Dentro das atividades do ‘Setembro Amarelo’, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) promoveu, nesta sexta-feira (29), uma palestra sobre ansiedade, com técnicas de como lidar com este problema. Médicos-veterinários e funcionários da entidade de classe participaram da atividade.
A psicóloga Bruna Galert ministrou a palestra ‘Quando a ansiedade chega, o que fazer?’. Ela falou sobre a ansiedade e ensinou técnicas de como lidar com o problema. Destacou que todo mundo sente ansiedade, mas quando ela “começa a sair do controle” é preciso ligar o sinal de alerta.
A profissional explicou que não é normal apresentar preocupação excessiva e persistente (com vários assuntos ou sem motivo aparente), ter a sensação de “estar no limite” ou de que algo ruim pode acontecer a qualquer momento, fadiga, alterações no sono ou inquietação, dificuldade para se concentrar e irritabilidade e tensão.
Entre as dicas para controlar ansiedade estão: aceitar que está ansioso, entender qual medo está ativando essa ansiedade, melhorar a alimentação, evitar café em excesso, praticar atividade física (pelo menos caminhar por 30 minutos durante três vezes da semana). Ensinou ainda a técnica de respiração diafragmática 5-4-8, que consiste em puxar o ar pelo nariz durante cinco segundos, prender por quatro segundos e soltar contando ate oito.
Bruna Galert contou que já teve crise de pânico e relatou a sua experiência. Afirmou que é preciso procurar ajuda para tratar os sintomas de que a saúde mental não está bem para evitar o agravamento e se chegar a casos mais graves como síndrome do pânico, entre outros problemas.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou nesta sexta-feira (29) a solenidade de entrega de carteira para novos profissionais da Medicina Veterinária. A atividade, que faz parte das atividades do Mês do Médico-Veterinário, também contou com a palestra ‘Quando a ansiedade chega, o que fazer?’ ministrada pela psicóloga Bruna Galert, em alusão ao ‘Setembro Amarelo’.
A solenidade foi conduzida pelo vice-presidente do CRMV-PB, Adriano Fernandes, e contou a participação do tesoureiro, Leopoldo Mayer. Adriano falou da legislação que rege a profissão e apresentou o sistema CFMV/CRMV para os novos profissionais. “O Conselho tem a missão disciplinar, fiscalizar e fortalecer o exercício profissional, sempre buscando a proteção da sociedade”, explicou.
O vice-presidente falou sobre a Lei 5.517/68 que foi criada para normatizar a Medicina Veterinária no País. “É uma profissão que é protegida por lei. Profissão que não tem lei fica vulnerável”, disse, reforçando ainda sobre o Código de Ética da profissão, que traz os direitos e deveres da categoria e vem sendo aperfeiçoado para acompanhar a evolução do tempo.
Adriano Fernandes falou das possibilidades de atuação e apresentou um vídeo que mostrava onde o médico-veterinário pode trabalhar. Abordou a questão da responsabilidade técnica, que é uma opção de trabalho para os profissionais. “Ser RT não é só emprestar o nome. Tenham cuidado ao assumir essa função, pois é algo sério. Se qualifiquem para a área que vocês serão RT para que não tenham nenhum problema, pois vocês respondem por tudo que ocorrer, podendo resultar em processo ético”, alertou.
Publicações orientativas disponíveis no site do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), as Diretrizes de Atuação para a Responsabilidade Técnica em Medicina Veterinária foram apresentadas pela primeira vez no dia 29 de setembro, no segundo dia da 3ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) do Sistema CFMV/CRMVs, realizada no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). O tesoureiro do federal, José Maria dos Santos Filho, que coordenou o trabalho; e a diretora do Departamento de Comunicação, Marketing e Planejamento (Decomp/CFMV), Laura Snitovsky, demonstraram o conteúdo e as funcionalidades aos presentes.
