Brasil tem o 4ª maior rebanho equino do mundo; setor movimenta R$ 30 bilhões
O Brasil tem o 4ª maior rebanho equino do mundo, com aproximadamente 5,7 milhões de animais. Este setor, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), movimenta R$ 30 bilhões, ocupando um espaço cada vez mais importante no agronegócio.
Nesta quinta-feira (16), Dia Internacional do Cavalo, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a importância do animal para economia e reforça que ele precisa de cuidados especiais para manter a sua saúde e a saúde humana.
O médico-veterinário José Cecílio, presidente do CRMV-PB, atua com animais de grande porte. Ele destaca que assim como o ser humano, os cavalos precisam de rotinas e cuidados como a prática de exercícios físicos, alimentação balanceada, higiene e limpeza, além de vacinação e vermifugação.
Os cavalos precisam ter a vacinação sempre em dia, para evitar maior parte das enfermidades. “Sempre é bom lembrar que para realizar a vacinação, os cavalos devem estar livres de parasitas, por isso é preciso realizar a vermifugação”, destacou, lembrando que é fundamental manter visita periódica do veterinário para que ele possa estabelecer datas corretas para a vacinação e a aplicação do vermífugo.
José Cecílio afirma que a alimentação do cavalo deve conter feno, grãos e sais minerais. “É importante oferecer essa alimentação em pequenas porções várias vezes ao dia. Não se pode esquecer de deixar água limpa e fresca sempre à disposição”, disse, lembrando que a quantidade correta de alimento varia de acordo com o animal, idade e peso.
Outro cuidado que deve ser mantido é com os cascos do animal para evitar infecções que possam causar problemas sérios. O casco, assim como a unha dos humanos, cresce cerca de 8,5 milímetros por mês. Com isso, o ideal é realizar o casqueamento mensalmente.
Os dentes do cavalo merecem atenção especial. Animais com problemas nos dentes podem sofrer com perda de peso, descarga nasal, aumento da agressividade, acúmulo de alimentos na boca e dificuldades de mastigação. Segundo o veterinário, os dentes dos equinos não param de crescer e precisam de desgaste para se manter no tamanho ideal e quando eles estão confinados esse desgaste é menor, pois comem alimentos mais macios.