DISPENSA Nº 29-2024 Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de móveis, equipamentos e fornecimento de água mineral para o evento Expofeira Paraíba Agronegócio, nos dias 16/09 à 22/09/2024″, para publicação no sítio oficial do CRMV-PB.
Com uma trajetória marcada pela solidez e protagonismo, o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs) continua a evoluir, direcionando suas ações com uma visão para o futuro com o lançamento de uma imagem moderna. A nova marca representa mais do que uma simples mudança visual; ela traduz a união de todos os Conselhos sob uma identidade única, forte e vibrante.
“Somos um Sistema único. A soma dos Conselhos Federal e Regionais se materializa em uma só voz, que ecoa nossos valores, nossa história e nosso propósito de promover a saúde única, contemplando a saúde humana, animal e ambiental. Médicos-veterinários e zootecnistas se unem sob a bandeira de uma só força, movidos pela criatividade e inovação, agora traduzidas em uma nova identidade visual”, define a presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida.
O novo logotipo foi apresentado em primeira mão aos profissionais que participaram do “Lançamento de Cinema da Campanha do Dia do Médico-Veterinário”, no dia 31 de agosto, em Brasília.
CONCEITO – Apesar da mudança na marca, o emblemático brasão da Medicina Veterinária permanece inalterado, preservando a tradição e o respeito pela profissão. A nova marca do Sistema CFMV/CRMVs é viva e única, criada a partir das formas contidas no novo logotipo.
O símbolo da cobra, redesenhado, continua a representar a Medicina Veterinária, enquanto o formato em “Z” inserido na imagem homenageia a Zootecnia. O bastão de Esculápio, símbolo universal da saúde e cura, reforça a autoridade dos profissionais.
A composição visual inclui três losangos e a tipografia exclusiva do Sistema CFMV/CRMVs, elementos que remetem à tríade da Saúde Única e ao globo terrestre, destacando a relevância das profissões na saúde global. As cores azul e verde foram escolhidas com base em uma pesquisa ampla, refletindo a natureza, a saúde, a fauna e a renovação. O cinza, como cor de apoio, simboliza as bases sólidas do nosso Sistema.
As formas e linhas da nova tipografia expressam força e inovação, com arestas arredondadas que trazem leveza, naturalidade e movimento à marca. Estes elementos visuais refletem nossa identidade, a marca que somos hoje e a marca que desejamos deixar para o futuro.
“O Sistema CFMV/CRMVs se orgulha de apresentar esta nova marca que, assim como o Sistema que representa, é única. Com ela, reafirmamos nosso compromisso com a união, a força e a voz dos profissionais que atuam na saúde única”, completa Ana Elisa Almeida.
Sistema CFMV/CRMVs: uma só marca. Uma só força. Uma só voz!
Com o lema “Uma profissão, várias formas de cuidar. Médico com V de valor. Médico com V de vida”, o Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs) lança, em setembro, uma campanha nacional para celebrar o Dia do Médico-Veterinário, no dia 9. A iniciativa ressalta a importância da Medicina Veterinária para a sociedade e a vasta diversidade de animais que tornam o Brasil um dos países mais ricos em biodiversidade no mundo.
As ações que serão conhecidas por toda sociedade ao longo deste mês foram apresentadas em primeira mão aos profissionais que participaram do “Lançamento de Cinema da Campanha do Dia do Médico-Veterinário”, em Brasília, no dia 31 de agosto. Os convidados participaram de um momento histórico para o Sistema CFMV/CRMVs em uma noite agradável com solo de viola, recital de poesia e interatividade do público, além de acesso ao material produzido para ser veiculado em diversas plataformas de comunicação do país (veja galeria).
O Brasil conta com aproximadamente 200 mil médicos-veterinários atuantes, segundo dados Sistema CFMV/CRMVs, dos quais 58% são mulheres e 42% são homens. Esses profissionais desempenham um papel essencial, considerando a enorme população animal do país: cerca de 150 milhões de animais domésticos, 234 milhões de cabeças de gado bovino, 45 milhões de suínos, 1,5 bilhão de aves, e 29 milhões de ovinos e caprinos. Além disso, o Brasil abriga cerca de 120 mil espécies de animais selvagens, o que reforça ainda mais a importância da atuação dos médicos-veterinários em diversas áreas.