O material é resultado das atividades do Grupo de Trabalho de Manuais de Responsabilidade Técnica. Os quatro primeiros manuais, lançados oficialmente no dia 4 de outubro, abordam diretrizes para as seguintes áreas: Abrigos; Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZs); Laboratórios Clínicos de Diagnóstico Veterinário; e Estabelecimentos Veterinários (consultórios, clínicas, ambulatórios e hospitais). As publicações, em formato digital, com links para informações complementares, abordam tudo o que envolve a responsabilidade técnica: das normas e legislações até o papel do médico-veterinário como gestor técnico.
“Queríamos renovar os manuais e torná-los cada vez mais acessíveis. Foi preciso paciência e dedicação para que chegássemos ao resultado que temos hoje. Agradeço o empenho de todos que conseguiram transformar o nosso desejo em algo palpável e real”, disse o tesoureiro. Até o fim do ano, serão lançadas mais cinco publicações.
Novas tecnologias
A médica-veterinária portuguesa Filipa Bernardino, criadora e CEO da VetExperience, apresentou aos presidentes a palestra on-line sobre as novas tecnologias que podem beneficiar a Medicina Veterinária, como a telemedicina e as consultorias digitais.
Ainda com diversos desafios para a adaptação e a ampliação da confiabilidade de profissionais e da própria sociedade, Filipa destaca que os conselhos de classe precisam estar atentos aos impactos das novas tecnologias. “É tempo de agirmos e acompanharmos as mudanças da sociedade. A tecnologia avança, precisamos estar preparados e orientar os médicos-veterinários para essa nova realidade”, esclarece.
Influenza aviária
A médica-veterinária Erivânia Camelo, chefe de gabinete do CFMV, apresentou aos presidentes o comunicado da Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) em relação ao método de depopulação de aves domésticas para o controle dos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
A metodologia do Mapa levou em consideração as legislações emanadas pelo Sistema CFMV/CRMVs, como a Resolução CFMV nº 1.509/2023, que estabelece medida excepcional para prevenção e enfrentamento do vírus da influenza aviária. O documento preconiza também as responsabilidades e habilidades de cada um dos atores envolvidos no processo, desde os médicos-veterinários do Serviço de Defesa Sanitária Animal até produtores e tratadores.
“O surto mundial da doença tem demandado iniciativas diversas dos entes públicos e privados, e os órgãos estaduais de defesa sanitária estão reforçando as medidas de vigilância, prevenção e controle do vírus”, afirmou Erivânia, que explicou que todas as medidas de orientação do Sistema CFMV/CRMVs aos profissionais e à sociedade estão alinhadas com o Mapa.
Reconhecimento
A pauta do segundo dia da 3ª CNP/2023 rendeu, ainda, mais uma homenagem do CRMV-SP ao presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida. Com a exibição de um vídeo, o regional resgatou a trajetória profissional do médico-veterinário, apresentando momentos marcantes de sua carreira no Mapa, no regional de São Paulo e no Sistema, com direito a imagens de Goianinha (RN), cidade-natal do presidente.
“Estou muito emocionado e não tenho palavras para agradecer todas as homenagens que tenho recebido. São Paulo é minha casa, foi aqui que tudo começou. Quando olho para trás, sinto-me feliz e realizado por ter contribuído com o crescimento da Medicina Veterinária, profissão que me deu tudo o que tenho hoje. Ver esse resultado é gratificante”, disse.
Dentre as histórias narradas, uma nunca compartilhada com os colegas de profissão foi destacada durante seu discurso. “Eu era funcionário do ministério e fomos levar um ofício do superintendente federal do Rio de Janeiro, Jorge Pinto Lima, ao então presidente [Emílio Garrastazu] Médici, em 1970, solicitando a federalização da inspeção de produtos de origem animal. Dois anos depois, o nosso pedido foi atendido”, contou, orgulhoso.
Para Almeida, a vida lhe concedeu três grandes escolas: a graduação em Medicina Veterinária, o Mapa e o Sistema. “A vida nos dá muitas possibilidades para crescer e evoluir. Eu aprendi muito estudando na faculdade e atuando nesses órgãos, que me acolheram com tanto carinho e amor”, concluiu, emocionado.
