (10).
A nova estrutura conta com cinco ambulatórios, centros cirúrgicos, laboratórios de análises clínicas e multidisciplinares, canil, baias, aparelhos de ultrassonografia, entre outros. Todos os setores têm capacidade para atender animais de pequeno a grande porte, além dos silvestres.
Nesse primeiro semestre de 2023, a Clínica-Escola realizará atendimentos em parceria com Prefeitura de João Pessoa, por meio da Coordenadoria de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente (Semam). Serão atendidos animais domésticos pelo Castramóvel da Prefeitura, que ficará estacionado nas dependências da CLIVET até o fim de abril.
Já a partir do mês de maio, a clínica passará a atender os animais abandonados e/ou sem lar, em situação de rua, com o projeto da Semam que busca o controle reprodutivo deles, realizando atendimentos clínicos, exames e castração de pets. Para o segundo semestre, a CLIVET abrirá as portas para toda a comunidade local com serviços acessíveis.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) realizou, nesta segunda-feira (10), a sua 278ª Sessão Plenária para debater assuntos administrativos e temas de interesse da classe. O encontro contou com a presença de diretores e conselheiros.
Entre as pautas apreciadas estiveram a minuta do Conselho Federal de Medicina Veterinária que regulamenta o processo de criação e atualização de resoluções a partir de demandas internas e externas. Também foi aprovada a realização da 279 ª Sessão Plenária Ordinária no Parque de Exposição de Campina Grande no mês de maio.
Foram analisados ainda casos de inscrições primarias e secundárias, transferência do CRMV e cancelamento e reativação de inscrição e avaliados Registro de Pet Shop, de Consultório Veterinário, de Vaquejada e de estabelecimento. A plenária analisou o projeto de implementação de esterilização de animais no município de Mari.
No Abril Laranja, mês de prevenção da crueldade contra animais, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a importância da implantação de projetos de controle populacional de animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que são 200 milhões de animais em situação de rua no mundo inteiro, sendo 30 milhões no Brasil. Já o estudo da American Humane Association mostra que um casal de cachorros pode originar em sucessivas gerações 80.399.70 filhotes em um período de 10 anos.
Além de serem alvos da crueldade, esses animais em situação de rua podem afetar a saúde humana, através da proliferação de doenças. Existem mais de 200 tipos de zoonoses e 60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais. Todo ano, cerca de dois milhões de pessoas morrem devido à zoonoses negligenciadas. Os dados são do documento “Prevenir a Próxima Pandemia: Doenças Zoonóticas e Como Quebrar a Cadeia de Transmissão” da ONU.
“Castração evita doenças, combate crueldade e reduz número de animais abandonados. O Conselho Regional de Medicina Veterinária sempre incentiva projetos de controle populacional de animais. Estamos de portas abertas para prestar informações e orientar como os municípios devem proceder para a implantação desses projetos, que precisam ter a nossa aprovação”, disse o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
A Lei 13.426/17 estabelece que municípios deverão adotar políticas de controle de natalidade de cães e gatos, por meio de castração ou por outro procedimento que garanta eficiência, segurança e bem-estar ao animal. Já a Resolução Conselho Federal de Medicina Veterinária n° 962/2020 normatiza os procedimentos de contracepção de cães e gatos em Programas de Educação em Saúde, Guarda Responsável e Esterilização Cirúrgica com a Finalidade de Controle Populacional
José Cecílio detalha que os principais passos para implantar projeto de Controle Populacional de Animais são os seguintes: as ações devem ser vinculadas a entidade ou instituição de utilidade pública, faculdade de Medicina Veterinária ou órgão público, deve ser elaborado por médico-veterinário responsável técnico devidamente registrado e deverá ter tempo estabelecido de duração do projeto.
Além disso, é preciso mostrar a estrutura disponível, descrever como será feita a seleção dos animais, bem como o procedimento de pré, trans e pós-operatório, apresentar dados da população, quem vai custear e onde serão feitas as cirurgias.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) lamenta o falecimento do médico-veterinário José Saraiva Neves.
Ele tinha 74 anos e era professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba. Foi presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado no período de 2001 a 2007.
O CRMV-PB externa votos de pesar e se solidariza com a família neste momento de dor. Destaca a trajetória José Saraiva Neves e afirma que ele deixa um legado e trabalho e dedicação à profissão.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou da inauguração da Clínica-Escola de Medicina Veterinária das Faculdades Nova Esperança (Facene e Famene), em João Pessoa, nesta terça-feira (4).
José Cecílio destacou a importância da inauguração da estrutura e afirmou que ela vai colaborar para a formação dos futuros profissionais. “Enquanto Conselho estamos chegando junto das faculdades para contribuir com o processo de formação ensino e aprendizagem”, disse.
O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Facene/Famene, professor Atticcus Tanikawa, destacou que a inauguração da clínica-escola é um sonho realizado e disse que a missão é que ela possa atender a comunidade e se tornar referência nacional.
