Novos médicos-veterinários participaram, nesta quinta-feira (11), da entrega de carteira profissional promovida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB). A solenidade, que foi realizada em Campina Grande, contou com a presença do presidente José Cecílio e foi conduzida pelo tesoureiro do Conselho, o médico-veterinário Wilson Wouflan.
Wouflan destacou que a Medicina Veterinária e a Zootecnia são profissões regulamentadas, que são regidas por legislação própria, em que os profissionais possuem deveres e garantias e têm suas atividades sob fiscalização.
Segundo o médico-veterinário, é de extrema importância conhecer o sistema CFMV/CRMV, pois ele rege o exercício da profissão, fiscalizando a atuação profissional com o intuito de proteger a sociedade.
Outro assunto abordado foi o Código de Ética. Ele afirmou que ao conhecer bem o documento, o profissional corre menos risco de responder a processos éticos, pois conhece as regras. Explicou que o documento acompanha a evolução da sociedade e passa por mudanças para se adaptar à nova realidade.
José Cecílio deu as boas-vindas aos novos profissionais e destacou a importância da profissão que eles agora passam a exercer. “Essa é uma profissão fundamental. Somos profissionais da saúde única e precisamos exercer nosso ofício com responsabilidade”, disse.
A Organização Mundial da Saúde estima que no Brasil existam cerca de 30 milhões de animais em situação de rua, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Em cidades menores o numero chega a 1/4 da população humana.
Neste 4 de abril, Dia Mundial dos Animais de Rua, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a necessidade de mais municípios implantarem programas de controle populacional de animais. “Além do bem-estar animal, estamos falando de uma questão de saúde pública, pois animais em situação de rua são vetores para proliferação de doenças que contaminam a população e que podem levar a morte”, disse o presidente da entidade, o médico-veterinário José Cecílio.
O presidente da Comissão Regional de Pequenos Animais do CRMV-PB, o conselheiro Altamir Costa, explica que a implantação de projetos de controle populacional de animais nos municípios é muito importante para redução da população de animais em situação de rua.
Na Paraíba, 13 projetos desenvolvem ações para garantir o controle populacional e evitar o aumento do abandono nas cidades. Eles funcionam em municípios através da castração, da prática de esterilização cirúrgica e ações educativas divulgando o conceito de posse responsável. Também existe o Paraíba Pet de autoria do Governo do Estado, aprovado recentemente.
Altamir Costa lembra que os programas devem seguir a Lei Federal 13.426/2017 e as resoluções do CFMV 1.275/2019 e 962/2010. Os projetos precisam da aprovação do plenário do Conselho, devem ser renovados anualmente e obrigatoriamente devem ter um médico-veterinário como responsável técnico (RT).
Abandono é crime – O abandono de animais é crime de maus-tratos, segundo a Constituição Federal e a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98. A legislação vale para animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, de pequenos, médios ou grande porte e prevê detenção de três meses a um ano e multa para quem pratica atos contra quaisquer tipos de animais. Uma nova Lei (14.064/2020), que ficou conhecida como Lei Sansão, aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos: 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.
Irregularidade – No mês de março, o CRMV-PB e a Polícia Ambiental realizaram em Salgado de São Félix uma operação que identificou um projeto irregular de castração de animais. Quatro pessoas, entre eles dois médicos-veterinários, foram multadas individualmente em R$ 10 mil pela prática de maus-tratos contra animais e conduzidos à Polícia Civil para abertura de inquérito.
Antes de castrar o animal, o CRMV-PB recomenda verificar se a iniciativa é legal, entrando em contato contato através do (83) 3222-7980.
Durante a Câmara Nacional de Presidentes (CNP) da gestão 2023/2026, realizada em Salvador entre os dias 2 e 5 de abril, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, marcou presença com propostas inovadoras visando benefícios para médicos-veterinários e zootecnistas.
Entre as propostas apresentadas pelo paraibano estiveram pagamento da anuidade proporcional, desconto regressivo por dois anos para os recém-inscritos e isenção de anuidade para os portadores de câncer.
“Com essa proposta buscamos proporcionar apoio social e alívio financeiro significativo para médicos-veterinários e zootecnistas portadores de câncer, permitindo que possam focar em sua saúde e recuperação sem se preocupar com questões financeiras”, argumentou.
