Aviso de expediente
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) informa que na próxima segunda-feira (17/05) funcionará das 11h às 16h, pelo motivo da realização de sanitização na sede.
Agradecemos a compreensão.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) informa que na próxima segunda-feira (17/05) funcionará das 11h às 16h, pelo motivo da realização de sanitização na sede.
Agradecemos a compreensão.
O Departamento de Agricultura, Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural (DALRRD) confirmou um surto de influenza aviária H5 em uma fazenda comercial na província de Gauteng. As autoridades sul-africanas afirmaram que cerca de 300 aves morreram do vírus na granja comercial de poedeiras. Após a confirmação da doença, as aves do galpão afetado foram imediatamente destruídas e as autoridades veterinárias de Gauteng colocaram a fazenda em quarentena, enquanto investigam as causas do surto.
O DALRRD informou que foram coletadas amostras a serem testadas com urgência para determinar qual a patogenicidade da doença (HPAI ou LPAI), bem como para determinar o tipo N do vírus. Até o momento, os resultados permanecem pendentes. Entretanto, faz-se necessário destacar que esta fazenda também fez parte do surto de influenza aviária altamente patogênica (HPAI) H5N8 em 2017.
As autoridades veterinárias estão realizando o rastreamento dos animais para determinar a extensão do surto. O DALRRD solicitou a todos os avicultores, bem como os que têm aves criadas por hobby ou em zoológico, a implementarem várias medidas de biossegurança, objetivando evitar a dispersão da doença.
As autoridades sul-africanas afirmaram ainda que também foram notificadas sobre a morte de grandes pássaros selvagens em Stutterheim, no Cabo Oriental. As investigações de acompanhamento estão em andamento e ainda não há uma conclusão para a morte desses animais.
Mapa-PB
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) abriu inscrição para defensor dativo, no período de 13/07/2021 a 13/09/2021. Os interessados devem acessar o Edital de Cadastramento e a Resolução CRMV-PB Nº 010-2020, para saber quais documentos são obrigatórios para a validação do cadastro.
As inscrições serão realizadas de forma online através do email registro@crmvpb.org.br, onde deve ser colocado no campo assunto: cadastramento defensor dativo: nome completo. As inscrições serão registradas por ordem de recebimento e a listagem será divulgada por ordem de cadastro no portal da transparência do Regional.
A partir da Resolução CRMV-PB Nº. 010/2021, o Conselho institui e normatiza a defensoria dativa para os processos éticos no Espírito Santo. O defensor dativo é para aquele profissional que mesmo processado eticamente não se defendeu. A função de defensor dativo pode ser assumida por qualquer médico veterinário ou zootecnista regularmente inscrito no CRMV-PB ou advogado inscrito na OAB/PB, que ficará responsável em realizar a defesa, comparecimento à audiência de instrução, alegações finais, encaminhamentos e recursos do denunciado.
A resolução garante a lisura processual, a partir do andamento regular dos processos éticos em que o denunciado não for localizado ou não apresentar a sua defesa. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente, ficando assegurado ao denunciado o direito de recorrer no prazo de 30 dias a partir da decisão.
Poderão atuar como defensores, os profissionais inscritos na lista de defensores dativos do Conselho. O exercício da defensoria dativa será renumerado conforme os valores estabelecidos pela Resolução do CRMV-PB, de acordo com o grau de zelo do profissional; no lugar onde ocorreu a prestação do serviço; na natureza e na importância da causa; no trabalho realizado e tempo exigido para o serviço.
SERVIÇO:
Inscrição para defensor dativo em processos éticos do CRMV-PB
Período: 14/05/2021 a 14/06/2021
Inscrição: registro@crmvpb.org.br Assunto: cadastramento defensor dativo: nome completo
Informações: (83) 3222-7980 / 3578-7980 / whtasapp (83) 99985-3704 / registro@crmvpb.org.br
Edital de Cadastramento
Resolução CRMV-PB Nº 010/2020
Atualizado em 13 de julho de 2021.
Para debater as pautas de interesse da Medicina Veterinária e da Zootecnia, foi realizada na quarta-feira (12) a primeira Câmara Nacional de Presidentes (CNP) de 2021, em sistema híbrido. Com a participação presencial da Diretoria Executiva e virtual dos conselheiros do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e dos presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), foram eleitos os novos integrantes dos regionais para a Comissão Permanente e para o Conselho Fiscal do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes).
