A presidente do Conselho de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) está reunida na com a Diretoria Executiva e conselheiros do Conselho Federal de Medicina Veterinária para a 4ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) do Sistema CFMV/CRMVs de 2021. O encontro está sendo realizado em Florianópolis (SC) e seus participantes permanecerão na cidade até o dia 26.
Na pauta geral, a plenária debateu sobre o ensino a distância na Medicina Veterinária, a atualização da resolução sobre responsabilidade técnica e a necessidade de potencializar a articulação política, buscando maior representatividade das classes nos Três Poderes para garantir o pleno exercício da Medicina Veterinária e da Zootecnia em benefício da sociedade.
Nas áreas administrativa e financeira, por unanimidade, aprovou as propostas orçamentárias para o exercício de 2022 dos 27 conselhos regionais, bem como reformulações orçamentárias de 2021 de seis regionais.
O advogado do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), Alexandre Cavalcanti esteve presente no XIII Encontro dos Advogados e Assessores Jurídicos do sistema CFMV/CRMV’s, que aconteceu no Rio de Janeiro, durante os dias 19 e 20 de novembro.
No encontro dos assessores juridicos, foram discutidas questões que impactam no funcionamento dos Conselhos e na atuação de seus advogados. O evento pretende também alinhar procedimentos e trocar experiências entre as assessorias jurídicas que compõem o Sistema.
A presidente do Regional da Paraíba, méd. vet. Valéria Cavalcanti esteve presente na abertura do evento a convite do presidente do CRMV-RJ, méd. vet. Rômulo Cezar Spinelli. Cavalcanti esteve no Rio de Janeiro para tratar de assuntos administrativos e da fiscalização com o presidente do CRMV-RJ para troca de experiências entre os regionais e participar da reunião para conhecer o projeto Médicos Veterinários de Rua.
Investimentos crescentes e a contratação de um coordenador de fiscalização fizeram a diferença nos números gerais.
Quase 1,4 mil estabelecimentos foram fiscalizados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) este ano de 2021. O número cresceu, mesmo durante o período de pandemia, já que foi instalado o sistema de rodízio entre os profissionais do CRMV-PB e isso é resultado da intensificação dos investimentos na área.
“Esses números são reflexos de um trabalho árduo e importante que estamos implementando desde o início da gestão e investindo ainda mais durante 2021 com a contratação de um coordenador de fiscalização. Até o final da nossa gestão, queremos ampliar ainda mais esse número. A fiscalização é a principal razão de existir do conselho. A Paraíba é um que mesmo pequeno, comparado a outros da federação, tem 223 municípios, e precisamos atender a todos”, explica Valéria Cavalcanti, presidente do regional.
Entre os meses de janeiro a outubro deste ano os fiscais do CRMV-PB já percorreram 73% dos municípios do estado durante este ano e foram fiscalizados 67 novos estabelecimentos; 78 registros de PJ efetivados além de autuação de estabelecimentos com medicamentos vencidos ou outras infrações como falta de um RT responsável ou documentação. “As infrações acarretam sérios problemas não só para a saúde animal, mas para toda a sociedade. Se um estabelecimento médico-veterinário não está funcionando dentro das normas exigidas pelo CRMV, não há como garantir que ele cumpre todas as exigências previstas”, ressalta a presidente.
Coordenador do setor de fiscalização, o médico-veterinário Andreey Teles atribui os resultados à estratégia e à logística de trabalho montada. “É de grande importância conhecer de perto as atribuições do setor, dinâmica de funcionamento e pontos que necessitam de ajustes, além do mais, estar junto da equipe, prestando suporte, explicando e esclarecendo cada uma das ações inovadoras implementadas, faz toda a diferença, uma vez que os colaboradores compram a ideia e se envolvem nas atividades, entregando resultados satisfatórios e contribuindo com a produtividade.”, explica.