Demandas regionais
No período da tarde, os presidentes e representantes dos CRMVs expuseram iniciativas que estão sendo promovidas nos regionais, bem como apresentar suas demandas específicas.
Nesse sentido, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio Martins Neto, falou sobre o posicionamento do regional e a atuação junto ao governo do estado, visando à manutenção da obrigatoriedade do exame de mormo para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).
Já ao final de sua gestão à frente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina (CRMV-SC), o presidente Marcos Vinícius Neves aproveitou a oportunidade para apresentar o novo vídeo institucional do regional. Além de trazer informações sobre o trabalho executado pela autarquia, o material mostra as áreas de atuação da Medicina Veterinária e da Zootecnia, o potencial de mercado e a relevância das profissões para a saúde única e a economia nacional.
Debutando como presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) na 3ª CNP/2023, o médico-veterinário Diogo Alves da Conceição parabenizou o trabalho que tem sido realizado pela equipe do CFMV com o objetivo de inovar e transformar a realidade dos profissionais. “Estou aqui como o primeiro clínico veterinário, sem vínculo com qualquer entidade, que é eleito para a presidência do CRMV-RJ, responsável por quase 20 mil profissionais”, destacou.
Conceição sugeriu aos participantes a criação de uma plataforma, via Sistema CFMV/CRMVs, para prescrição digital de medicamentos e exames, em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). “Iniciamos uma conversa com a entidade e esse pode ser um novo recurso para valorizar a classe médica-veterinária, por meio da inovação”, afirmou.
Para o recém-empossado presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV-MT), Aruaque Lotufo, as discussões durante a 3ª CNP/2023 evidenciaram, sobretudo, o papel do médico-veterinário nas ações de fiscalização, visando à proteção da sociedade. “A mensagem principal desta CNP é de que devemos ter médicos-veterinários como agentes fiscais nas nossas linhas de frente”, destacou.
“As câmaras são importantes pela troca de experiências, pois, independentemente do tamanho, compartilhamos os mesmos problemas e podemos pensar nas soluções em conjunto”, ressaltou a presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Sergipe (CRMV-SE), Annelise Nunes.
Compuseram o quórum a Diretoria Executiva do CFMV: Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente; Ana Elisa Almeida, vice-presidente; Helio Blume, secretário-geral; e José Maria dos Santos Filho, tesoureiro.
Assim como os regionais carioca e mato-grossense, essa edição da Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs teve a participação de mais dois presidentes de regionais que acabam de iniciar seus mandatos para o período 2023-2026: Adolfo Yoshiaki Sasaki, pelo CRMV-PR; e Nirley Vercelly Lopes Formiga, do CRMV-RN.
Além dos citados e do presidente do CRMV-SP, Odemilson Donizete Mossero, anfitrião do encontro, participaram os seguintes presidentes e representantes de regionais: Fábio Moraes, do CRMV-AC; Annelise Nunes, do CRMV-AL; Ednaldo da Silva, do CRMV-AM; Rackel Barroso, do CRMV-AP; Altair Santana, do CRMV-BA; Virgínia Emerich, do CRMV-ES; Antelmo Alves, vice-presidente do CRMV-GO; Licindo Pereira, do CRMV-MA; João Ricardo Albanez, vice-presidente do CRMV-MG; Thiago Leite Fraga, do CRMV-MS; Eliomar Sousa, tesoureiro do CRMV-PA; José Cecílio Martins Neto, do CRMV-PB; Maria Elisa Araújo, do CRMV-PE; Anísio Ferreira Neto, do CRMV-PI; Anilto Funez Júnior, do CRMV-RO; Fábio de Souza, do CRMV-RR; Eduardo Caldas, do CRMV-SE; Márcia Fonseca, do CRMV-TO; e Jadir Costa Filho, do CRMV-DF.