A Comissão Permanente é responsável pela coordenação do Prodes. É composta por membros do Federal e dos regionais, de modo a promover uma atuação compartilhada na seleção e acompanhamento dos projetos. Foram escolhidas, como integrantes efetivas, as presidentes do CRMV-RS, Lisandra Dornelles, e do CRMV-TO, Márcia Helena da Fonseca. Os suplentes eleitos foram os presidentes de CRMV-MG, Bruno Divino, e do CRMV-PI, Anísio Neto.
Já o Conselho Fiscal é composto por cinco presidentes de regionais, representando as cinco regiões do Brasil. Sua atribuição é controlar o desembolso de recursos e a prestação de contas dos projetos aprovados.
Para representar a Região Norte no Conselho Fiscal foi eleita como membro efetivo a presidente do CRMV-PA, Nazaré de Souza, tendo o presidente do CRMV-AC, Fábio de Moraes, como suplente. Da Região Nordeste, a representante efetiva será a presidente do CRMV-PB, Valéria Cavalcanti, e a suplência ficará a cargo do presidente do CRMV-BA, Altair de Oliveira. O integrante efetivo da Região Sul será o presidente do CRMV-SC, Marcos Vinícius Neves, e o suplente será o presidente do CRMV-PR, Rodrigo Mira. Como representante efetivo da Região Centro-Oeste, foi escolhido o presidente do CRMV-MT, Roberto Renato da Silva, e o suplente será o presidente do CRMV-GO, Rafael Vieira. Já no Sudeste, o presidente do CRMV-RJ, Rômulo Spinelli, será o membro efetivo, tendo a presidente do CRMV-ES, Virgínia Emerich, como suplente.
Prodes
Instituído em novembro de 2018 (Resolução CFMV nº 1.239/2018), o Prodes foi criado para investir recursos exclusivos do CFMV em projetos dos regionais voltados para fiscalização, infraestrutura, inovação e transparência, ou a ações de fortalecimento e de estratégico-coletivo, sendo vedados projetos que contenham itens de custeio permanente dos CRMVs.
No ano seguinte, o programa foi regulamentado (Resolução CFMV nº 1.283/2019), estabelecendo as regras de coordenação compartilhada entre os entes do Sistema CFMV/CRMVS, tanto para seleção e acompanhamento dos projetos quanto para controle e prestação de contas dos projetos aprovados.
Legislativo
O médico-veterinário e senador da República Wellington Fagundes (MT) participou virtualmente da CNP e informou que enviou ofício ao Ministério da Saúde, em 4 de maio, reivindicando a vacinação prioritária de médicos-veterinários. Fagundes está articulando audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do assunto pessoalmente.
Outro ponto abordado pelo senador foi a percepção positiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante as visitas técnicas realizadas às plantas da indústria de saúde animal com nível de biossegurança adequado para fabricação de vacinas contra a covid-19. Nesse sentido, o Projeto de Lei (PL) nº 1.343/2021, de autoria de Fagundes, foi aprovado no Senado Federal e agora está em análise pela Câmara dos Deputados.
“É importante que os médicos-veterinários pressionem os deputados de seus estados para que aprovem o projeto o quanto antes, pois a iniciativa, além de valorizar e fortalecer a profissão, criará oportunidades de trabalho para médicos-veterinários, tendo em vista a capacidade instalada de produção local de um volume expressivo de vacinas, garantindo a imunização massiva à população, sem prejuízo à biossegurança”, assinalou o senador.
Novas gestões
Na abertura do evento, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, e os demais integrantes da diretoria cumprimentaram os novos presidentes de regionais: Francisco Atualpa Júnior (Ceará), Saulo Lustosa (Distrito Federal), Virgínia Emerich (Espírito Santo), Rafael Vieira (Goiás), Nazaré de Souza (Pará), Maria Elisa de Almeida (Pernambuco), Anísio Neto (Piauí) e Odemilson Donizete Mossero (São Paulo).