Eficácia das autuações
Nos gráficos abaixo é possível ver a atuação da fiscalização nos últimos anos e realizar um comparativo da eficiência e eficácia alcançada com as novas diretrizes realizadas ao longo do período.
Membro da Comissão Regional de Animais Selvagens e Meio Ambiente (CRASMA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, o médico-veterinário Paulo Baiano é um estudioso da medicina de animais selvagens, especialmente a herpetologia. Além disso, é um homem de porte imponente e simpatia que puxa as pessoas para sua companhia.
Baiano de nome e de nascimento, esse itabunense foi criado em Ilhéus, sul do estado. Conta que desde cedo “tinha afinidade com ciências relacionadas à vida”. Na adolescência, anos 2000, prestou vestibular para Nutrição, Biologia e Medicina Veterinária. Conta que não confiava que iria ser aprovado, pois não se considerava um estudante de boas notas.
Passou na primeira fase da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para Medicina Veterinária ficando na 53º posição em 110 vagas, se considerou aprovado e parou de estudar. No entanto, não foi aprovado na segunda etapa. Isso serviu para clarear sua vocação e no ano seguinte, focado nos objetivos acadêmicos, se inscreveu apenas em Medicina Veterinária da UFBA, conseguindo ingressar no curso desejado.
Entrando na faculdade, além do mundo de conhecimentos em anatomia, virologia e outros campos científicos, Paulo se dedicou a outra vocação: estar com gente. Logo no primeiro semestre entrou para o Centro Acadêmico Fúlvio Alice, o Cafa.
Enquanto fazia política estudantil, ele se candidatava e era aceito em estágios acadêmicos. Passou pelo Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) nos anos 2005-2006, Laboratório de Infectologia Veterinária (LIVE) da UFBA entre 2006-2007 e pelo Zoológico de Salvador 2007-2008. Isso sem descuidar das questões sociais, humanas, “holísticas” – como gosta de dizer – sendo a Medicina da Conservação para uma saúde ecológica o seu norte.
Após a graduação, fez mestrado, trabalhou no resgate de fauna, voltou para trabalhar no Zoológico pela terceira vez e, hoje, entre outras atividades, é professor de um curso de pós-graduação na Universidade Católica do Salvador e gestor no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Estado.
Atualmente, no estado, seu nome é imediatamente associado ao estudo e tratamento de répteis e anfíbios, tendo vivência em clínica e manejo de répteis. Isso não significa que outros campos não lhe interessem: “gosto de ‘quebrar a cabeça’ e ir atrás do que desafia. Sou um curioso, tenho uma mente investigativa”, define.
Em sua caminhada no campo das questões sociais, Paulo Baiano se deparou com o Afrovet e hoje faz parte do grupo. Ele denuncia a “diferença de tratamento da pessoa preta e da pessoa que não é preta”. Sobre a época de graduação ele relata que “dentro da escola eu não senti na pele, mas sei que outras pessoas podem ter experiências negativas […] eu construí um campo de força e pode ter ocorrido e eu não notei, não me atingiu. Mas, realmente a gente não via a figura do preto na faculdade, principalmente em cargos de liderança”, rememora.
Hoje, ele sendo um modelo para os mais jovens de profissional bem sucedido, dá conselhos: “trabalhe, estude e viva. O conhecimento nesses três pilares é a verdadeira liberdade”. E acrescenta: “muitas vezes a gente só pensa em estudar e trabalhar… Se descuida como ser humano. Mas nossas viagens, lazer e outros momentos são imprescindíveis para nossa saúde mental e verdadeira liberdade, né?!”
Atento ao mundo que o cerca, analisa como o racismo pode estar presente contando algo que aconteceu com ele, que tem presença na mídia: “uma baiana de acarajé, também preta, que era eu freguês, me viu na televisão e disse que eu não parecia com médico-veterinário, não tinha cara”. Ele hesita em classificar a situação como um caso de racismo, mas elabora: “nunca saberemos se a baiana falaria isso também com uma pessoa branca, com dread e tatuada”.
