O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) realizou no dia 24/02 fiscalização no Canil Municipal de Emas-PB, a pedido do Ministério Público do Estado da Paraíba.
Foi constatado que não há sinais de maus tratos e embora o recinto seja pequeno, por ser recente e provisório, possui abrigos do sol e da chuva, alimento, água e higienização adequada do local, além de cuidados veterinários.
Toda a documentação para registro do canil e do RT foi deixada para que sejam feitos os ajustes necessários.
Estavam presentes durante a fiscalização o Zoot. Tarsys Veríssimo, presidente da Comissão Regional de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal do Regional, o Méd. Vet. Wilson Wouflan, conselheiro do CRMV-PB e o fiscal Pedro Marcelino.
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Vida Selvagem é celebrado em 3 de março. Neste ano, a data tem o tema “Florestas e meios de subsistência: sustentando as pessoas e o planeta“, uma forma de destacar o papel central de florestas, espécies florestais e serviços de ecossistemas na manutenção dos meios de subsistência de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo e, particularmente, de comunidades indígenas e locais com laços históricos com áreas florestais e adjacentes.
Nesta data, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) reforça a importância do papel dos profissionais que atuam no cuidado e preservação da vida selvagem, colaborando com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Evento Global Virtual
Em razão da pandemia ocasionada pela covid-19, a celebração do Dia Mundial da Vida Selvagem será com um evento on-line gratuito, hoje, às 10 horas. Com representantes dos estados-membros da ONU, organizações do Sistema das Nações Unidas e dos acordos ambientais multilaterais, sociedade civil e setor privado, o evento terá uma série de discussões dedicadas ao tema da data para este ano.
A proposta para o Dia Mundial da Vida Selvagem está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1, 12, 13 e 15 da ONU e seus compromissos abrangentes para aliviar a pobreza, garantir o uso sustentável dos recursos e conservar a vida da terra. O evento virtual será transmitido ao vivo para o público no link do YouTube.
Assessoria de Comunicação do CFMV com informações da ONU
Nos dias 24 e 25 de fevereiro o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), realizou o Curso Básico de Responsabilidade Técnica online, para profissionais e acadêmicos da Medicina Veterinária e da Zootecnia.
Ética e Responsabilidade Civil, foi o tema da palestra ministrada pelo assessor técnico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Méd. Vet. Fernando Zacchi, que abordou sobre a necessidade do fortalecimento no que tange à conduta ético-moral quando da execução e prestação dos serviços, pontuou algumas condutas éticas que o Responsável Técnico (RT) deve ter e chamou a atenção em relação as implicações que o profissional pode responder tanto associadas ao conselho profissional, quanto nas esferas penal, cível e criminal, podendo em alguns casos, ter a perda do direito de exercer a profissão.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde foi tema apresentado pelo Méd. Vet. Andreey Teles que falou sobre a legislação que normatiza a criação de manuais de normas e condutas relacionadas ao gerenciamento de resíduos, segregação, acondicionamento, armazenamento e destinação final, alertando para os cuidados no momento da escolha e contratação da empresa especializada coletora dos resíduos, trazendo exemplos encontrados no dia-a-dia.
Outros temas abordados durante o curso foram: Responsabilidade Técnica X Publicidade, ministrado pelo Méd. Vet. Wilson Wouflan, que ressaltou os cuidados que o RT tem que ter em relação as publicações em meio digital seguindo as resoluções. O papel do RT nos esportes equestres, ministrado Méd. Vet. Leopoldo Mayer e O papel do Médico-Veterinário e do Zootecnista na produção de Carcinicultura, ministrado pelo Zoot. Max Chateubriand.
“O curso de RT sempre é um evento especial, um momento de muita troca e aprendizado, palestras e debates atuais e enriquecedores para os profissionais que estão entrando no mercado de trabalho e também para aqueles que estão se atualizando”, conclui a presidente da Comissão Regional de Fiscalização e Responsabilidade Técnica do CRMV-PB, Nina Toralles.