A vice-presidente, Ana Elisa Almeida, reconheceu a necessidade do encontro para debater expectativas e reivindicações dos CRMVs. “Como coordenadora do NAR [Núcleo de Apoio aos Regionais], estamos aqui para encurtar as distâncias e dialogar para o bom atendimento das demandas dos regionais”, assegurou.
Como fórum para expor questões e soluções em conjunto, o secretário-geral, Helio Blume, levou à CNP o desafio de transpor as barreiras para que a Medicina Veterinária seja, definitivamente, reconhecida como profissão da área de saúde. “Somos um Sistema e devemos nos manter unidos. Mesmo na adversidade do momento pandêmico, temos de mostrar a riqueza da nossa profissão à sociedade, assumir o protagonismo como representantes da classe e consolidar a nossa presença no meio político”, defendeu.
A parceria para buscar soluções foi o que também fomentou o tesoureiro, José Maria Filho. “Unificar discurso, somar esforços, fortalecer nossas profissões para que elas tenham o destaque que merecem no cenário nacional”, pontuou.
Planejamento
A chefe da Secretaria de Planejamento do CFMV, Laura Snitovsky, apresentou os resultados alcançados pela gestão entre 2017 e 2020. Os detalhes estão no balanço divulgado no final do ano passado, contemplando o retrospecto completo dos três anos de trabalho voltados a ações de inovação e transparência.
Laura citou projetos em andamento no Federal com resultados previstos até o final do ano, entre eles, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), voltado à gestão eletrônica de informações administrativas. Para 2022, a previsão é concluir o módulo financeiro do Siscadweb, iniciar o desenvolvimento do aplicativo de fiscalização e da carteira digital de identidade profissional.
Regionais
A vacinação dos médicos-veterinários contra a covid-19 foi destacada pelos presidentes, detalhando as ações nacionais e estaduais para reverter a situação. Durante a CNP, também foi amplamente debatido o PL nº 1428, do Senado Federal, que altera a Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para estabelecer condições para o exercício da profissão de zootecnista e definir suas atividades e atribuições profissionais. As áreas de atuação profissional e a necessidade de campanhas de valorização e fortalecimento da fiscalização também estiveram presentes nas falas dos presidentes dos regionais.
Como encaminhamento, foram criados Grupos de Trabalho (GTs) para debater a interface com normas da Vigilância Sanitária, o atendimento em domicílio e as taxas do Sistema CFMV/CRMVs. “Os GTs demonstram a integração e a vontade do Sistema de entender e resolver dúvidas e questionamentos que são comuns a todos”, afirmou o presidente do CFMV, ao encerrar o evento.
Assessoria de Comunicação do CFMV
Para unificar e fortalecer os trabalhos de resgate de animais em desastres em massa realizados nos estados, a Comissão Nacional de Desastres em Massa Envolvendo Animais do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNDM/ CFMV) promoveu, virtualmente, o I Encontro Nacional sobre Desastres em Massa Envolvendo Animais. O evento foi realizado ontem (11), por videoconferência, e contou com a participação de 71 representantes de 24 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), que foram incentivados a criar suas comissões estaduais ou grupos técnicos de resgates.
O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, abriu o encontro por mensagem de vídeo desejando diálogo e contribuições efetivas. “A participação de vocês é muito importante. Questionem, dialoguem, participem efetivamente. Estamos presentes”, incentivou.
Falando da sede, em Brasília, a vice-presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, também participou da abertura desejando que seja o primeiro de uma série de encontros para aprofundar a reflexão de como gerar resultados significativos à sociedade e, dentro das possibilidades, evitar surpresas em próximos incidentes. “Recentemente, vivemos momentos de grande aflição e a Medicina Veterinária e Zootecnia mostraram a relevância na participação imediata no resgate, cuidado e direcionamento dos animais vítimas de desastres”, assinalou.
Como coordenadora do encontro, a médica-veterinária Laiza Bonela, presidente da CNDM, destacou que o evento foi idealizado, ainda em 2019, pelo grupo de trabalho destacado para produzir o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais (PNCDMEA).