No evento ainda foram debatidos temas como Registro e Responsabilidade Técnica em Farmácias de Manipulação, Banco de Sangue na Medicina Veterinária e Código de Processo Ético-Profissional. O objetivo do encontro é aproximar o Conselho Federal dos Conselhos Regionais e fortalecer o Sistema CFMV/CRMVs.
Pequeno, peludo, de orelhas grandes e olhos meigos, o coelho faz parte do imaginário das crianças durante a Páscoa, quando sua imagem estampa campanhas e produtos como quitutes e ovos de chocolate. Mas, a simbologia e apelo comercial podem gerar um aumento na procura pelos animais e terminar em abandono, maus-tratos, desassistência e até morte. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta, sobretudo aos pais, que coelhos não são brinquedos, nem presentes para crianças nessa data comemorativa.
“Na Páscoa, podemos presentear filhos, amigos e familiares com chocolate, pelúcias, objetos que remetam à data ou expressem carinho, mas comprar um animal sem critério pode trazer consequências negativas e gerar sofrimento ao pet”, ressalta o médico-veterinário José Cecílio, que é presidente do CRMV-PB.
Um levantamento feito pela ONG Adote um Orelhudo mostrou que, cerca de 60 a 70 dias após a Páscoa, cerca de 40% dos coelhos adquiridos nessa época são abandonados. Deixados em praças, parques ou lugares desertos, eles ficam suscetíveis a ataques de outros animais, doenças, acidentes e podem morrer de fome e desidratação.
Cecílio destaca que, como qualquer outro pet, o coelho requer atenção e cuidados especiais, devendo ser adquirido quando as pessoas realmente estiverem dispostas a fazer ajustes na rotina para receber o animal. Entre as medidas necessárias, estão a adequação do ambiente, com instalações amplas e adaptadas para que ele se exercite; visita regular a um médico-veterinário; acesso a jardins ou espaços abertos onde possam cavar e ter contato com a natureza.
“Levados pela data, propagandas e pedido dos filhos, muitos pais podem se sentir tentados a adotar ou adquirir um coelhinho, mas isso precisa passar por uma avaliação bem mais detalhada, e se for o caso, uma conversa com um profissional da medicina veterinária que possa orientar de forma clara”, pontua.
Com raiz cristã, o cardápio à base de peixe é tradição nacional na Semana Santa. Milhares de brasileiros saem de casa em busca do produto que irá compor seu prato, mas é preciso ter cuidado na hora de fazer a escolha. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) ressalta os cuidados que o consumidor deve ter antes de levar o produto para casa e alerta: consuma os alimentos com os selos dos órgãos de inspeção sanitária.
“Ao se deparar com esses selos (SIF, SIE, SIM ou SISBI), é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado, supervisionado e inspecionado por médicos veterinários, garantindo mais segurança no consumo. Esses profissionais atuam junto à Anvisa, Secretarias Estaduais de Saúde, Vigilância Sanitária Municipal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, e são os responsáveis para garantir que o pescado esteja sendo bem manipulado, conservado e não ofereça risco ao consumidor”, explicou o médico-veterinário César Calzavara.
Ele explica ainda que a inspeção de pescado costuma ser bastante ampla, a depender do tipo, espécie, origem e a forma como será utilizado, variando assim os padrões e controles específicos.
Garantia – A inspeção certifica a segurança daquele alimento. O peixe, assim como todos alimentos, podem transmitir doenças como parasitoses, intoxicações alimentares, infecções bacterianas e virais, entre outras. “Ao comprar um alimento com selo de inspeção, o consumidor adquire um produto que passou por profissionais especializados no assunto para assegurar sua segurança, para que toda a família possa comer uma boa comida sem preocupações”, detalhou.
Selos para procurar – Na hora de escolher o peixe em algum estabelecimento comercial, o comprador deve observar selos como o SIF (Serviço de Inspeção Federal), emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que garante que os produtos de origem animal atendam a padrões de qualidade e segurança alimentar estabelecidos pelo governo federal; o SIE (Serviço de Inspeção Estadual), emitido pelas Secretarias Estaduais de Agricultura, certifica produtos de origem animal dentro de cada estado brasileiro; o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), emitido pelas prefeituras municipais, e o SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), que é uma padronização de todas as anteriores, permitindo que produtores e agroindústrias que seguem padrões rigorosos de qualidade possam expandir sua atuação para além das fronteiras estaduais, podendo comercializar seus produtos em todo o território nacional.