Os fiscais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), Pedro Marcelino e José Leandro, receberam a carteira de identificação funcional do Sistema CFMV/CRMVs.
O documento é instituído por resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e promove ao fiscal o exercício da sua atividade sem que haja dúvidas quanto a veracidade da sua atuação na autarquia federal.
“Esse documento é de extrema importância para a atuação dos fiscais e para a segurança dos profissionais e empresas que recebem a fiscalização do CRMV-PB, resguardando-os de possíveis fraudes”, ressalta Pedro.
O documento apresenta nome completo do fiscal, foto, assinatura do presidente do CRMV e deve ser solicitada a qualquer momento ao servidor.
A pandemia de covid-19 mostrou a necessidade mundial de procedimentos ainda mais rigorosos de fiscalização higiênico-sanitários dos alimentos de origem animal. Diante desse panorama, reitera-se a posição do Sistema CFMV/CRMVs quanto à necessidade imprescindível da atuação exclusiva do médico-veterinário como responsável técnico-sanitário da indústria de alimentos para garantir aos cidadãos brasileiros alimentos saudáveis e livres de toda e qualquer contaminação, seja física, química e, principalmente, biológica.
As ações precursoras da Vigilância Sanitária brasileira remontam ao ano de 1808. A chegada da família real em terras brasileiras iniciou a preocupação com vetores transmissores de doenças, até chegar aos cuidados sanitários com alimentos que temos hoje. Por isso, já sabemos que modificar as estruturas técnica e legal de produção de alimentos – com o intuito de criar reserva de mercado para profissões sem as qualificações adequadas para responder tecnicamente pela sanidade de produtos de origem animal – vai resultar em problemas sanitários que podem ocasionar a morte de pessoas que julgavam estar protegidas pelo Estado.
Responder sanitariamente pela qualidade da carne na indústria de manipulação de produtos de origem animal, mesmo esta tendo sido inspecionada oficialmente em sua origem, não se resume a entender aspectos físico-químicos, como alterações de pH, de consumo de glicogênio muscular, em que há produção de ácido lático a partir da glicólise, por exemplo. Para compreender toda essa questão, precisamos enfatizar que somente as boas práticas de fabricação não garantem um produto com qualidade sanitária. Existem, por exemplo, alterações cadavéricas, produção de toxinas e de fatores de crescimento tumoral que só são reconhecidos pelo profissional médico-veterinário.
Assim, para que se possa oferecer carne de qualidade, e não cadáver animal para consumo humano, existe um processo complexo de conversão do músculo em carne, o qual envolve ações para além das alterações no metabolismo celular e na estrutura proteica. Mesmo uma carcaça devidamente inspecionada pode conter pequenos nódulos internos detectáveis apenas na hora do corte e processamento cárneo. Isso não ocorre por falha na inspeção, mas porque ela não pode ser minuciosamente fracionada durante o processo de abate. O fato é que esses pequenos nódulos liberam fatores de crescimento tumorais de poder carcinogênico que não podem ser desnaturados no processo de inativação pelo calor. Só o médico-veterinário tem o conhecimento técnico para reconhecer as características anatomopatológicas de uma estrutura nodular, como a especificada, e assim condenar ou não a peça cárnea. O resultado dessa ação é mitigar o risco à sociedade, oferecendo um produto de qualidade que não causará danos à saúde dos cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.
O rigormortis, a queda do pH, a glicólise e esgotamento das reservas de Adenosina trifosfato (ATP) representam também situações de vacâncias periciais no post-mortem. Em especial, quando se faz a abertura e inspeção sistemática de órgãos, cavidades e sistemas de animais saudáveis, o simples contato de carcaças com bactérias saprófitas da flora intestinal desses animais, por exemplo, pode carrear toxinas bacterianas que igualmente não são inativadas pelo calor. Se o responsável técnico-sanitário não souber identificar essas situações, pode haver um processo inflamatório no consumidor que ingerir esse produto de origem animal, podendo gerar como uma das consequências clínicas a paralisação de suas artérias, deixando-as enrijecidas e incapazes de conduzir o sangue pelo corpo, levando à morte por choque hipovolêmico ou por choque anafilático.
