Representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) estão participando do II Fórum dos Zootecnistas Membros do Sistema CFMV/CRMVs. Realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, nos dias 21 e 22 de setembro, o evento discute o futuro da profissão, assim como as atuais perspectivas da classe.
O secretário-geral do CRMV-PB, Tarsys Veríssimo, e a conselheira Larissa Morais representam a Paraíba no evento e destacaram a importância do evento para o fortalecimento da Zootecnia no Sistema CFMV/CRMVs.
Entre os temas debatidos no evento estão: o papel do zootecnista na Gestão de Qualidade e Segurança do alimento na Indústria Alimentícia, a importância do zootecnista no Programa Rotas da Integração Nacional como ferramenta para a organização de cadeias produtivas de Produção Animal, e estratégias para a criação do CFZ/CRZs
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, e o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba, entregaram, nesta quarta-feira, ao presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, sugestões de aprimoramento do Código de Bem-Estar Animal.
As entidades reconhecem a importância da legislação, mas entendem que ela carece de atualizações, pois em alguns pontos prejudica o setor produtivo e a atuação de médicos-veterinários e zootenistas.
“Construímos este documento com ajuda de entidades representativas e de profissionais da área. Nosso objetivo é colaborar para o bem-estar animal, defesa da sociedade e também com a agropecuária”, explicou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
Adriano Galdino encaminhou a demanda ao deputado estadual Tovar Correia Lima, que integra a comissão que foi criada para debater o tema.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta segunda-feira (18), a 283ª Sessão Plenária Ordinária para debater assuntos de interesse da classe e da sociedade. Entre os assuntos de natureza administrativa esteve a análise da Proposta Orçamentária para o ano de 2024.
Nas comunicações iniciais, o presidente José Cecílio falou da importante decisão do Governo do Estado, que atende recomendação do Conselho, e manteve a obrigatoriedade da realização de exame de mormo na Paraíba. Trata-se de uma doença grave que afeta os equídeos e coloca em risco a saúde humana e animal. Recentemente a exigência do exame sobre a doença foi suspensa pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Também houve análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do Conselho, além de pedidos de cancelamento de registros.
Os diretores e conselheiros analisaram e aprovaram 24 processos de registros de eventos agropecuários. Constou ainda na pauta o Projeto de Castração em Campina Grande, Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos em Monteiro e Projeto de Implementação de Esterilização de Animais em Mari. Estes itens ficaram para a próxima sessão plenária.
O Governo do Estado da Paraíba publicou a Portaria 121/2023 que estabelece normas para o trânsito intraestadual de equídeos e participação em eventos agropecuários. Entre as exigências está a de realização do exame de mormo, atendendo recomendação do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB).
O Brasil tem o 4ª maior rebanho equino do mundo, com aproximadamente 5,7 milhões de animais. A Paraíba conta com 66.111 cabeças de cavalo e se destaca pelo número de eventos agropecuários. Uma doença grave que afeta os equídeos e coloca em risco a saúde humana e animal é o mormo. Recentemente a exigência do exame sobre a doença foi suspensa pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, participou de reuniões e fez posicionamentos púbicos falando do perigo da suspensão da exigência do exame, ainda mais para estados nordestinos que convivem com casos da doença.
“A Portaria garante mais segurança para os animais e as pessoas. Vale destacar que não existe tratamento nem vacina para mormo. Um ponto que agrava o problema, é que podemos ter casos assintomáticos e isso representa um perigo para a região Nordeste que tem focos da doença, colocando em risco a saúde dos animais, a saúde humana e a realização de eventos agropecuários, interferindo no emprego e na renda de muitas pessoas. A decisão do Governo do Estado foi acertada”, disse.
O presidente do CRMV-PB observou que o prazo de validade dos exames de mormo no Estado será de 60 dias a partir da data da colheita da amostra em consonância com o parágrafo 4° da Instrução Normativa – MAPA n°. 06, de 16/1/2018. “É importante se ater a esse prazo para que não se tenha problemas com o transporte dos animais entre os estados e participações em eventos”, frisou.
De acordo com a Portaria, o trânsito intraestadual de equídeos fica condicionado à apresentação de: documento oficial de trânsito animal, aprovado pelo MAPA; resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período da movimentação; e demais exigências sanitárias, observada a legislação específica.
A Portaria estabelece ainda que fica dispensado do referido teste o equídeo com idade inferior a seis meses, desde que acompanhado da mãe e que esta apresente resultado negativo na prova de triagem ou complementar. A participação de equídeos em aglomerações dentro do estado fica condicionada à apresentação de: documento oficial de trânsito animal aprovado pelo MAPA; resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período do evento e o seu próximo destino e, demais exigências sanitárias, observada a legislação específica.
Sobre a doença – O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória.
A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, participou da cerimônia de posse da nova diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco, eleita para o triênio de 2023 a 2026, que tem como presidente a médica-veterinária, Maria Elisa de Almeida Araújo.