“Que seja o primeiro de muitos para estreitar o diálogo e os debates técnicos sobre um tema tão complexo e desafiador, multiprofissional e multidisciplinar, que requer profissionalismo em nossa atuação, credibilidade nos produtos que preparamos, confiança em nossa capacidade técnica por parte dos órgãos de atuação em situações de desastres”, enfatizou. Para Laiza, o encontro é um divisor de águas para a atuação de médicos-veterinários e zootecnistas nos cenários de desastres que envolvem animais.
Histórico
Para falar sobre o histórico dos acidentes envolvendo resgate técnico de animais no país, foi convidada a médica-veterinária e bióloga Paula Helena Santa Rita, integrante da CNDM e presidente das comissões estaduais de Animais Silvestres (CEAS) e de Resgate Técnico Animal e Medicina Veterinária de Desastres do CRMV-MS.
Paula destacou diferentes desastres ocorridos nas cinco regiões, de 2000 a 2021, incluindo as grandes catástrofes causadas por chuvas intensas, queimadas, rompimentos de barragens, vazamento de óleo, incêndios, inundação, enchente e seca, e o resgate técnico animal ainda fica muito a desejar. “O objetivo da comissão é trabalhar em conjunto com os regionais para pdronizar protocolos em todo o território nacional para as diferentes situações e, além do atendimento imediato dos animais vítimas de desastres, já percebemos a necessidade de trabalhar também as medidas após os acidentes”.
Plano Nacional
A presidente da comissão apresentou o Plano Nacional de Contingência aos regionais, narrando, inclusive, o contexto em que surgiu o documento, logo após o rompimento da barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho (MG). Na época, ficou clara a necessidade de estruturar um documento para orientar a atuação em campo de médicos-veterinários e zootecnistas dispostos a resgatar animais em cenários de desastres em massa.
“A partir do desconforto é que vem uma grande mudança”, lembrou Laiza. Com esse sentimento foi construído o Plano Nacional de Contingência para abordar, de forma ampla e multiprofissional, a gestão de possíveis crises, visando adiantar adaptações para dar respostas oportunas, efetivas e adequadas às necessidades das localidades afetadas.
“O ideal é que as emergências não acontecessem e o plano pudesse ficar na gaveta. Infelizmente, não é assim, mesmo com toda a prevenção, alguns eventos vão acontecer. O importante é que, ao sair do papel, o plano seja exequível, aplicável, prevendo o máximo de cenários possíveis no intuito de oferecer diretrizes e direcionamento à atuação dos profissionais envolvidos inseridos nesse contexto”, disse a presidente da CNDM.
Laiza enfatizou que o plano é o início de um trabalho, uma base norteadora que requer constante atualização e aperfeiçoamento. Para isso, incentivou a criação de frentes de trabalho nos regionais, reunindo profissionais com perfis heterogêneos. “Deixo aqui o estímulo para que cada CRMV tenha sua comissão de desastres ou um grupo técnico para que possamos formar uma rede de enfrentamento nos estados, a fim de atender as emergências e, especialmente, prevenir e mitigar novas ocorrências”, reforçou o convite.
Incidentes
Pela formação no Corpo de Bombeiros, o médico-veterinário Cláudio Zago, integrante da CNDM, abordou a estrutura e a função do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). O objetivo desse comando unificado é padronizar o gerenciamento perante uma emergência, adotando uma estrutura organizacional integrada para atender a complexidade de uma demanda. Para isso, cria-se um comando, com operações, planejamento, logística, finanças e administração, admitindo-se flexibilidade para aumentar ou diminuir as ações conforme a necessidade.
“O foco é a segurança dos envolvidos que estão nos incidentes e dos que estão nas ações de resgates, cumprindo objetivos táticos e técnicos, estabelecendo estratégias para o uso dos recursos financeiros e humanos, com diretrizes de formação para os grupos operacionais”, explicou.
Encerramento
“Os desastres vão acontecer sempre e agora cada regional tem o desafio de criar sua própria comissão”, disse a médica-veterinária Erivânia Camelo, chefe de gabinete da Presidência do CFMV, ao final do encontro, reafirmando o compromisso do Federal com a rede de enfrentamento de desastres.
Sensibilizada pela vibração e experiência da CNDM, a vice-presidente do CFMV encerrou o encontro reiterando a relevância dos conhecimentos da Medicina Veterinária e da Zootecnia para enfrentar e dar respostas rápidas em emergências. “Era bom que os incidentes não ocorressem, mas como essa não é realidade”, afirmou.