Para ele, isso reflete que a necessidade de maior representatividade e não só, mas também de protagonismo de outras etnias.
“Lembro que era difícil até mesmo alguém falar que preto era bonito, porque não era do padrão europeu, da televisão”.
Com formação acadêmica sólida, determinação e simpatia, esse baiano parece capaz de alcançar todas as metas as quais se propõe.
O advogado do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), Alexandre Cavalcanti esteve presente no XIII Encontro dos Advogados e Assessores Jurídicos do sistema CFMV/CRMV’s, que aconteceu no Rio de Janeiro, durante os dias 19 e 20 de novembro.
No encontro dos assessores jurídicos, foram discutidas questões que impactam no funcionamento dos Conselhos e na atuação de seus advogados. O evento pretende também alinhar procedimentos e trocar experiências entre as assessorias jurídicas que compõem o Sistema.
A presidente do Regional da Paraíba, méd. vet. Valéria Cavalcanti esteve presente na abertura do evento a convite do presidente do CRMV-RJ, méd. vet. Rômulo Cezar Spinelli. Cavalcanti esteve no Rio de Janeiro para tratar de assuntos administrativos e da fiscalização com o presidente do CRMV-RJ para troca de experiências entre os regionais e participar da reunião para conhecer o projeto Médicos Veterinários de Rua.
Com apenas 21 anos de idade, a estudante paulistana Grazielli Messias fala com voz firme sobre suas experiências na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, a Unesp, em Araçatuba, um dos 21 campi no interior do estado.
Cursando o quarto ano de Medicina Veterinária, tendo nascido e morado na capital, conta que teve um choque ao se mudar para o interior. Segundo sua definição, caiu em “um mundo branco e heteronormativo, de hábitos cristalizados”.
De mãe cozinheira e pai porteiro, na família, apenas um dos tios havia concluído uma graduação, em psicologia, e os demais foram tendo acesso ao ensino superior após os anos 2000. Ela nota que nas escolas públicas onde cursou o fundamental e o ensino médio, o panorama étnico era muito mais diverso. Na turma atual, em 60 alunos, apenas seis são afrodescendentes.
A paixão por Medicina Veterinária é antiga: muito pequena ela afirmava que queria ser “médica de bicho”, revela entre sorrisos.
Grazi, antes de chegar na Unesp em 2018, havia começado a estudar em uma faculdade privada com bolsa 100% Prouni e mensalidade de mais de três mil reais, e considera que embora a atual faculdade seja pública, ainda acha o curso elitizado devido à concorrência.
Para realizar o sonho de estudar em uma faculdade pública, ela abandonou o posto de jovem aprendiz na Natura, empresa de cosméticos.
Cabelo ‘bom’
Perceber os sinais de racismo, conta a estudante, é um exercício feito em casa “meu pai e avô falavam em negritude, sem embasamentos teóricos, mas com conhecimento da vivência”.
O suporte intelectual-acadêmico ocorreu após o ingresso na faculdade, ao conhecer um estudante de Ciências Sociais na USP, “pessoa engajada na luta pela igualdade”, define.
Na vivência acadêmica, ela afirma que o racismo é estrutural, pois não dá condições da pessoa negra e pobre permanecer adequadamente no ensino superior. No caso de sua escola, a maioria dos alunos possui carro, mas quem mora nos alojamentos pedala 40 minutos até o campus debaixo de um sol escaldante, pois não há transporte. “É por isso que questiono a eficácia do programa de permanência. Não adianta colocar o aluno na faculdade e não dar condições para que ele estude”, reclama.
Além disso, conta que nota “olhares e até mesmo ações” que denotam desapreço étnico. Ele relata que já chegou a ter professor apontando para estudantes com cabelos étnicos e dizendo que lamenta que Deus não abençoou todo mundo com “cabelo bom”. Também relata que já testemunhou professores usando os estudantes negros para exemplos fortemente racistas, em sua visão. Como solução, defende medidas mais duras para punir o comportamento criminoso.