Com uma densidade aproximada de 94 médicos-veterinários por 100 mil habitantes, esses profissionais são essenciais para a saúde animal, a produção sustentável, a proteção da vida selvagem e a saúde pública.
A CAMPANHA – Durante todo o mês de setembro, uma série de ações será realizada para dar visibilidade à campanha em todo o território nacional. Na TV aberta, serão quatro aparições nos intervalos dos programas Globo Rural, Bom Dia Brasil e Mais Você, sendo que, no próprio Dia do Médico-Veterinário, 9 de setembro, uma ação especial será exibida no estúdio do Mais Você com a participação de Ana Maria Braga e Louro Mané.
Na TV fechada, a campanha será veiculada 26 vezes nos intervalos da GloboNews, além de ganhar destaque nos portais e redes sociais da Globo, ampliando ainda mais o alcance da mensagem.
A campanha será ouvida nas principais rádios do país, como CBN, BandNews FM e NovaBrasil FM, com spots que reforçam a importância da Medicina Veterinária. E nas telonas, a campanha será exibida em 328 salas de cinema em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal.
Monumentos em Brasília, Salvador e Manaus, além das sedes do CFMV e CRMVs, serão iluminados em verde, destacando o valor da Medicina Veterinária e a união do Sistema. A campanha também marcará presença no aeroporto de Brasília, em cancelas de estacionamento e em telas disponíveis no Estádio Mané Garrincha.
Todas essas iniciativas serão amplamente divulgadas pelas redes sociais do CFMV e pelo site especial da campanha, que já está no ar, no endereço cfmv.gov.br/diadomedicoveterinario2024. “A valorização da profissão é um dos pilares dessa ação, evidenciando o comprometimento dos médicos-veterinários com a saúde animal, a saúde pública e o bem-estar da sociedade. A campanha reafirma o lema de uma gestão participativa, mostrando que a Medicina Veterinária é uma profissão de valor, essencial para a vida”, destaca a presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida.
O professor doutor e pesquisador, o médico-veterinário Clebert José Alves, lançou o livro ‘Avanços no diagnóstico, epidemiologia e controle da leptospirose em caprinos e ovinos no Bioma da Caatinga’.
Em 284 páginas, no livro editado pela Dialética Editora, o autor detalha que as características da Caatinga, um bioma único, exclusivamente brasileiro e com grande diversidade de espécies animais, oferecem condições epidemiológicas únicas que requerem atenção em circunstâncias diferentes das de outras regiões do Brasil e do mundo. “Por isso, essas particularidades devem ser analisadas em conjunto com a epidemiologia da leptospirose”, destaca.
Estudos na região semiárida, segundo a publicação, mostraram que mesmo durante longos períodos de seca, a doença tem notável frequência nos rebanhos da região. Isso leva a destacar o papel das infecções adaptadas, nas quais seu agente utiliza vias alternativas de transmissão direta e, portanto, sofre menos interferência das adversidades ambientais.
“Neste contexto, não há dúvidas de que para avançar sobre o tema leptospirose animal é necessária a condução de trabalhos mais abrangentes envolvendo animais de produção e silvestres no sentido de elucidar aspectos epidemiológicos nessas populações”, afirma o autor no livro.
O professor destaca que o grupo de pesquisa em Doenças Transmissíveis, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), vem destacando-se ao longo dos anos nas pesquisas com leptospirose animal, especialmente no que diz respeito à pesquisa de vias alternativas de transmissão de leptospiras em condições semiáridas.
Clebert José Alves é professor doutor e pesquisador nas áreas de Epidemiologia e Saúde Animal. Docente da Universidade Federal de Campina/Centro de Saúde e Tecnologia Rural/Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária/Programa de Pós-graduação em Ciência e Saúde Animal. Publicou mais 169 artigos.