Assessoria de Comunicação do CFMV, com contribuição da Ascom do CRMV-SP
A Paraíba participou do I Encontro de Vice-presidentes e Secretários-gerais do Sistema CFMV/CRMVs, em São Paulo. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) foi representado pelo vice-presidente Adriano Fernandes e o secretário-geral Tarsys Verissimo.
Os vice-presidentes e secretários-gerais participaram da cerimônia de entrega de cédula profissional. Eles receberam a nova cédula física, em cartão policarbonato, das mãos do presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida. O documento tem novo formato físico, mais moderno, compacto, em material durável, além de uma versão digital acessível pelo aplicativo do CFMV.
Durante o evento, além da entrega das cédulas profissionais, foram discutidas as atribuições dos vice-presidentes e secretários-gerais, com sugestões para expandir suas competências e contribuir para o crescimento do Sistema. O Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR) destacou seu papel na solução de problemas regionais, enquanto a diretora do Departamento de Comunicação, Marketing e Planejamento (Decomp/CFMV), enfatizou a importância da comunicação estratégica.
Questões legais, fiscalização e responsabilidade técnica também foram abordadas, com esclarecimentos sobre o papel dos conselhos regionais e do CFMV.
A partir do dia 2 de outubro deste ano passam a valer as novas regras para transporte aéreo de animais de estimação e de apoio emocional em voos domésticos e internacionais. As normas foram estabelecidas pela Portaria nº 12.307 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) afirma que a portaria reúne todos os regramentos e lembra que antes de viajar com um pet é preciso realizar um check-up, colocar a vacinação em dia, escolher a caixa de transporte ideal, preparar a documentação, entre outras medidas.
O médico-veterinário José Cecílio, presidente do CRMV-PB, afirmou que é necessário ter uma série de cuidados antes, durante e após a viagem com pets. “É preciso avaliar a saúde do animal, verificar se a vacinação está em dia, vermifugar e aplicar antiparasitários. Só após se certificar que está tudo em ordem, emitimos o laudo que garante o embarque no animal”, explicou.
Para o transporte de animais em voos domésticos, o tutor deve apresentar a carteira de vacinação do animal com comprovante de vacina antirrábica aplicada a mais de 30 dias e a menos de 1 ano; e atestado de saúde emitido por médico-veterinário até 10 dias antes da viagem.
Já para o transporte internacional, além dos exigidos para embarque doméstico, é preciso apresentar também o Certificado Veterinário Internacional (CVI) válido por 60 dias corridos após a emissão (para América do Sul); Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) válido por 60 dias corridos após a emissão; e atestado sanitário emitido por um veterinário até 10 dias antes da emissão do CVI, garantindo que o pet está saudável.
Caixa de transporte – A escolha da caixa de transporte adequada, segundo José Cecílio, é super importante, pois garante a segurança e bem-estar do animal. “Cada companhia tem suas regras do tipo de caixa, então verifique as normas antes da escolha”, recomendou.
Para garantir conforto e segurança, segundo o médico-veterinário, a caixa precisa ter ventilação e ter trava da porta resistente. “No caso de cães e gatos, o tamanho ideal da caixa é aquele em que o pet consegue ficar em pé e dar uma volta de 360°. Caixas grandes demais para o tamanho do animal também não são adequadas, pois ele fica sem estabilidade e pode acabar se machucando” destacou, lembrando que é importante ir acostumando o pet com a caixa cerca de um mês antes da viagem.
Cuidados – Para viagens longas, o ideal, de acordo com José Cecílio, é hidratar o animal e disponibilizar alimentação mais leve. Ele destaca que animais de pequeno porte não podem ficar muito tempo sem se alimentar, pois a queda de glicose pode provocar desmaios e até convulsões.
José Cecílio afirma que uma dúvida constante é em relação a cães e gatos braquicefálicos (que possuem focinho curto). Segundo o profissional, eles devem receber atenção especial com realização exames cardíacos. Ele também afirma que não é recomendado sedar o animal antes da viagem, só em casos extremos e com a orientação do médico-veterinário.