Ana Elisa incentivou que seja estreitado ainda mais o diálogo com os órgãos de segurança envolvidos, mostrando a importância dessas cooperações, de modo que essas coordenações delineadas nos estados fortaleçam a Medicina Veterinária e a Zootecnia engajadas nessas situações. “Estamos num patamar mais avançado, já temos um plano e não estamos partindo do zero. Contem com o apoio do CFMV para estruturar, capacitar e fortalecer as comissões estaduais”, concluiu.
Assessoria de Comunicação do CFMV
Saber o papel de cada um é importante para que o profissional consiga lutar pelos seus direitos. Leia abaixo para saber mais sobre as responsabilidades de cada um.
Conselho
• Orientar o profissional sobre o exercício do seu ofício.
• Zelar pela ética da profissão.
• Regular os limites de atuação profissional.
• Registrar e manter atualizados os dados sobre os profissionais.
• Fiscalizar a atuação profissional.
• Divulgar e discutir temas como ética profissional, áreas de atuação exercício legal da profissão.
Associação
• Promover ações de treinamento, formação e aprimoramento.
• Representar a profissão em eventos e espaços políticos.
• Integrar os profissionais por meio de encontros, fóruns etc.
• Difundir os resultados de pesquisas e inovações.
• Contribuir com a formação de profissionais aptos.
• Apoiar e promover atividades que possam melhorar o posicionamento dos profissionais no mercado de trabalho.
Sindicato
• Coordenar, defender e representar legalmente a categoria nas esferas públicas e privadas e perante autoridades e poderes.
• Orientar, arbitrar e fiscalizar: relações trabalhistas, cumprimento da consolidação das Leis do Trabalho – CLT, normas e diretrizes de segurança do trabalho e de atuação funcional, pisos salariais, convenções e acordos coletivos.
• Prestar assistência profissional e jurídica aos seus filiados.
• Substituir processualmente em juízo o filiado em defesa de seus direitos relacionados a cargo, função ou condição de trabalho.
Fonte CRMV-GO
Nos dias 11 e 12 de maio, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realiza o Encontro Virtual: discutindo as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) da Medicina Veterinária. A abertura do evento contará com a participação da médica-veterinária e professora Maria José de Sena, presidente da Comissão Nacional de Educação da Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNEMV/CFMV).
“A proposta das novas DCNs é inserir a formação do futuro profissional nos avanços contemporâneos de formação ética, humanística, de sustentabilidade e saúde única, dentre outros, presentes transversalmente durante toda a sua formação, e é baseada no desenvolvimento de habilidades e competências”, explica Maria José.
O evento será on-line e aberto a docentes e discentes do curso de Medicina Veterinária interessados em debater os impactos das novas DCNs e seus avanços. Os interessados poderão assistir ao encontro virtual pelo canal da Capacitação Univasf no YouTube, das 18h30 às 21h30.
Novas DCNs
Em agosto de 2019, o Ministério da Educação homologou as novas DCNs do curso de graduação em Medicina Veterinária e deu prazo de dois anos para as Instituições de Ensino Superior (IES) se adaptarem às novas exigências. Uma das principais alterações foi o estágio em formação em serviço, com exigência de trabalho prático dos estudantes nos últimos dois semestres do curso.
As novas diretrizes também deixam claro que a atividade prática com a presença de animais é indispensável, com casuística adequada para aprendizagem. Ainda reforçam a utilização de metodologias ativas durante a formação, com a existência de programa permanente de avaliação e formação do corpo docente das IES, além de regulamentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e destacar a relevância dos estágios curriculares e atividades complementares.
Saiba mais:
MEC aprova novas Diretrizes Curriculares do curso de Medicina Veterinária
CNE publica resolução com as novas diretrizes curriculares para a graduação de Medicina Veterinária
Assessoria de Comunicação do CFMV
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) realizará o Curso Básico de Responsabilidade Técnica, de forma online, nos dias 18 e 19 de maio de 2021, das 19h às 22h.