“Ao se deparar com esses selos, é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado e inspecionado, garantindo mais segurança no consumo”, explicou.
Avaliação – Além dos selos, os sentidos humanos são extremamente valiosos na hora de avaliar o peixe. Seja pelo cheiro, olfato ou tato, é possível identificar sinais de cautela. O médico-veterinário indica que o consumidor procure por olhos brilhantes e salientes, guelras vermelhas e úmidas, pele brilhante e escamas firmemente aderidas. Por outro lado, ele deve evitar peixes com manchas escuras, odor desagradável ou aparência opaca. O aroma do peixe deve ser leve e suave, sem cheiro forte. A carne deve ser firme e elástica, ao invés de mole ou viscosa
“Peixes com aparência ruim, odor desagradável e textura excessivamente mole devem ser rejeitados”, explica o médico-veterinário César Calzavara, detalhando ainda que é importante escolher locais que prezem pela qualidade do peixe, com fornecedores confiáveis ou mercados de peixes bem estabelecidos. Os peixes frescos sempre devem estar resfriados, principalmente com uso de gelo e os congelados devem apresentar bom congelamento, com aspecto firme e sem excesso de água ou gelo no interior da embalagem.
“No mais, é importante dizer que o pescado é um alimento extremamente nutritivo, fonte de aminoácidos essenciais, gorduras boas para nossa saúde e proteínas de alta qualidade e digestibilidade”, sugeriu o profissional.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, está participando de uma capacitação para profissionais do Estado do Pará. O evento é voltado para discussão e aprimoramento de técnicas essenciais em resenha, pelagem e coleta.
O curso teve início na última terça-feira (19), com a parte teórica realizada nas instalações da sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA). Durante esta fase, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em resenha, pelagem e coleta, temas fundamentais para o desenvolvimento da medicina veterinária e da agropecuária como um todo. Os profissionais presentes ainda tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos, promovendo atualizações sobre as melhores práticas da área.
O médico-veterinário José Cecílio compartilhou sua expertise e experiência no campo, fornecendo orientações e perspectivas sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos profissionais da medicina veterinária no contexto atual.
“Foi muito enriquecedor dividir o conhecimento e também trocar experiências com os profissionais do Pará. Fiquei muito grato pelo convite e honrado por poder contribuir com a qualificação desses médicos-veterinários. Estou sempre à disposição para parcerias tão enriquecedoras”, pontuou José Cecílio.
A parte prática do curso foi realizada nesta quarta-feira (20), na Cavalaria da Polícia Militar, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de trabalho. Os profissionais colocaram em prática as técnicas aprendidas, desenvolvendo assim habilidades essenciais para o exercício da profissão.
O curso de Resenha, Pelagem e Coleta promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA) contou com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), reunindo profissionais em busca de aprimorar suas habilidades e conhecimentos em áreas-chave da medicina veterinária.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) emitiu uma nota de desagravo público em apoio aos médicos-veterinários Micaelly Kilvia de Oliveira Gomes Máximo, Giulliane Pereira Rodrigues, Letícia Ferreira do Nascimento e Rafael Lopes Barão. Este gesto vem em resposta a um incidente ocorrido em uma clínica veterinária, no qual os profissionais foram vítimas de agressões verbais e informações que não correspondem com a realidade no exercício de suas funções.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou nesta sexta-feira (8), a 289ª sessão plenária. A reunião debateu assuntos administrativos e temas de interesse da classe e contou com a presença de diretores e conselheiros.
Durante a reunião, foi aprovado o Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos-PB (Paraíba PET – Castramóvel) da Secretaria de Saúde de Estado da Paraíba. O conselheiro relator foi o médico-veterinário José Altamir Costa, que elogiou a elaboração do projeto e a qualidade de dados enviados.
