O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou fiscalização nos parques de vaquejada Maria da Luz (Campina Grande), JB (Itatuba) e Atibaia (Gurinhém) para verificar se os locais estavam em condições para realização de eventos, além de averiguar a presença dos responsáveis técnicos (médicos-veterinários) e se eles estavam cumprindo as suas atribuições.
A inspeção foi realizada pelo coordenador do Setor de Fiscalização, Andrei Felipe, e o fiscal Pedro Marcelino. Eles foram até os parques verificar se há estrutura adequada para realizar o evento, se os médicos-veterinários (responsáveis técnicos) estavam presentes no local e cumprindo os horários corretos de acordo com o contrato.
Os três parques de vaquejada, segundo o coordenador do Setor de Fiscalização, apresentam todas as condições para realização dos eventos, pois nenhuma irregularidade foi encontrada.
Mudanças – O Setor de Fiscalização vem realizando ações mais educativas e orientativas. Além disso, criou uma padronização nos processos com informações sobre prazos e formas de apresentar defesa. A Fiscalização também passou a ter canal de diálogo com veterinários e zootecnistas para minimizar as dúvidas quanto ao procedimento de fiscalização.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) entregou a carteira profissional para 11 médicos veterinários. O documento oficializa o exercício da função, que é regulamentado pelo órgão de classe.
A cerimônia foi conduzida pelo presidente do CRMV-PB, José Cecilio, que ressaltou a postura ética e íntegra que os profissionais da área devem adotar na rotina das atividades. “Os médicos-veterinários são fundamentais para a saúde animal e humana. São profissionais de extrema importância, cuja conduta deve ser guiada pela ética”, disse.
O evento contou com palestra do coordenador de Fiscalização, o médico-veterinário Andrei Felipe, que pontuou os direitos e deveres da categoria, destacando o papel do Conselho em zelar pelo cumprimento do código de ética e também na defesa dos profissionais.
Andrei Felipe explicou quais serviços que são oferecidos pelo CRMV-PB e mostrou como funciona o serviço de fiscalização. Ele lembrou ainda que para abrir clínicas e outros estabelecimentos é preciso ter autorização do Conselho.
O rebanho caprino na Paraíba apresentou um crescimento 30,7% e o bovino de 13,1% em cinco anos, segundo o Boletim Técnico do Agronegócio Rebanhos da Paraíba produzido pela Usina de Dados do Sebrae-PB. Nesta sexta-feira (14), Dia Nacional da Pecuária, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a importância da medicina veterinária e zootecnia para crescimento do setor produtivo agropecuário.
O médico-veterinário e presidente do CRMV-PB, José Cecílio, que possui especialização em animais de grande porte, afirma que ao preservar a saúde e bem-estar dos animais e assegurar a produtividade dos rebanhos, se diminui o risco da transmissão de doenças ao homem e controla as condições de higiene em produtos destinados à alimentação.
Segundo destacou, todos os serviços prestados pelo veterinário e o zootecnista se relacionam à segurança alimentar, pecuária, pesquisa ou conservação da vida animal. Ele lembrou que para manter a qualidade do rebanho e dos produtos é fundamental ter a presença desses profissionais.
José Cecílio afirma que além do melhoramento genético e alimentação adequada do rebanho, é necessário prestar atenção na vacinação. “Um plano de vacinação é um componente essencial para a saúde do rebanho. Vacina não é despesa, é investimento” disse.
Já entre o rebanho ovino e caprino, o veterinário explica que a vacinação é uma das medidas sanitárias mais negligenciadas, pois não há vacinas obrigatórias para estes animais. “Mesmo não sendo obrigatório, é importante realizar a vacinação do rebanho para prevenir contra enfermidades, sobretudo, as vacinas contra clostridioses”, orientou.
Bem-estar – Os rebanhos precisam de uma nutrição adequada para se desenvolverem da melhor forma. “São essenciais água e alimentos frescos, de boa qualidade e em quantidades suficientes”, falou.