O Curso tem por objetivo orientar os profissionais Médicos-Veterinários e Zootecnistas sobre a legislação e atuação como responsável técnico. É destinado aos profissionais de Medicina Veterinária e Zootecnia e tem carga horária de 06 (seis) horas.
Tanto os profissionais quanto os acadêmicos, terão direito ao certificado ou declaração, respectivamente, desde que participem efetivamente dos dois (2) dias de curso.
O profissional deve estar devidamente inscrito no Sistema CFMV/CRMVs.
Sobre o curso
Dias: 18 e 19 de maio de 2021
Horário: 19h às 22h
Inscrições Gratuitas aqui
Local: Ambiente Virtual – Zoom – link será disponibilizado ao participante inscrito por e-mail
PROGRAMAÇÃO
18 de maio
Méd. Vet. Fernando Zacchi – Ética e Responsabilidade Civil
Méd. Vet. Andreey Teles – Aspectos gerais acerca da responsabilidade técnica
Zoot. Andrea Souza – Assistência Técnica e Gerencial como agente transformador de Propriedades Rurais
19 de maio
Zoot. Prof. Travassos – Resenho
Zoot. Adriana Evangelista – RT na Apicultura
Zoot. Tiago Araújo – Zootecnia de Precisão
Cinco zootecnistas que são referência no Brasil compõem a Câmara Técnica de Zootecnia do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Wendell José de Lima Melo, que preside o grupo, além de Fábio Holder de Morais Holanda Cavalcanti, Angélica Pereira dos Santos Pinho, Jalison Lopes e Carlos Frederico Grubhofer tomaram posse, na terça-feira (4), na sede da autarquia, em Brasília.
Fórum qualificado de assessoramento técnico-consultivo e político-institucional do CFMV para discussões pertinentes à Zootecnia e à atuação dos seus profissionais, a Câmara Técnica de Zootecnia tem suas atribuições estabelecidas pela na Portaria nº 79, do dia 27 de novembro de 2020.
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A cerimônia teve a participação de diretores e integrantes da Comissão Nacional de Educação da Zootecnia do CFMV. O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, conduziu o evento e agradeceu aos empossados pela parceria. “ A Medicina Veterinária e a Zootecnia são duas profissões nobres. Nós somos responsáveis por oferecer ao mundo alimentos saudáveis. Vamos trabalhar a convergência para o crescimento do agronegócio brasileiro”, disse.
Cabe ao grupo propor políticas de atuação profissional e de regulamentação do ensino, formação e exercício da Zootecnia; apresentar proposições, recomendações e pareceres técnicos para subsidiar discussões, planejamento e análise de assuntos relacionados à Zootecnia e atuação dos zootecnistas; analisar e propor minutas de novas resoluções e/ou alteração de resoluções existentes, ou em tramitação no CFMV, cujos assuntos estejam, direta ou indiretamente, relacionados à Zootecnia e/ou à atuação dos zootecnistas; buscar interlocução e parcerias com entidades públicas ou privadas, com aderência à Zootecnia e à atuação do zootecnista no território nacional e internacional; propor a criação de Grupos de Trabalho e a realização de reuniões, eventos e estudos técnicos voltados ao fortalecimento da Zootecnia e à atuação dos zootecnistas.
Ao final do evento, os participantes conheceram a campanha do Dia do Zootecnista 2021, que tem como tema Zootecnista, gente que faz acontecer. Conheça aqui a história de cada um dos cinco membros da Câmara Técnica de Zootecnia.
Com a palavra, os diretores:
Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida, vice-presidente do CFMV
“Tenho certeza de que a Câmara Técnica e a Comissão de Educação terão agenda positiva e construtiva para enriquecer a Zootecnia no Brasil, com diálogo aberto para discutir as demandas das duas profissões.”
Helio Blume, secretário-geral do CFMV
“Parceria entre as duas profissões e diálogo. A sociedade carece de alimento e há grande importância dessa profissão para a sociedade e para a estabilidade econômica.”
José Maria dos Santos Filho, tesoureiro do CFMV
“Vamos fazer o trabalho pelo nosso país. Valorizar juntos a Medicina Veterinária e a Zootecnia.”