Deixar de exigir a presença de um responsável técnico médico-veterinário para controlar produtos cárneos nas indústrias poderá causar graves problemas sanitários na população, os quais são capazes de se tornar epidêmicos. Reiteramos que a carne saudável, rica em proteínas e imune de contaminação pelo tratamento adequado dos animais e pelo eficaz controle higiênico-sanitário em todas as etapas de sua produção cumpre seu papel de nutrir e garante a preservação da saúde da população.
O trabalho técnico-pericial do médico-veterinário dentro da indústria de carne vai além de cumprir as etapas tabuladas de boas práticas de higiene de fabricação. Só o médico-veterinário é capaz de identificar processos patológicos que podem resultar em problemas sanitários sérios de ordem local, nacional ou pandêmica.
A missão do CFMV e dos CRMVs é continuar defendendo a sociedade e exigir que animais e produtos alimentares de origem animal só sejam comercializados após a análise técnico-sanitária de um médico-veterinário.
Ana Elisa Almeida, CRMV-BA nº 1130 – Vice-presidente do CFMV;
Wirton Peixoto Costa, CRMV-RN nº 0309 – Conselheiro federal suplente;
Gerard Vicente Dantas de Medeiros, CRMV-RN nº 0324 – Conselheiro efetivo do CRMV-RN.
Dia 25 de fevereiro foi definido como o Dia do Agronegócio. De acordo com o Balanço Comercial do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), este setor da economia somou, em janeiro deste ano, US$ 5,66 bilhões em exportações. Um dos seus principais ramos é o de carnes, que representa 20,25% do faturamento total do setor.
A Medicina Veterinária e a Zootecnia fortalecem o agronegócio, que responde por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs) reconhecem a relevância do setor, que ostenta dados significativos. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a alta esperada para as exportações de 2021 poderá alcançar até 10%, com total de 1,1 milhão de toneladas. No mercado doméstico, a oferta poderá chegar a 3,32 milhões de toneladas, saldo até 3% maior que as projeções para 2020. O consumo per capita poderá apresentar alta de até 2%, chegando a 15,6 quilos.
Por esses e outros motivos, o CFMV parabeniza todos os profissionais do setor que mais cresce no Brasil.
Assessoria de Comunicação do CFMV com informações do Mapa e da ABPA
Entidades alegam importância dos profissionais que representam para saúde; parte das categorias, no entanto, prefere aguardar para priorizar grupo de risco
Enfermeira aplica dose de vacina contra o coronavírusFoto: Johanna Geron/Reuters
O Brasil aplicou mais de sete milhões de doses da vacina contra a Covid-19 após aproximadamente um mês de campanha de imunização no país. Nesta largada, o programa tem como grupos prioritários profissionais de saúde, idosos e populações tradicionais – os critérios são níveis de exposição e risco diante da doença.
Mas dentro do campo da saúde, que reúne diversas especialidades, há controvérsia sobre qual deve ser a abrangência dessa prioridade.
A orientação do Programa Nacional de Imunização é foco nos profissionais que atuam na linha de frente contra a Covid-19, com alto nível de exposição ao vírus. A realidade, porém, traz vários relatos de categorias que integram esse segmento, mas não estão no front do combate à pandemia.
Psicólogos, educadores físicos, nutricionistas, médicos veterinários, dentistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são algumas das categorias que se enquadram nos relatos.
Até o momento, não há números exatos de quantos profissionais estão nessa situação. Os respectivos conselhos profissionais, questionados pela CNN, não souberam informar quantos de seus associados se imunizaram, mas defendem que estes sejam incluídos e vacinados. A justificativa são elementos e práticas concernentes a suas especialidades.
O Ministério da Saúde, também questionado, não se manifestou até a publicação desta reportagem.