Mais informações sobre a publicação: https://loja.editoradialetica.com/loja/produto.php?loja=791959&IdProd=1244254997&iniSession=1&hash=859066831
O presidente do CRMV-PB, o médico-veterinário José Cecílio, ministrou curso sobre pelagem de equídeos durante o Curso de Resenha, Legislação, Pelagem, Coleta de Material para Exame de AIE e Mormo, em evento promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará (CRMV-PA) em parceria com a Universidade da Amazônia – UNAMA.
A coleta de material para exames de AIE (Anemia Infecciosa Equina) e mormo em cavalos é realizada por médico-veterinário registrado no conselho de classe. José Cecílio, que atua com equinos, demonstrou na prática como identificar as principais características das pelagens existentes no país, conhecimento essencial para o preenchimento da resenha, documento de identificação do equino que especifica detalhes do animal para diferenciá-lo.
A correta identificação é necessária para a classificação de cavalos em exposições, concursos e para a elaboração de exames laboratoriais e laudos. O objetivo do Curso é capacitar médicos-veterinários para a aplicação de técnicas de identificação, elaboração de resenhas padrão, conhecimento das pelagens e avaliação da idade dos equinos por meio da conformação dentária.
Acidentes com escorpiões representam 62,83% do total de acidentes por animais peçonhentos notificados ao Ministério da Saúde, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram 183.738 ocorrências no Brasil, sendo 72.708 na região Nordeste e 6.326 na Paraíba.
De acordo com o último boletim epidemiológico, João Pessoa registrou 2.235 casos de acidentes por escorpiões em 2022, sendo considerada a terceira cidade brasileira com maior número de ocorrências informadas. Maceió (4.820) ocupa o primeiro lugar, seguida de Fortaleza (2.909).
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) destaca que as notificações de picadas de escorpião aumentam com a chegada das temperaturas mais frias, pois este é o período de reprodução desses animais.
Segundo o médico-veterinário da Área Técnica do Núcleo de Controle de Zoonoses, Francisco de Assis Azevedo, com o frio e o clima úmido, os aracnídeos buscam se alojar em locais mais quentes e escuros para se esconder. Por essa razão, podem ser encontrados em frestas, buracos, entulhos, telhas, caixas, sapatos, casacos, roupas de cama, entre outros locais que ofereçam abrigo e proteção.
O profissional explica que os escorpiões têm alta capacidade de adaptação e conseguem viver em diversos tipos de habitat, dos desertos às florestas tropicais. Por isso, são comuns em ambientes modificados pelo homem, especialmente em áreas urbanas, onde se escondem em habitações humanas e construções.
Assis ressalta que esses animais têm hábitos noturnos e aumentam sua atividade durante o período chuvoso. No entanto, é importante destacar que eles podem estar ativos em qualquer época do ano.
O médico-veterinário também enfatiza que, para um manejo eficiente do animal, o controle químico não deve ser utilizado, pois o tratamento é ineficaz no combate ao aparecimento dos escorpiões. Esses animais se abrigam em frestas de paredes, embaixo de caixas, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, fendas e rachaduras do solo, podendo permanecer meses sem se mover. Além disso, têm a capacidade de manter seus estigmas pulmonares fechados por um longo período.
O que fazer em caso de acidente com escorpiões?
– Limpar o local com água e sabão.
– Procurar orientação médica imediata no local mais próximo do acidente (UBS, Posto de Saúde, Hospital de referência).
– Se possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde, pois a identificação do escorpião pode auxiliar no diagnóstico.
– A dor é o sintoma mais comum e seu alívio pode ser conseguido por meio de compressas mornas. Compressas com gelo ou água gelada costumam acentuar a sensação dolorosa, não sendo, portanto, indicadas.
O que não fazer?
– Não amarrar ou fazer torniquete.
– Não aplicar nenhum tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina, etc.) nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer a ocorrência de infecções.
– Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada.
– Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, ou outros líquidos como álcool, gasolina, querosene, etc., pois não têm efeito contra o veneno e podem agravar o quadro.
Uma mulher pede ajuda para que seus três animais de estimação sejam resgatados. A ligação ao Disque 190 acontece no momento em que o companheiro dela não está em casa. O motivo: os bichos são agredidos pelo homem, que também faz ameaças a ela. Pedidos de socorro assim são mais comuns do que parece e se tornam o pano de fundo da “Teoria do Elo”, conceito que estabelece a conexão entre as violências animal e contra pessoas.