José Cecílio lembrou que o cuidado com o bem-estar do rebanho é fundamental e afirmou que animais estressados, doentes, em desconforto ou desnutridos expressam padrões hormonais fora do comum, o que pode interferir na qualidade do leite ou da carne produzidos.
Mais dados – A identificação da expansão do rebanho caprino sobre o território paraibano tem como referência o ano de 2016, quando o estado concentrava 566.153 mil animais, comparado ao ano de 2020, período que foi registrado o total de 739.915 cabeças. Já entre o rebanho bovino, eram 1.187.981 animais, aumentando para 1.344.094 cabeças.
Equinos – Já o rebanho de equinos segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, mantém crescimento e chegou próxima a 6 milhões de cabeças em 2020 no País. Na Paraíba, o crescimento foi de 1,7% em um ano.
Ter um pet filhote em casa é uma alegria, mas essas crianças peludas necessitam de cuidados específicos para uma boa qualidade de vida e a adaptação no ambiente que fará parte de sua rotina familiar. Para os pequenos é fundamental ter alimentação balanceada, brinquedos, rotina e assistência médica veterinária. No caso dos cachorros, por exemplo, a recomendação é que o filhote só saia na rua um mês após completar a vacinação.
As dicas são do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), o médico-veterinário José Cecílio, que neste Dia das Crianças (12 de outubro), traz orientações sobre os cuidados com os filhotes. Ele lembra que é fundamental manter a carteira de vacinação em dia e, no caso dos cachorros, o cronograma de vacinas inclui três administrações da V8 ou V10, que atuam contra parvovirose, parainfluenza, coronavírus e leptospirose.
José Cecílio recomenda que é de grande importância delimitar lugares específicos para o animal, pois assim ele aprenderá limites e ficará mais seguro dentro do seu lar. “É fundamental não deixar o filhote próximo a lugares que contenham objetos cortantes, fios elétricos, plantas que podem intoxicá-lo e brinquedos minúsculos, pois eles são muito curiosos e podem se machucar”, disse.
Outro fator de suma importância é levar o pet ao médico-veterinário, pois as consultas periódicas ajudam a prevenir doenças e deter possíveis comportamentos inadequados, além de fornecer as informações necessárias sobre alimentação e rotinas. ‘’A orientação médica e a vacinação correta nos animais, garantem a proteção com os pets’’, orientou.
Estimular a movimentação do pet é um método válido para o combate à obesidade. Além de contribuir para o desenvolvimento saudável, previne o tédio no dia a dia e aumenta a conexão entre tutor e animal. “Assim como as crianças humanas, os bichinhos precisam gastar a energia acumulada. Precisam brincar também para se desenvolver”, disse.
Alimentação – O médico-veterinário recomenda que o tutor delimite horários para a alimentação do animal e ofereça a quantidade correta de alimento. “Não deixe o comedouro exposto por muito tempo, pois o pet pode salivar no alimento e causar a proliferação de fungos e bactérias, fatores de risco para a saúde do bichinho. Além disso, ofereça a quantidade recomendada para o peso, raça e idade do filhote, pois isso vai evitar obesidade e falta de nutrição adequada”, falou.
Socialização – A socialização do pet com outros seres é um fator importante e requer cuidados especiais. “Colocar o pet em contato com humanos e outros animais influencia no comportamento diário dele e deve ser feita nos primeiros anos de vida do animal, sempre associando como algo positivo”, explicou.
Castração – A castração, segundo orientou, é essencial para a saúde do pet, pois previne diversas doenças, como aquelas ligadas à reprodução e o câncer de mama, tanto nos machos, como nas fêmeas, além de auxiliar no controle populacional e reduzir os casos de abandono de animais.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) vem realizando ações junto aos municípios no sentido de orientar e estimular o desenvolvimento de políticas de controle populacional de animais. Nesta terça-feira (11), integrantes do setor de fiscalização e o presidente da entidade, José Cecílio, realizaram ações nos municípios de Sumé, Monteiro e Coxixola.