Além da nova presidente, foram empossadas a nova vice-presidente, a zootecnista Safira Bispo; a secretária geral, Fernanda Cajú; e a tesoureira, Maria Luiza Costa. Também tomaram posse os conselheiros efetivos: João Alves; Cristiane Vasconcelos; Pedro Silveira; João Franz; Hélio Manso; e Disraeli Patrício. Conselheiros suplentes: Mirna Montezuna; Adeilza Ferraz; Mariana Siqueira; Gustavo Gouveia; Glenda Holanda; e Rafael Aquino.
“Gostaria de parabenizar a nova diretoria do Conselho de Pernambuco e nos colocar à disposição para o que for necessário. Tenho admiração e um carinho enorme pela presidente Maria Elisa e quero desenvolver projetos em parceira com a sua gestão”, disse José Cecílio.
Prêmio – A solenidade contou com uma homenagem ao médico-veterinário Jean Carlos Ramos da Silva que recebeu o Prêmio Professor José Wanderley Braga. O nome do profissional, que atua na profissão há 30 anos, foi indicado e aprovado em sessão plenária. O homenageado possui uma vida de dedicação ao ensino da medicina veterinária.
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), Adriano Fernandes, ministrou o curso de interpretação de exames laboratoriais na clínica médica e capacitação em processo ético-profissional em Rio Branco, no Acre.
A atividade faz parte das comemorações pelo mês do Médico-Veterinário e foi promovida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Acre (CRMV-AC) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Doutor em Ciências Veterinárias, Adriano é professor da disciplina Patologia Clínica Veterinária. Ele destacou que os exames laboratoriais são fundamentais na rotina veterinária, auxiliam nos diagnósticos e ajudam a definir o tratamento que será seguido.
Processo ético-profissional – O médico-veterinário também falou sobre o passo a passo do processo ético-profissional (PEP), que passa pela instauração, tramitação e a decisão final acerca da atuação profissional.
“Trata-se de um procedimento de várias etapas e que precisa ser conduzido com muita responsabilidade, pois envolve a atuação de um profissional e a proteção da sociedade”, disse.
Perfil – Adriano Fernandes é médico-veterinário formado pela UFPB, mestre em Ciências Veterinárias pela UFRPE (2002); e doutor em Ciências Veterinárias pela UFRPE (2009). É professor da disciplina Patologia Clínica Veterinária (UFCG) e ministrou a disciplina Radiologia Veterinária e Anatomia Veterinária (UFERSA, antiga ESAM). Atualmente é vice-presidente do Conselho e presidente da Comissão de Educação da Medicina Veterinária do CRMV-PB.
Alunos de Medicina Veterinária da faculdade Uniesp e do Unipê participaram, nesta quarta-feira (6), de palestras ministradas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) sobre o Sistema CFMV/CRMVs e o Código de Ética da profissão. A atividade faz parte das ações em alusão ao mês do médico-veterinário, comemorado em setembro.
As palestras foram ministradas pelo chefe do Setor de Fiscalização, Andrei Felipe. O médico-veterinário informou que os futuros profissionais devem conhecer a legislação vigente e que regulamenta o exercício profissional. Ele destacou que o Código de Ética traz todos os deveres e direitos da profissão e falou da importância do médico-veterinário para o cuidado com a saúde animal e humana.
“O CFMV/CRMVs são responsáveis por fiscalizar, orientar e disciplinar as atividades relativas à profissão de médico-veterinário. A nossa razão de existência está ligada à garantia de promoção do bem-estar na sociedade através de ações fiscalizatórias e da orientação para atuação do profissional dentro dos mecanismos legais”, destacou.
Andrei ainda explicou que o código de ética é um instrumento normativo referencial para o exercício profissional. É neste documento que se conhece os direitos e deveres profissionais em uniformidade de comportamento, a partir de uma conduta exemplar. O texto é definido por resolução do CFMV, após aprovação de sua plenária e pode passar por atualizações. Todos os profissionais têm o dever de conhecer e seguir o código profissional da Medicina Veterinária para sua proteção e para a prestação de um serviço de excelência à sociedade.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou do lançamento oficial da Expofeira Paraíba Agronegócios 2023, realizado nesta segunda-feira (4), no Parque de Exposições Henrique Vieira A. de Mello, em João Pessoa.
“Este é um evento importante para a nossa economia e para a valorização dos produtores e da agropecuária. Nós estamos acompanhando de perto essa atividade e vamos participar também do evento”, disse José Cecílio.
A Expofeira acontecerá de 17 a 24 de setembro com entrada gratuita para o público e funcionamento das 10h às 22h, todos os dias do evento. Conta com uma programação diversificada para produtores, trabalhadores rurais e população em geral. No evento serão realizados torneios leiteiros e de raças, que mostram a qualidade dos caprinos, ovinos, bovinos e equinos expostos.
Além disso, haverá leilões, venda direta de animais, palestras técnicas, seminários sobre temas relacionados ao agronegócio, assim como a comercialização de máquinas, insumos e equipamentos agrícolas.