O tema ganha destaque no Agosto Lilás – mês dedicado à defesa de mulheres vítimas de violência – com a campanha “Proteger os animais é prevenir a violência. Um elo pela vida” lançada pelo Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs). A proposta é conscientizar a sociedade sobre essa interligação e a necessidade urgente de abordar o problema de maneira integrada. No Brasil, não há cruzamento de dados relacionados a maus-tratos a animais e violência contra pessoas, mas estudos internacionais demonstram que a conexão entre os crimes é real.
É o que acontece nos Estados Unidos, segundo o perito médico-veterinário Felipe Sá, que trabalha na polícia científica do Pará. “Naquele país, o comportamento violento contra animais é monitorado como forma de prevenção e isso tem prevenido crimes por lá. O crime contra o animal não é um simples crime ambiental. Existe conexão com outras violências e temos nos deparado com uma série de casos que confirmam esse link. Em uma denúncia de abuso sexual, uma equipe médica foi acionada para coletar amostras para exames. Pouco tempo depois, o mesmo agressor matou os animais da casa e os ferimentos foram identificados na necropsia”, exemplifica.
Na Bahia, um trabalho integrado liderado pela Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar, aprofunda denúncias de violência contra a mulher quando há a presença de animais no ambiente doméstico, segundo a major Alcilene Coutinho, que integra a Superintendência de Prevenção à Violência da Secretaria de Segurança Pública baiana. “Quando a gente verifica que a casa tem sido ambiente de violência para animais, começamos a monitorar outros tipos de violência através de uma rede integrada com profissionais de assistência social, saúde e área jurídica. Os maus-tratos aos bichos são um sinal de que a violência vai escalar”, indica a policial.
Alcilene Coutinho destaca a importância de políticas públicas que integrem diversas áreas de atuação. “A gente tem, ainda, a integração com o conselho tutelar para romper o chamado ciclo intergeracional de violência porque crianças que crescem em contextos assim tendem a repetir as práticas”, explica a major.
Médicos-veterinários também podem contribuir de forma decisiva para que o ciclo de violência seja quebrado ao perceber lesões não acidentais em animais. “É um desafio importante. O profissional precisa ter a coragem de fazer a denúncia. Há dificuldade em reconhecer que a lesão foi intencional. Há também receio porque o cidadão que agrediu pode ser a mesma pessoa que leva o animal à consulta. O médico-veterinário fica com medo e confunde o sigilo profissional quando deveria fazer a denúncia porque, naquele momento, será o agente que vai quebrar essa corrente”, comenta Felipe Sá, alertando sobre a demanda crescente por uma estrutura mais robusta de denúncia e comunicação interinstitucional que, inclusive, preveja a proteção do médico-veterinário.
Alcilene Coutinho enfatiza que a prevenção é uma necessidade que precisa ser estendida a todos os membros da família. “Do mesmo modo que a gente tem trabalho no campo da saúde humana para realizar notificação compulsória quando crianças e mulheres chegam em situação de violência, precisamos entender que a violência contra animais está conectada a outras formas de violência. A gente vai salvar a vida do animal e de todo o grupo que está inserido naquele contexto familiar. Essa é a importância do profissional que está com este olhar atento”, afirma.
Felipe Sá e Alcilene Coutinho ressaltam a necessidade de uma abordagem acolhedora para as vítimas reforçando que proteger os animais é também proteger as pessoas. “É preciso que a pessoa se sinta fortalecida para que ela possa o mais rapidamente possível quebrar esse ciclo de violência. O acolhimento pode ser a garantir a de vida para muitos”, concluem.