O que dizem os conselhos
As categorias citadas acima são organizadas em conselhos profissionais, que regulamentam e representam a profissão.
Em contato com a CNN, os conselhos federais defenderam a aplicação da vacina nesses profissionais, mas em alguns casos ponderaram que a aplicação ocorra de forma coerente, dando prioridade aos grupos de risco.
Das entidades procuradas, apenas o Conselho Federal de Psicologia (CFP) não respondeu aos questionamentos da CNN.
Educação Física
O Conselho Federal de Educação Física (Confef) afirmou que segue as orientações do governo federal, que considera trabalhadores dos serviços de saúde “todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais”.
O Confef argumenta ainda “que o profissional de Educação Física possui formação para intervir em contextos hospitalares, em níveis de atenção primária, secundária e/ou terciária em saúde”.
Questionados sobre em que casos a categoria deve se vacinar em caráter de prioridade, o Conselho informou que “nos casos em que se cumpram os requisitos descritos no Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, e/ou, quando houver, do plano regional de vacinação”.
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
O posicionamento do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), enviado à CNN, é o de que todos os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais sejam inseridos na primeira fase da vacinação, uma vez que, de acordo com o Conselho, são profissionais de primeiro contato, que atuam em hospitais, clínicas, atendimento domiciliar, asilos, entre outros.
“Para o COFFITO, este entendimento justifica-se pelo fato de que estes profissionais atendem pessoas com diversas enfermidades e comorbidades, muitas delas também enquadradas nos grupos de risco, como idosos, deficientes, e pacientes oncológicos, por exemplo”.
Para o presidente do COFFITO, Roberto Mattar Cepeda, os profissionais de saúde, em especial os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que seguem atendendo seus pacientes “não se eximiram das suas responsabilidades e colocaram a vida do outro em primeiro lugar, portanto, agora, está nas mãos do governo retribuir este ato e permitir que todos tenham acesso à imunização”.
Medicina Veterinária
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou seu posicionamento na página oficial da categoria.
“Devem ser vacinados aqueles que atuam em diversas frentes e estão inseridos nas clínicas, hospitais, defesa sanitária, desempenhando atividades como a gestão até a vigilância de zoonoses, vigilância ambiental em saúde, epidemiológica e sanitária, o que os torna mais suscetíveis à doença”.
Mesmo com o incentivo à vacinação para veterinários, o Conselho pondera que deve ser considerada a disponibilidade das doses de vacina e a adequação de acordo com a realidade local.
“O Informe Técnico do Ministério da Saúde, enviado aos secretários estaduais de saúde e ao CFMV, em janeiro, aborda o escalonamento dos grupos prioritários para vacinação, conforme a disponibilidade das doses de vacina, sendo facultado a estados e municípios a possibilidade de adequar a priorização de acordo com a realidade local”.
O conselho que representa os veterinários ressalta ainda a recomendação do Ministério da Saúde, para que seja solicitado documento que comprove o vínculo ativo do trabalhador com o serviço de saúde no ato da vacinação.
Nutrição
A orientação do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) é para que todos os profissionais desta categoria se vacinem, desde que as vacinas estejam disponíveis. “Isso vale para os profissionais da linha de frente e os que estão atuando na atenção primária, média e alta complexidade. Tanto na rede pública como na suplementar”.
O CFN destacou que há mais de 160 mil nutricionistas no Brasil e que o profissional atua em todas as frentes de assistência à população. “Mesmo no ambulatório ou na produção, o nutricionista está exposto à contaminação pelo contato direto com o paciente/público. E, também, se estiver contaminado (assintomático), pode expor o paciente/público que assiste”.
“O Conselho Federal de Nutricionistas entende que a vacinação dos profissionais da área de saúde deve ser prioritária, independente da área de atuação. Lembramos que o profissional de saúde, inclusive o nutricionista, mesmo se não estiver atuando na linha de frente, pode ser convocado a qualquer tempo para atuar no combate a pandemia”, afirmou o CFN à CNN.