Em Sumé, o CRMV-PB foi acompanhar de perto a implantação do projeto de controle populacional que vem sendo desenvolvido pelo município, além de levar orientações para adequação e regularização do Castramóvel, que só pode funcionar com o aval do Conselho.
A equipe também esteve em Coxixola. Lá fiscalizou o centro cirúrgico construído e equipado para desenvolver uma política municipal de controle populacional. Todo o equipamento público encontra-se em conformidade com as normas.
Já em Monteiro, o setor de fiscalização foi averiguar denúncia do Ministério Público Estadual (MPPB) sobre irregularidades no Centro de Zoonoses, que estaria realizando castração de animais sem estrutura adequada. Foram detectados alguns problemas que constarão em um relatório que será encaminhado ao órgão ministerial.
“Nós estaremos cada vez mais presentes nos municípios paraibanos. Levando informações e orientações e estimulando ações como políticas de controle populacional, pois são ações de saúde pública e ainda colaboram com o combate ao sofrimento animal”, disse José Cecílio.
Dados – A Paraíba tem 80,5 mil cachorros e gatos em situação de rua, de acordo com a estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que há um animal para cada cinco habitantes no país, e desse número, 10% se encontram em situação de abandono.
O Setor de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) conta com um novo coordenador, o médico-veterinário Andrei Felipe. Ele destacou que a missão é realizar ações educativas, ampliar o número de fiscalizações e padronizar as informações.
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, destacou que a orientação é que o Setor desenvolva ações educativas, inclusive usando as redes sociais e e-mail marketing do Conselho com essa finalidade. “Queremos chegar perto da classe e oferecer todas as orientações e informações necessárias”, disse.
Andrei Felipe explicou que se adequando a uma tendência nacional, implantou uma fiscalização mais educativa e orientativa. Outra ação foi estabelecer metas, ampliando o número de fiscalizações mensais e criar uma padronização nos processos com informações sobre prazos e formas de apresentar defesa.
“Durante as fiscalizações, nós passamos a fazer a distribuição do termo de orientação com os prazos de recurso de defesa dos autos de infração e multa. Nossa intenção não é punir e sim orientar e educar para que as adequações sejam feitas”, destacou o novo coordenador, lembrando que o setor também agora faz o acompanhamento diário dos prazos de recurso de defesa.
Além da divulgação de informações e orientações, o Setor de Fiscalização passou a ter canal de diálogo com veterinários e zootecnistas para minimizar as dúvidas quanto ao procedimento de fiscalização.
Novo coordenador – Andrei Felipe é médico-veterinário com especialização em Defesa, Higiene e Inspeção de produtos de origem animal. Ele é mestre em nutrição e doutor em Biotecnologia.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (7), a sua 272ª Sessão Plenária para debater assuntos administrativos e temas de interesse da classe. O encontro contou com a presença de diretores e conselheiros da entidade.
Entre os assuntos tratados, estiveram realização de treinamento e participação em eventos, além de definições sobre inscrição, movimentação e cancelamentos de pessoas físicas e jurídicas.
O presidente José Cecílio destacou que os diretores e conselheiros enfrentaram uma pauta extensa, vencendo todos os itens propostos. Ele disse que o encontro também serviu para apresentar uma pesquisa realizada com os inscritos sobre ferramentas e forma para melhorar a comunicação.
“Nossa missão é assegurar transparência e facilitar a comunicação entre o Conselho, os inscritos e a sociedade. Estamos trabalhando diariamente para alcançar o nosso objetivo”, afirmou.
O Brasil tem 149,6 milhões de animais de estimação, deste total são 41 milhões de aves. Os dados são do Censo Pet 2021, do Instituto Pet Brasil (IPB) e revelam que os cães lideram o ranking (58,1 milhões), seguidos das aves, gatos (27,1 milhões), peixes (20,8 milhões) e os pequenos répteis e mamíferos (2,5 milhões).