Com a chegada da Páscoa, muitas pessoas presenteiam familiares e amigos com chocolates, pelúcias e com coelhos de verdade. No entanto, essa prática pode ser extremamente prejudicial. Coelhos necessitam de cuidados especiais e 40% deles acabam sendo abandonados em parques, praças e terrenos. Por isso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) alerta que na hora de adotar ou adquirir um animal é necessário observar que trata-se de um ser vivo, que exige cuidados e que acarreta custos.
A ONG Adote um Orelhudo aponta que a partir de 60 a 70 dias após a Páscoa aumenta o número de coelhos abandonados e destaca que quatro em cada dez coelhos que são presenteados acabam sendo abandonados, o que equivale a 40%. A entidade relata que no início tudo é novidade, mas depois se torna responsabilidade cuidar do animal e tudo desaba. As pessoas acabam abandonando.
Os coelhos precisam de um ambiente adequado, uma dieta equilibrada e são necessárias visitas regulares ao veterinário. Durante este período, muitas pessoas acabam adquirindo coelhos sem saber o que fazer com eles após a Páscoa. Os animais acabam sendo negligenciados, abandonados ou soltos na natureza, o que pode causar sérios danos ao ecossistema local.
A médica-veterinária de pets não-convencionais, Lilian Eloy, reforça que coelhos são animais que precisam de cuidados diários, consultas veterinárias frequentes, bem como o manejo correto. “Se quiser dar um coelho de presente nesta Páscoa, que seja um coelho de chocolate ou de pelúcia”, orientou.
Lilian Eloy destaca que se ainda assim você estiver pensando em adotar um coelho, é importante lembrar que eles não são brinquedos ou objetos de decoração. Eles são seres vivos que exigem muito cuidado e responsabilidade. “É preciso estar disposto a cuidar do animal durante toda a sua vida, garantindo seu bem-estar e qualidade de vida”, ressaltou.
Símbolo da Páscoa – O Coelho é um dos símbolos pascais por representar a fertilidade, o nascimento e a esperança da vida. Essa figura se estabeleceu como símbolo da Páscoa (celebração cristã que comemora a ressurreição de Jesus Cristo) a partir do século XIX e, atualmente, é conhecida por trazer os ovos de chocolate para as crianças.
Alguns povos antigos relacionavam este animal com a chegada do fim do inverno e começo da primavera, como um simbolismo do “renascimento da vida”. Os coelhos eram os primeiros animais a abandonarem as suas tocas quando a primavera começava. Os coelhos só passaram a representar um símbolo da Páscoa no Brasil no final do século XVII, trazidos pelos imigrantes alemães.
As chuvas que assolaram o Litoral Norte do estado de São Paulo, em fevereiro; os incêndios no Pantanal matogrossense e sul-matogrossense, em 2020; os rompimentos das barragens de rejeitos nas cidades mineiras de Brumadinho, em 2019, e Mariana, em 2015; esses são alguns dos episódios de desastres em massa, de causas naturais ou gerados por ação humana, que exigiram planos de ação imediatos para o resgate da fauna naquelas localidades.
Foi pensando justamente na estruturação desses planos que o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou, na quarta-feira (29), a Resolução CFMV nº 1.511/2023, que estabelece as diretrizes para a atuação de médicos-veterinários e zootecnistas em desastres em massa envolvendo animais domésticos e selvagens.
A normativa, que prevê os aspectos técnicos, operacionais e éticos desse tipo de atuação, apresenta as orientações para o profissional quanto à organização e ao atendimento clínico dos animais no momento do desastre, bem como o encaminhamento para clínicas ou hospitais veterinários, caso necessário.
A atuação de médicos-veterinários e zootecnistas nesses episódios deve ser realizada em sinergia com o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), além de seguir os preceitos dos manuais expedidos e disponibilizados pelo conselho federal e dos atos e regulamentos emitidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), conforme a norma.
Para a médica-veterinária, Laiza Bonela Gomes, presidente da Comissão Nacional de Desastres em Massa Envolvendo Animais (CNDM/CFMV), a resolução traz um ponto fundamental para a atuação dos profissionais, que deve ser hierarquizada, disciplinada e coordenada.
“A atuação dos médicos-veterinários e dos zootecnistas não deve mais ocorrer de maneira isolada ou independente dos outros envolvidos na gestão do incidente. Temos a clareza de que esse modo de operação permitirá que a participação nos desastres seja cada vez mais técnica, ética, profissional e exitosa para todos os envolvidos: pessoas, meio ambiente e, sobretudo, os animais”, ressalta a presidente da comissão.
Médicos-veterinários e zootecnistas voluntários
Ainda de acordo com a normativa, os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) poderão criar um banco de cadastro para médicos-veterinários e zootecnistas que desejarem se voluntariar para atuar nas ações de resgate de animais, o qual será compartilhado com as autoridades, os órgãos e as entidades responsáveis pelo comando do incidente.
No entanto, Laiza destaca que é recomendado que esses profissionais conheçam as normativas ambientais federais e estaduais, no que se refere ao manejo de animais domésticos e silvestres, e busquem treinamento específico, como o curso básico do SCI.