Ao chegar ao destino, a recomendação é que o tutor ofereça água fresca ao pet, além de uma porção pequena de alimento. Deve evitar ainda que o animal faça muito exercício.
Regras – O transporte de animais na cabine de aeronaves e no compartimento de bagagem já é autorizado pela ANAC e é facultativa a oferta do serviço. Cabe, então, às companhias aéreas decidirem pela venda e prestação desse tipo de transporte. Para isso, as empresas avaliam tempo de voo, tipo de equipamento, estrutura aeroportuária e de pessoal, quantidade e espécie de animais a bordo.
Outro ponto em destaque é a portaria prever que, se houver atrasos ou cancelamentos, a assistência prestada ao passageiro deve ser estendida ao animal. Ou seja, será obrigação das companhias, por exemplo, oferecer alimentação e hospedagem ao animal.
Definição – A portaria estabelece a seguinte definição sobre animal de assistência emocional: animal de companhia, isento de agressividade, que ajuda um indivíduo a lidar com aspectos associados às condições de saúde emocional e mental, proporcionando conforto com sua presença.
Já animal de estimação é o animal de companhia, isento de agressividade, que convive dentro ou em dependências da residência, mantendo uma relação de companhia, interação, dependência ou afeição com um ou mais indivíduos desta residência.
Estudantes de Medicina Veterinária da Unifip de Patos participaram, nesta sexta-feira (22), na sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) da palestra ministrada sobre o Sistema CFMV/CRMVs e o Código de Ética da profissão. A atividade faz parte das ações em alusão ao mês do médico-veterinário, comemorado em setembro.
A palestra foi ministrada pelo chefe do Setor de Fiscalização, Andrei Felipe. O médico-veterinário recebeu os futuros profissionais e informou sobre a importância de conhecer a legislação vigente que regulamenta o exercício profissional e determina as diretrizes de segurança da Medicina Veterinária. Ele destacou que o Código de Ética traz todos os deveres e direitos da profissão e ressaltou a necessidade de conhecimento do mecanismo legal.
“O CFMV/CRMVs são órgãos consultivos que tem como razão de existência fiscalizar, orientar e disciplinar o exercício da profissão e as atividades relativas à área. Funcionamos como um Tribunal de Honra, zelando pelos profissionais e pelo bem-estar da saúde animal e humana, através da garantia e promoção de ações fiscalizatórias e da orientação para atuação do profissional dentro dos procedimentos legais”, destacou.
Andrei ainda explicou que o código de ética é um instrumento normativo referencial e fornece os princípios fundamentais para o exercício legítimo do médico-veterinário. O documento prover dos direitos e deveres profissionais em uniformidade de comportamento, a partir de uma conduta exemplar. O texto é definido por resolução do CFMV, após aprovação de sua plenária e pode passar por atualizações. Todos os profissionais têm o dever de conhecer e seguir o código profissional da Medicina Veterinária para sua proteção e para a prestação de um serviço de excelência à sociedade.
“Toda atuação profissional está respaldada na legislação do Código de ética. Enquanto profissionais e futuros atuantes da medicina veterinária precisamos estar cientes das diretrizes normativas da área para atuar conforme a lei no dia a dia da profissão e garantir proteção social” disse.
Representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) estão participando do II Fórum dos Zootecnistas Membros do Sistema CFMV/CRMVs. Realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, nos dias 21 e 22 de setembro, o evento discute o futuro da profissão, assim como as atuais perspectivas da classe.
O secretário-geral do CRMV-PB, Tarsys Veríssimo, e a conselheira Larissa Morais representam a Paraíba no evento e destacaram a importância do evento para o fortalecimento da Zootecnia no Sistema CFMV/CRMVs.
Entre os temas debatidos no evento estão: o papel do zootecnista na Gestão de Qualidade e Segurança do alimento na Indústria Alimentícia, a importância do zootecnista no Programa Rotas da Integração Nacional como ferramenta para a organização de cadeias produtivas de Produção Animal, e estratégias para a criação do CFZ/CRZs
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, e o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba, entregaram, nesta quarta-feira, ao presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, sugestões de aprimoramento do Código de Bem-Estar Animal.