Odontologia
O Conselho Federal de Odontologia (CFO) e os Conselhos Regionais de Odontologia afirmaram que “são incisivos na defesa e cobrança para a vacinação imediata dos Cirurgiões-Dentistas, Técnicos e Auxiliares da Odontologia nesta primeira etapa que contempla os grupos prioritários”.
“Desde o início da pandemia, 82% dos profissionais de Odontologia não interromperam o atendimento odontológico, pelo contrário, intensificaram os cuidados com a biossegurança para garantir total segurança à saúde dos pacientes nos procedimentos realizados. Por isso, a importância da vacinação desse grupo prioritário que, inclusive, foi reconhecido e convocado para o trabalho na linha de frente contra a Covid-19 no Sistema Único de Saúde”, disse o CFO à CNN.
O Sistema Conselhos de Odontologia ainda acrescenta que “está inconformado com a falta de celeridade e logística essenciais para imunização dos mais de 500 mil profissionais de Odontologia em pleno exercício em todo o país, seja na rede pública ou privada”.
A categoria destaca os riscos expostos aos profissionais durante a pandemia.
“É preciso evidenciar o risco de infecção viral predominante aos profissionais de Odontologia devido a procedimentos que envolvem comunicação face-a-face com pacientes e exposição frequente a saliva, sangue e outros fluidos corporais, bem como manuseio de instrumentos perfuro cortantes”, finaliza.
Quem não vai se vacinar agora
Apesar de já estarem aptos a serem imunizados, muitos profissionais optaram por esperar, uma vez que não se consideram pertencentes ao grupo de risco e não atuam diretamente na linha de frente contra a Covid-19.
A educadora física Ana Flávia Corrêa de Almeida, atua como professora de Cross Training em um centro de treinamento e como personal trainer, mas não irá tomar a vacina agora. Ela diz que se preocupa com a escassez da vacina para os grupos de risco.
“Eu tenho direito de tomar a vacina, por ser considerada da área da saúde. Optei por não tomar, eu quis deixar para as pessoas que eu considero parte do grupo de risco, como idosos, pessoas com patologias, doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer e pessoas com Aids”.
Educadora física Ana Flávia Corrêa optou por não se vacinar enquanto os grupos de risco não forem imunizadosFoto: Arquivo pessoal
A profissional destaca que acredita na eficácia da vacina e irá tomar assim que estiver disponível para todos os grupos.
“Professores estão mais na linha de frente do que os educadores físicos, por conta do contato com diversos alunos e eles não estão no primeiro grupo para tomar a vacina. Recentemente foram incluídos no próximo grupo, mas achei um descaso, uma vez que as aulas já voltaram”, diz Ana Flávia.
A também educadora física Alessandra Pereira afirma que não irá tomar a vacina por enquanto para que outros grupos mais expostos se protejam primeiro. “Optei por não tomar, para deixar para outras pessoas que mais precisam, inclusive a minha mãe, que não tomou ainda e gostaria muito que ela se imunizasse”.
A psicóloga Rita de Cássia Martins faz parte do time de profissionais da saúde que prefere aguardar para se vacinar, dando prioridade a outros grupos mais prioritários. “Irei tomar a vacina no período certo da minha idade, ou quando liberaram para pacientes em tratamento oncológico”, afirma a psicóloga, que se recupera de um câncer de mama.
Profissional de Educação Física, Alessandra Pereira vai aguardar pela vacina após grupos prioritários serem imunizadosFoto: Arquivo pessoal
Matthaws Rodrigues Walfall é médico veterinário e atua como ortopedista na área. Ele opina que demais profissionais que trabalham com ele também deveriam ter o mesmo direito de se vacinar, mas ainda não fazem parte do plano de imunização. Com isso, o veterinário prefere aguardar para se vacinar.
“Por motivo profissional não fiz quarentena, transitei por cidades, acredito que estive e estou em boa exposição, mas não tão diferente de outras pessoas como recepcionistas, auxiliares, seguranças, manobristas, auxiliares de limpeza, que comigo trabalham e lidam diariamente com exposição a possível contato com o vírus”, diz.