No Dia Nacional da Aves, comemorado nesta quarta-feira (5), o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) faz um alerta para o cuidado com esses bichinhos e orienta que a compra deve ser realizada em locais legalizados, evitando maus-tratos e o tráfico de animais.
A médica-veterinária de pets não convencionais, Lilian Eloy, informou que as aves podem ser criadas como pets e que elas são divididas em domésticas, silvestres e exóticas. Ela destacou que ao decidir criar uma ave, o tutor precisa ter conhecimento sobre aquela espécie. “É preciso saber qual o requerimento nutricional, o tipo de ambiente e qual é o comportamento daquela ave para você poder promover o bem-estar dela”, orientou.
Lilian Eloy explicou que existem “bandeiras vermelhas” ao lidar com aves. É preciso verificar o comportamento, se o animal está apático, se parou de se alimentar, se parou de cantar ou estar com as penas eriçadas, pois isso é indicativo de que ela não está bem e que é preciso procurar ajuda de um veterinário. Ela orienta fazer duas consultas por ano, no mínimo.
“Tenho uma recomendação muito importante. Só comprem aves em locais legalizados, pois através do tráfico de animais, vários morrem até chegar à sua casa”, disse Lilian.
No mês de outubro, acontecem campanhas de incentivo para a realização de exames que promovam a prevenção ao câncer de mama. Mas você sabia que esta doença também atinge os pets? Cerca de 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem tumores mamários, sendo que 85% apresentam comportamento maligno, segundo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB).
O conselho do CRMV-PB, o médico-veterinário Altamir José, explicou, nesta terça-feira (4), Dia dos Animais, que o câncer de mama ocorre em função de um distúrbio hormonal e são grandes as chances de uma fêmea não-castrada com mais de nove anos de idade desenvolver a doença. “O câncer de mama é uma doença comum e silenciosa que necessita de uma atenção periódica para prevenir e conseguir eliminá-la antes que se espalhe”, disse.
O veterinário destacou que os animais mais atingidos são fêmeas por causa da concentração de hormônios específicos, como estrógeno e progesterona, mas também pode atingir os cães e gatos machos. A má gestão medicamentosa (uso de anticoncepcionais), alimentação não balanceada, a não castração são fatores que aumentam o risco da aparição do câncer de mama nesses animais.
O câncer de mama em pets, na maioria das vezes, não é muito evidente a olho nu, pois os sinais são discretos e podem ser confundidos com outras manifestações virais mais comuns. Os sinais mais comuns são: incômodo frequente na região das mamas, inchaço e secreção, que pode ter cheiro desagradável.
Segundo orientou Altamir José, para fazer o diagnostico é de suma importância que os tutores levem os pets para consultas periódicas e também façam os exames nas clinicas veterinárias. “Formas de evitar totalmente o câncer de mama são inexistentes, porém a castração precoce e as consultas periódicas são formas de diminuir as chances de aparição da doença e promover o bem-estar aos nossos pets”, orientou.
Mais dados – De acordo com CRMV-PB, 20% dos casos de câncer de mama em pets são descobertos muito tarde, fato esse que se agrava com o uso de anticoncepcionais nas fêmeas, este é um método que já é considerado um fator de risco e que pode causar o câncer, além de predispor outras doenças.
A conselheira efetiva, médica-veterinária Nina Toralles, representando o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), ministrou na última segunda-feira (26), uma palestra sobre o Código de Ética do Médico-Veterinário para estudantes da Unipê, em João Pessoa.
A palestra foi realizada durante a abertura da IV Semana de Medicina Veterinária do Unipê que acontece entre 26 e 30 de setembro. Participaram do evento, alunos do 1º ao 8º período de Medicina Veterinária.
Nina Toralles destacou a importância da aproximação do Conselho com os estudantes. “Essa aproximação do CRMV-PB com as universidades é essencial, principalmente falando do tema Código de Ética, para que os alunos se aproximem daquilo que será a base da sua profissão futuramente. Foi um momento de muita troca. Após a palestra foram feitos alguns questionamentos”, disse.