As entidades reconhecem a importância da legislação, mas entendem que ela carece de atualizações, pois em alguns pontos prejudica o setor produtivo e a atuação de médicos-veterinários e zootenistas.
“Construímos este documento com ajuda de entidades representativas e de profissionais da área. Nosso objetivo é colaborar para o bem-estar animal, defesa da sociedade e também com a agropecuária”, explicou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
Adriano Galdino encaminhou a demanda ao deputado estadual Tovar Correia Lima, que integra a comissão que foi criada para debater o tema.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta segunda-feira (18), a 283ª Sessão Plenária Ordinária para debater assuntos de interesse da classe e da sociedade. Entre os assuntos de natureza administrativa esteve a análise da Proposta Orçamentária para o ano de 2024.
Nas comunicações iniciais, o presidente José Cecílio falou da importante decisão do Governo do Estado, que atende recomendação do Conselho, e manteve a obrigatoriedade da realização de exame de mormo na Paraíba. Trata-se de uma doença grave que afeta os equídeos e coloca em risco a saúde humana e animal. Recentemente a exigência do exame sobre a doença foi suspensa pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Também houve análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do Conselho, além de pedidos de cancelamento de registros.
Os diretores e conselheiros analisaram e aprovaram 24 processos de registros de eventos agropecuários. Constou ainda na pauta o Projeto de Castração em Campina Grande, Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos em Monteiro e Projeto de Implementação de Esterilização de Animais em Mari. Estes itens ficaram para a próxima sessão plenária.
O Governo do Estado da Paraíba publicou a Portaria 121/2023 que estabelece normas para o trânsito intraestadual de equídeos e participação em eventos agropecuários. Entre as exigências está a de realização do exame de mormo, atendendo recomendação do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB).
O Brasil tem o 4ª maior rebanho equino do mundo, com aproximadamente 5,7 milhões de animais. A Paraíba conta com 66.111 cabeças de cavalo e se destaca pelo número de eventos agropecuários. Uma doença grave que afeta os equídeos e coloca em risco a saúde humana e animal é o mormo. Recentemente a exigência do exame sobre a doença foi suspensa pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, participou de reuniões e fez posicionamentos púbicos falando do perigo da suspensão da exigência do exame, ainda mais para estados nordestinos que convivem com casos da doença.
“A Portaria garante mais segurança para os animais e as pessoas. Vale destacar que não existe tratamento nem vacina para mormo. Um ponto que agrava o problema, é que podemos ter casos assintomáticos e isso representa um perigo para a região Nordeste que tem focos da doença, colocando em risco a saúde dos animais, a saúde humana e a realização de eventos agropecuários, interferindo no emprego e na renda de muitas pessoas. A decisão do Governo do Estado foi acertada”, disse.
O presidente do CRMV-PB observou que o prazo de validade dos exames de mormo no Estado será de 60 dias a partir da data da colheita da amostra em consonância com o parágrafo 4° da Instrução Normativa – MAPA n°. 06, de 16/1/2018. “É importante se ater a esse prazo para que não se tenha problemas com o transporte dos animais entre os estados e participações em eventos”, frisou.
De acordo com a Portaria, o trânsito intraestadual de equídeos fica condicionado à apresentação de: documento oficial de trânsito animal, aprovado pelo MAPA; resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período da movimentação; e demais exigências sanitárias, observada a legislação específica.
A Portaria estabelece ainda que fica dispensado do referido teste o equídeo com idade inferior a seis meses, desde que acompanhado da mãe e que esta apresente resultado negativo na prova de triagem ou complementar. A participação de equídeos em aglomerações dentro do estado fica condicionada à apresentação de: documento oficial de trânsito animal aprovado pelo MAPA; resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período do evento e o seu próximo destino e, demais exigências sanitárias, observada a legislação específica.
Sobre a doença – O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória.
A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.