Com a palavra, a Câmara Técnica de Zootecnia:
Wendell Lima, presidente
“Fomos empossados em um momento muito importante, com muitas demandas reprimidas que necessitam ser debatidas e resolvidas no Sistema CFMV/CRMVs, para que zootecnistas e médicos-veterinários possam caminhar em harmonia pelo desenvolvimento do agronegócio e de nossa nação.”
Carlos Frederico Grubhofer
“A CTZ será o interlocutor entre o CFMV, os zootecnistas e a sociedade. Para isso, a autonomia para trabalhar e apontar suas sugestões e pareceres é fundamental.”
Jalison Lopes
“A CTZ buscará contribuir para modernizar o ensino de Zootecnia no país, com o intuito de formar zootecnistas cada vez mais qualificados para atender à crescente demanda técnica relacionada à produção animal em nosso país.”
Fábio Holder
“Na CTZ, buscaremos atualizar as atribuições profissionais dos zootecnistas, em consonância com o mercado de trabalho.”
Angélica Pinho
“Lutaremos por um exercício profissional justo, dialogando com os diferentes interlocutores.”
Assessoria de Comunicação do CFMV
O que faz um zootecnista? A Zootecnia é uma profissão que preenche uma longa lista de atribuições nas mais diversas áreas de atuação e está presente em nosso cotidiano – desde o queijo que comemos até a economia nacional. Para homenagear os mais de 18 mil zootecnistas registrados no Brasil pelo seu dia, celebrado em 13 de maio, o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (CFMV/CRMVs) lança a campanha “Zootecnista: gente que faz acontecer”.
O zootecnista faz acontecer na produção animal, no melhoramento genético, na educação, na nutrição animal, no agronegócio e em muitas outras áreas, com seu trabalho refletindo diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) e no desenvolvimento econômico do Brasil. “Somos um país com perfil de produção de alimentos e nunca vamos deixar de ser. Precisamos de zootecnistas para alimentar o mundo”, defende Gerson Guarez Garcia, coordenador do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que tem no papel de educador a missão de auxiliar na formação desses novos profissionais.
A proteína de origem animal é um dos pilares da alimentação humana e, assim, faz girar a economia. Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), enquanto o PIB nacional encolheu 1,2% nos últimos nove anos, o da agropecuária registrou aumento de 25,4%. Os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA – Foreign Agricultural Service) referentes a 2019 comprovam: no frango, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial e o primeiro exportador; com relação à carne suína, fica em quarto, tanto na produção quanto na exportação.
O mercado internacional, no entanto, é exigente no que tange à origem do produto adquirido. Preocupa-se, também, com a sustentabilidade e o bem-estar dos animais. Os compradores querem saber todos os detalhes e se tem alguém que pode dar essas respostas é o zootecnista. “Somos sustentáveis, desde uma rotação de pastagem até quando saímos do sistema extensivo para intensivo com fins de eficiência ou produção. Somos sustentáveis, especialmente, quando para cada área que produzimos reservamos a nossa porcentagem de preservação ambiental da mata que nos rodeia”, ressalta Consolata Piastrella, zootecnista que dedica sua carreira à rastreabilidade e exportação.
Outro ponto fundamental de toda essa cadeia produtiva é a qualidade do alimento. Novamente, o zootecnista entra em ação e, com as técnicas de melhoramento genético, leva os rebanhos a produzir mais, com mais qualidade e em menos tempo, como explica Liliane Saguisawa, referência na área. “A genética é a base da construção da produção animal. Com o conhecimento nas mãos, aliado ao ambiente adequado, conseguimos obter o melhor do animal, encurtando o caminho para chegarmos a um objetivo na produção”.
Esses são apenas alguns dos exemplos de como o zootecnista faz acontecer. A profissão foi regulamentada no país em 1968, com a publicação da Lei nº 5.550, mas já existe há mais de 80 anos e tem muita história para contar. Acesse o hotsite da campanha, a partir do dia 13 de maio, http://www.cfmv.gov.br/dia-do-zootecnista-2021, e acompanhe nossas redes sociais para conferir os vídeos, cards, podcasts, depoimentos e demais conteúdos que preparamos para compartilhar essas e outras trajetórias de sucesso.
Assessoria de Comunicação do Sistema CFMV/CRMVs
Arte conceito da campanha Dia do Zootecnista 2021