“Os programas de controle populacional de animais precisam da aprovação do Conselho. Nós, como órgão consultivo, estamos sempre à disposição do poder público e entidades para auxiliar na elaboração. Estamos atuando ativamente para que mais cidades implantem programas de controle populacional de animais, pois além de diminuir o abandono e assegurar o bem-estar do animal, a ação evita a proliferação de zoonoses”, explicou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
Os diretores e conselheiros também aprovaram ‘Nota de desagravo’ em favor de veterinários que foram vítimas de notícia falsa e linchamento público nas redes sociais.
Na plenária ainda houve análise, apreciação, discussão e votação dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) esteve no município de São José de Lagoa Tapada para esclarecer dúvidas sobre programa de controle populacional de animais e falar da importância de expandir a iniciativa para municípios vizinhos. Também foi realizada visita ao Instituto Federal da Paraíba, em Sousa, para conhecer a estrutura e debater a possibilidade de ampliar parcerias para castração de animais.
O Conselho foi representado nesta agenda no Sertão paraibano pelo presidente José Cecílio. A reunião ocorreu atendendo a um pedido do prefeito de São José de Lagoa Tapada, Coloral, e também contou com a presença de secretários municipais.
São José de Lagoa Tapada desenvolve um programa de controle populacional com a realização de castrações na cidade de Sousa no Instituto Federal da Paraíba. A ideia é montar um espaço para que as castrações sejam realizadas no próprio município.
“Como órgão consultivo, sempre estamos à disposição das gestões municipais para levar informações e esclarecer dúvidas. Estamos atuando ativamente para que mais cidades implantem programas de controle populacional de animais, pois além de diminuir o abandono e assegurar o bem-estar do animal, a ação evita a proliferação de zoonoses”, disse.
Na Paraíba, 14 projetos desenvolvem ações para garantir o controle populacional e evitar o aumento do abandono nas cidades, através da castração, da prática de esterilização cirúrgica e ações educativas divulgando o conceito de posse responsável.
IFPB de Sousa – José Cecílio também visitou o IFPB de Sousa para saber mais sobre os procedimentos cirúrgicos de castração de animais, verificar a estrutura utilizada e ainda debater a possibilidade de expandir a parceria com outros municípios.
“Temos que estimular que mais prefeitos implantem programas ou firmem parcerias para castração de animais. Estamos falando de um problema de saúde pública, que precisa ser debatido com urgência para que a gente chegue a uma solução definitiva”, defendeu o presidente.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), nesta quinta-feira (29), promoveu Solenidade de Entrega de Carteiras no Centro Universitário Uninassau, em Campina Grande. A cerimônia foi conduzida pelo presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
O evento marcou a entrega de carteiras profissionais para os novos médicos-veterinários e zootecnistas, simbolizando o início de suas carreiras. Além disso, os profissionais da região que receberam e-mail do CRMV-PB puderam retirar suas carteiras físicas durante.
José Cecílio salientou a importância do conhecimento do sistema CFMV/CRMV para o exercício da profissão. O sistema é responsável por regular e fiscalizar a atuação dos profissionais, com o objetivo de proteger a sociedade.
O presidente também abordou o Código de Ética profissional, destacando que o conhecimento das normas é fundamental para evitar processos éticos: “O Código de Ética não se trata apenas de um conjunto de normas, mas sim de um guia que nos orienta na tomada de decisões, nos ajudando a lidar com os diversos dilemas éticos que podem surgir no dia a dia da nossa prática”, disse.
Cecílio também mencionou as diversas possibilidades de atuação para os novos profissionais, incluindo a responsabilidade técnica e orientou os profissionais sobre a atuação dos práticos.
“É importante ressaltar que a Medicina Veterinária é uma profissão complexa e exige conhecimento técnico e científico aprofundado. O exercício ilegal da profissão coloca em risco a vida dos animais, pois os “práticos” não possuem a formação e o conhecimento necessários para realizar diagnósticos precisos e prescrever tratamentos adequados.
Por fim, o presidente deu boas-vindas aos novos profissionais da Medicina Veterinária e Zootecnia. Em seguida, ele respondeu a perguntas feitas pelos presentes sobre a importância do pagamento da anuidade e do papel do Conselho de Classe na fiscalização da profissão.