“Trabalhar em incidentes de desastres é sempre desafiador e complexo, em virtude dos inúmeros fatores envolvidos e da interação entre esses fatores. Dessa forma, um dos pontos mais relevantes da normativa é gerar responsabilidade profissional perante as ações, omissões e decisões nos cenários de desastres”, afirma a presidente da CNDM/CFMV.
A médica-veterinária chama atenção, ainda, para a tutela dos animais silvestres que compõem a fauna nativa, que é de responsabilidade do Estado (União, estados, Distrito Federal e municípios). “É importante que os profissionais tenham os órgãos ambientais como parceiros, inclusive saibam quais são os centros de triagem e reabilitação mais próximos do local do incidente”, esclarece.
A partir da publicação da normativa, a comissão nacional pretende promover capacitações teórico-práticas para as comissões regionais, com o intuito de munir e preparar os profissionais para que atuem frente aos desafios inerentes às situações de desastres.
A realização de reuniões periódicas com órgãos oficiais e a mobilização para que os regionais formem suas próprias comissões fazem parte das ações previstas pelo grupo, visando estabelecer uma relação intersetorial para viabilizar as ações em situação de desastres que envolverem animais.
“Acreditamos firmemente que a resolução, aliada ao Plano Nacional de Contingência, subsidiará as ações e tornará as intervenções mais céleres, assertivas, padronizadas, técnicas e alinhadas aos órgãos oficiais que atuam nos cenários de desastres”, pondera a presidente da CNDM/CFMV.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) irá promover uma palestra on-line sobre a emissão de Certificado Veterinário Internacional para cães e gatos, na próxima quarta-feira(29), que será ministrada pela professora Márcia Martins Lopes.
Com apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), a palestra terá como objetivo esclarecer dúvidas frequentes acerca do certificado e debater a sua importância para a segurança animal e humana.
O Certificado Veterinário Internacional (CVI) é um documento emitido pelo MAPA que atesta a saúde dos animais e sua conformidade com os requisitos veterinários exigidos pelo país de destino. Esse certificado é reconhecido internacionalmente e serve para garantir que os animais possam ser recebidos no território sem oferecer riscos à saúde local.
Cada país tem sua própria legislação para receber animais em suas regiões, visto que os animais que não são levados ao médico-veterinário para manter a rotina de vacinas e exames atualizados, podem ser vetores de doenças e zoonoses que já são controladas ou até erradicadas de outros países.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) iniciou, na segunda-feira (27), um programa de treinamentos para os fiscais, visando o melhor desenvolvimento do setor e a implantação da nova ferramenta de trabalho, o Sistema de Fiscalização (Inofisc). A capacitação será finalizado na próxima sexta-feira (31) e vem sendo ministrada pela médica-veterinária Raquel de Sousa Braga.
Neste primeiro dia, o treinamento foi direcionado ao coordenador do setor, Andrei Felipe, com aplicação de questionários e bate-papo sobre as legislações e resoluções do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Na terça-feira (28), será realizado um planejamento e estratégias da fiscalização, bem como fiscalização do profissional.
Nos últimos dias, o treinamento será com os demais fiscais do setor. Serão aplicados questionários acerca da função desempenhada por eles, assim como registros da atividade fiscalizatória, razão de existir do CRMV e postura assertiva do fiscal.
Além disso, será discutida a implantação da nova ferramenta de trabalho, o Inofisc, um novo procedimento de fiscalização que irá substituir a utilização de papéis por tablets. Essa nova ferramenta promete agilizar e modernizar as práticas do trabalho no dia a dia, além de promover uma maior sustentabilidade ambiental.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (24), a entrega de carteiras para novos profissionais veterinários e zootecnistas. Antes da solenidade, foi realizada uma palestra sobre media training: comunicação assertiva para veterinários e zootecnistas, ministrada pela jornalista Marly Lúcio. Os debates contaram com a presença de alunos do curso de medicina veterinária do Unipê.
A tarde de eventos foi iniciada com a palestra sobre de comunicação assertiva para veterinários e zootecnistas, conduzida pela jornalista e sócia da Múltipla Comunicação Integrada, Marly Lúcio. “É necessário que como profissionais, saibamos nos posicionar. Dessa forma, abordamos esse tema com os novos profissionais e estudantes”, destacou a jornalista.
Marly explicou que a comunicação assertiva é de grande importância em todas as áreas que prestam serviços ou não, e na medicina veterinária e zootecnia este comportamento também é essencial para assegurar uma melhor interação com clientes e população em geral.
Após a palestra, o presidente do CRMV-PB, José Cecílio, juntamente com o vice-presidente, Adriano Fernandes, conduziram a solenidade de entrega de carteiras profissionais aos novos médicos-veterinários e zootecnistas.
Visita – Durante a solenidade da entrega das carteiras, José Cecílio destacou a importância da visita dos alunos do Unipê ao Conselho. “Estamos trabalhando para ampliar as relações entre o CRMV-PB e as academias, na busca de estreitar as relações na expectativa de fortalecer os cursos e garantir novas experiências na carreira acadêmica e profissional dos alunos”, afirmou.