“Sou uma mulher preta atingida pelo racismo”, dispara. “Um dia estava no estágio, de jaleco e estetoscópio e a tutora perguntou ‘por que a moça da limpeza vai participar da consulta?’”. Ela também relata que tem tutor que puxa o animal da mão do médico-veterinário, devido ao preconceito racial, mas “a gente não pode deixar passar, senão as coisas não mudam”.
Em meio a tantos desafios, se engana em quem pensa em uma pessoa triste. Cheia de planos, Graziela elabora os próximos passos: “Vejo o futuro profissional na indústria farmacêutica, entrando como trainee e crescendo na empresa”. E não duvide do poder dessa menina que mira longe e luta para alcançar suas metas.
O CRMV-PB alerta para a importância dos exames preventivos em animais.
Durante o mês de novembro é realizada a campanha para incentivar a realização dos exames preventivos e o diagnostico precoce do câncer de próstata. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) alerta que esse tipo de câncer também pode acometer animais e aconselha aos tutores sobre a importância dos animais machos realizarem exames preventivos.
O Câncer de próstata não é tão frequente em cães e gatos, diferente do homem, porém uma condição chamada hiperplasia prostática benigna, pode acometer os animais levando a inúmeros problemas de saúde. A próstata faz parte do sistema reprodutor e por ficar próxima à uretra, o câncer pode comprometer órgãos vizinhos e impedir a passagem da urina ou dificultar o animal a defecar. Os animais com alguma das doenças da próstata podem apresentar sintomas como febre, dor abdominal, corrimento uretral, esforço para urinar, andar enrijecido e dor quando há palpação retal.
A prevenção ajuda no diagnóstico precoce e com mais chances de sucesso ao realizar o tratamento. É importante levar regularmente o pet ao médico veterinário e realizar exames preventivos, como o exame do toque ou por ultrassonografia prostática. O método de prevenir doenças da próstata considerado mais efetivo é a castração do animal, principalmente, se realizada antes da puberdade para evitar a maturação da glândula e de todo o aparelho reprodutor.
O méd. vet. Geovanny Romano explica porque a castração precoce é importante “quando castrados antes de iniciarem a puberdade, existe pouca possibilidade de desenvolvimento do tecido prostático, resultando assim, em possibilidades quase nulas de causar alterações na próstata, como a hiperplasia prostática benigna, a prostatite ou outros tumores que possam acometer a glândula”, informa e ressalta “Neste novembro azul pet cabe reforçar sempre que castrar é um ato de amor”, finaliza Romano.
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) não irá prorrogar o prazo de vencimento das inscrições provisórias, estabelecido na Resolução CFMV nº 1389, de 31 de março de 2021.
A resolução levava em consideração os impactos ocasionados pela pandemia da Covid-19 no funcionamento das Instituições de Ensino Superior, no processo de expedição, obtenção e apresentação dos diplomas, e no processamento das conversões das inscrições provisórias em definitivas. E prorrogava até o dia 31 de dezembro de 2021, a validade das inscrições provisórias com o vencimento entre 21/03/2020 e 30/12/2021.
Médicos veterinários e zootecnistas com inscrições provisórias com vencimento no período entre 21/03/2020 e 30/12/2021 deverão dar entrada o quanto antes na carteira definitiva.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) lamenta profundamente o falecimento do médico-veterinário Dr. Manoel Alexandre Gomes da Fonseca (CRMV 0045), ocorrido de forma trágica na noite do último domingo (14).
Manoel Fonseca estava inscrito no Conselho a mais de 50 anos e foi presidente do CRMV-PB compondo a 4ª Diretoria Executiva da autarquia, no triênio de 1978 a 1981.
Desse modo, o CRMV-PB presta sua homenagem ao profissional e se junta aos familiares neste momento de grande pesar.