AÇÕES DA CAMPANHA – Durante o Agosto Lilás, o Sistema CFMV/CRMVs realiza uma série de ações da campanha nas redes sociais, pelo instagram @cfmvoficial e no canal do CFMV no WhatsApp. No Youtube e nas plataformas de streaming, o Estúdio CFMV traz a entrevista completa com Alcilene Coutinho e Felipe Sá. Está no ar o hotsite cfmv.gov.br/umelopelavida com artigo, release e cards sobre o tema. A Teoria do Elo é uma ferramenta essencial na prevenção da violência. Há diversos canais oficiais de denúncia, entre eles, o Disque Denúncia 181, a Central de Atendimento à Mulher 180, e o 190 da Polícia Militar.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou uma fiscalização no ‘Hospital do Pet’ da Prefeitura Municipal de João Pessoa. Durante a inspeção, os responsáveis pelo estabelecimento foram notificados e deverão, no prazo de 30 dias, realizar as adequações necessárias para atender às exigências previstas na Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) nº 1275/2019.
Entre as correções necessárias, definidas pela norma, está a oferta de atendimento 24 horas, englobando consultas, tratamentos clínico-ambulatoriais, exames diagnósticos, cirurgias e internações, sempre sob a supervisão e presença permanente de um médico-veterinário.
A fiscalização verificou que a unidade possui estrutura adequada e oferece serviços de diagnóstico e análise. No entanto, é preciso realizar ajustes para que o estabelecimento esteja totalmente em conformidade com a legislação vigente.
O Sistema CFMV/CRMVs vem a público manifestar sua profunda insatisfação com a condução do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), especialmente no que se refere às provas aplicadas para as vagas de Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA).
É inadmissível que, em um concurso que se propõe a selecionar os melhores profissionais para ocupar cargos de tamanha relevância, tenha havido a exclusão sumária de questões ligadas à Medicina Veterinária e à Zootecnia, áreas fundamentais para a garantia da segurança alimentar, saúde pública, bem-estar animal e fiscalização agropecuária no Brasil.
A ausência dessas questões representa uma grave falha no processo seletivo, que compromete a qualidade e a especialização dos futuros profissionais que irão desempenhar funções essenciais para o desenvolvimento do país.
Reiteramos que a presença de conteúdos específicos sobre Medicina Veterinária e Zootecnia é crucial para a formação de auditores fiscais federais preparados para enfrentar os desafios do setor agropecuário brasileiro.
É importante frisar que a insatisfação do Sistema CFMV/CRMVs e de toda a classe médica-veterinária e zootécnica, com a condução do CPNU, vem sendo manifestada desde a divulgação do edital do concurso, e não apenas após a aplicação das provas no último domingo (17).
Vale relembrar que, em 11 de janeiro de 2024, dia imediatamente posterior à divulgação do Edital nº 01, de 10 de janeiro de 2024 – Concurso Público Nacional Unificado do Governo Federal para provimento de vagas e formação de cadastro reserva em cargos de nível superior, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) oficiou os ministros Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, e Carlos Henrique Baqueta Fávaro, da Agricultura e Pecuária, cobrando esclarecimentos sobre o baixo número de vagas destinadas à Medicina-Veterinária e à Zootecnia, bem como sobre a ausência de conteúdo programático específico das profissões na prova de conhecimentos específicos. A solicitação do CFMV foi endossada pelo procurador Paulo Roberto Galvão de Carvalho, do Ministério Público Federal (MFP).
1. a indicação de quantas seriam as vagas necessárias de AFFA médicos-veterinários e zootecnistas;
2. o compartilhamento dos Planos de Ações e demais medidas adotadas por esse Ministério para minimizar os impactos decorrentes da crescente defasagem e insuficiência de AFFA médicos-veterinários e zootecnistas.
Com base e de acordo com as atribuições contidas na Lei 5.517/68, o CFMV exerceu as atividades a ele competentes e continuará, com todo o Sistema CFMV/CRMVs, vigilante e atuante na defesa dos direitos e interesses das profissões que representa, não admitindo que a importância dessas áreas seja negligenciada em processos seletivos dessa magnitude.
O Sistema CFMV/CRMVs reafirma seu compromisso com a valorização das profissões de médico-veterinário e zootecnista e irá cobrar que medidas sejam tomadas para corrigir o que considera uma grande falha da organização do certame, afim de garantir que futuras seleções sejam conduzidas com a seriedade e o respeito que essas áreas do conhecimento merecem.