Realização – A Expofeira é promovida pelo Governo do Estado da Paraíba, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa)/ Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar) e Sebrae.
Novidades da Expofeira
Agrofood- A praça de alimentação terá food trucks, montagem de estandes para a alimentação, oferecendo gastronomia diferenciada e inovadora a partir das cadeias produtivas apresentadas no evento. Neste espaço também terá música ao vivo com trios de forró pé de serra.
Agroshopping – Haverá ainda espaço de exposição e comercialização de produtos e serviços para a cadeia produtiva do agro, com estandes em áreas cobertas, com produtos de pequenos portes e estandes com máquinas e equipamentos maiores.
Feira de Agroecologia e Flores – Espaços com pontos de vendas de produtos da agricultura familiar, plantas ornamentais, flores e artesanato; e outro com exposição e comercialização das cachaças e queijos paraibanos farão parte da estrutura.
Espaço Paraíba Agro – As edificações existentes na Expofeira Paraíba Agronegócios serão caracterizadas com fachadas cenográficas, retratando a religiosidade e costumes da zona rural, como casa de farinha, igrejas, bodegas e outros elementos lúdicos. O evento terá uma cidade cenográfica e um espaço destinado à exposição dos municípios e suas potencialidades como também apresentação dos eventos que formam o calendário de atividades dos destinos.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) iniciou setembro, mês do médico-veterinário, com uma palestra e a entrega de carteira para 24 novos profissionais.
A palestra sobre a situação do ensino da medicina veterinária do Brasil foi ministrada pelo vice-presidente do CRMV-PB, Adriano Fernandes, que também conduziu a solenidade de entrega de carteiras, realizada nesta sexta-feira (1).
Na solenidade Adriano Fernandes falou da legislação que rege a profissão e sobre as atribuições do sistema CFMV/CRMV. “A partir de hoje vocês são guardiões das legislações que regem a profissão”, avisou.
O vice-presidente falou sobre a Lei 5.517/68 que foi criada para normatizar a Medicina Veterinária no País. “É uma profissão que é protegida por lei. Profissão que não tem lei fica vulnerável”, disse.
Sobre o Código de Ética da profissão, Adriano falou que o documento vem se aperfeiçoando de acordo com a evolução da sociedade e as novas necessidades. O Código traz direitos e deveres dos profissionais, bem como as vedações para o exercício da veterinária.
Outro assunto abordado foi a questão da responsabilidade técnica. “Esse é um campo bom de trabalho, mas é uma responsabilidade grande. Se qualifiquem para a área que vocês serão RT para que não tenham nenhum problema, pois vocês respondem por tudo que ocorrer”, alertou.
Palestra – Na palestra sobre a situação do ensino da Medicina Veterinária do Brasil, Adriano traçou um panorama sobre número e avaliação dos cursos, destacando a preocupação com crescimento do número de vagas e qualidade do ensino.
Outro ponto abordado na palestra foi a evolução do ensino de Veterinária. Destacou que o Brasil é o país que tem mais veterinários e mais faculdades de Medicina Veterinária. “A grande quantidade de cursos prejudica a profissão e a sociedade brasileira, pois existe uma preocupação em relação a qualidade do profissional que é formado”, destacou.
O profissional falou ainda que essa é uma profissão antiga e a interação de homem animal acontece há três milhões de anos e isso está registrado nas pinturas rupestres. Falou da evolução da interação humana com os animais. “A sociedade evoluiu, hoje os animais fazem parte das famílias brasileiras e temos que acompanhar essa nova realidade”, disse.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) participou, juntamente com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Estado da Defesa Agropecuária de uma nova fiscalização no local onde funcionava uma feira de cavalos às margens da BR-230, em Campina Grande.
A feira não está mais funcionando no local. No dia 16 de agosto, foi realizada a primeira fiscalização no local e as autoridades levaram orientações aos participantes, comunicando que o local não era adequado, pois coloca em risco os animais e as pessoas que frequentam, pela proximidade com a BR. Na segunda fiscalização, realizada dia 30 de agosto, os animais já não estavam mais sendo comercializados na localidade.
Segundo o coordenador do Setor de Fiscalização do CRMV-PB, Andrei Felipe, o espaço não era adequado para realizar a feira e poderia levar a uma condição de maus-tratos pela ausência de sombra e espaço para água e alimentação, além disso, os animais não possuíam os exames exigidos para que pudessem ser transportados, além da ausência de um responsável técnico (médico-veterinário) pela a feira.
O Ministério Público orientou os comerciantes de cavalos o encerramento da feira naquele espaço. Caso a orientação não fosse cumprida existia a possibilidade de apreensão dos animais expostos.
“Na fiscalização constatamos que a feira não funciona mais às margens da BR, em frente ao Parque de Exposição. Outras fiscalizações deverão ser realizadas, pois nosso objetivo é garantir a segurança e preservar a saúde humana e animal”, disse o coordenador de Fiscalização.