“Não vejo motivo para eu correr para ser vacinado, enquanto meu pai, de 68 anos, minhas tias e outras pessoas desse mesmo grupo ainda não foram vacinados. Os mesmos ainda trabalham em zona de risco. Nesse momento há um desespero da população em iniciar a imunização, mas as prioridades deveriam ser mais equilibradas com mais bom senso e empatia”, acrescenta Walfall.
A Associação Mundial Veterinária (WVA) anunciou a oferta de 80 bolsas de estudos a alunos de Medicina Veterinária de quatro regiões do mundo: América Latina, África, África do Norte/Oriente Médio e Ásia/Oceania.
Os interessados devem preencher o formulário de aplicação e enviar ao e-mail wva_assistant@worldvet.org até as 12 horas (horário de Bruxelas) do dia 15 de maio. O documento é oferecido nas versões inglês, francês e espanhol.
A relação dos alunos selecionados pelo Comitê da WVA será conhecida em 1º de setembro, no site da WVA, e nos canais de mídia da associação.
As bolsas são de US$ 2.500 (dois mil dólares e quinhentos dólares) cada, de um total de US$ 200.000 (duzentos mil dólares). Para se candidatar, o estudante deve ser cidadão de um dos países sob a cobertura do subsídio; estar cursando segundo ou terceiro ano; e estar inscrito em uma escola reconhecida de Medicina Veterinária em seu país. Para saber mais, clique aqui.
O projeto é uma parceria da WVA com a empresa MSD Animal Health. As indicações incompletas e recebidas após o prazo serão automaticamente rejeitadas.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV/PB) informa que, a partir desta segunda-feira (22) o expediente volta ao horário normal de funcionamento de segunda à sexta das 12 às 18h.
O Conselho orienta que os usuários continuem priorizando o atendimento por telefone, e-mail e whatsapp.
Caso você prefira o atendimento presencial, realize o agendamento prévio através dos nossos canais e o uso de máscara é obrigatório.
Dúvidas e informações (83) 3222-7980 | 3578 -7980 / whatsapp (83) 99985-3704 ou e-mail crmvpb@crmvpb.org.br
Até dezembro, o Grupo de Trabalho (GT) criado pela Portaria nº 10, de 8 de fevereiro de 2021 vai auxiliar o Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR) no mapeamento, análise e revisão de procedimentos de fiscalização. O grupo deve sugerir novas estratégias de fiscalização e auxiliar no planejamento e execução de treinamentos para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs).
O GT realizou sua primeira reunião, no dia 11 de fevereiro, com a presença da médica-veterinária Ana Elisa Almeida, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). “Por meio do NAR, queremos auxiliar os regionais em várias frentes, especialmente na fiscalização”, garante Ana Elisa. O grupo se encontrará novamente, nesta sexta-feira (19/2), por videoconferência, na qual deve concluir o planejamento de trabalho para 2021 e debater um modelo de questionário para que se faça um diagnóstico da situação da fiscalização nos regionais.
Segundo o coordenador do NAR, Igor Andrade, o objetivo do grupo é estreitar as relações com os CRMVs e buscar melhores alternativas para fiscalizar de forma eficiente e eficaz. “Além dos treinamentos, vamos trabalhar para padronizar a fiscalização no Sistema CFMV/CRMVs”, assegura Andrade, responsável pela presidência do GT.
O GT ainda conta com a participação de cinco médicos-veterinários, todos com experiência na atividade de fiscalização nos regionais: Ana Carolina Siqueira Gonçalves de Assis, fiscal do CRMV-MS; Fernando Zacchi, assessor da presidência do CFMV e ex-fiscal do CRMV-SC; Rafael Stédile, fiscal do CRMV-PR; Rafaela Carolina Lopes Assis Luns, fiscal do CRMV-MG; e Raquel de Sousa Braga, fiscal do CRMV-GO.