O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba esteve presente no XXI Simpósio Paraibano de Medicina Veterinária, realizado em Patos. O presidente José Cecílio e o conselheiro Wilson Wouflan participaram da abertura.
José Cecilio ainda ministrou palestra sobre ‘A importância do exame radiográfico para o diagnóstico de afecções do sistema locomotor de equinos’. A conselheira Isabella Barros abordou o tema ‘Afinal, com manejar a dor de um equino com laminite?’. O secretário-geral Tarsys falou sobre ‘O reflexo da humanização sobre o comportamento e bem-estar de cães domésticos’.
O evento é organizado e desenvolvido por professores e alunos da Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária (UAMV-UFCG) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde Animal.
A iniciativa tem como finalidade promover a troca de experiências e educação continuada dos profissionais acadêmicos de medicina veterinária, permitindo o intercâmbio entre instituições de ensino, pesquisa e mercado de trabalho. O evento contou com palestras, minicursos, mesas-redondas, workshops e submissão de trabalhos científicos.
O que você vai ser quando crescer? Essa é uma pergunta comumente feita para os pequeninos. Eles respondem as mais variadas atividades e médico-veterinário está entre as profissões dos sonhos das crianças. Os dados são de pesquisa realizada pelo LinkedIn em 15 países, entre eles o Brasil.
No Dia das Crianças, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca que os pequenos têm encanto pela profissão de médico-veterinário e isso é importante para a formação de futuros profissionais e também para construção de cidadãos que respeitam e cuidam dos animais.
Na lista das carreiras queridinhas dos pequenos estão engenheiro (7.7%), piloto de avião ou de helicóptero (7%), médico ou enfermeiro (6.7%), cientista (6.2%), professor (5.8%), advogado (3.9%), escritor ou jornalista (3.7%), astronauta (3.2%), veterinário (3%), atleta olímpico ou profissional e ator (empatados com 2.7% cada).
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, afirmou que existe um encanto das crianças com a profissão de médico-veterinário pelo amor que os pequenos têm com os animais. “Toda vez que tenho contato com crianças em eventos, como palestras, existe uma curiosidade grande sobre a minha atuação profissional, ainda mais quando descobrem que cuido de animais de grande porte”, afirmou.
José Cecílio afirma que a medicina veterinária é desafiadora, pois além dos cuidados com os animais das mais variadas espécies, esse profissional também é responsável por cuidar da saúde humana, no controle de doenças e na inspeção de produtos que fazem parte da alimentação da população.
A pesquisa do LinkedIn ainda aponta que 8,9% dos entrevistados seguiram a carreira que almejavam quando crianças e que 21% dos 8 mil profissionais do levantamento conseguiram trabalhar em uma área relacionada.
Novos médicos-veterinários participaram, nesta quarta-feira (11), da entrega de carteira profissional promovida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB). A solenidade foi conduzida pelo vice-presidente do Conselho paraibano, o médico-veterinário Adriano Fernandes, que falou da importância da atuação dos profissionais de medicina veterinária, essencial para a saúde humana, ambiental e animal.
Conhecer o sistema CFMV/CRMV, segundo Adriano, é de extrema importância, pois ele que rege o exercício da profissão, fiscalizando a atuação profissional com o intuito de proteger a sociedade. Adriano falou ainda sobre o código de ética e que ao conhecer bem o documento, o profissional corre menos risco de responder a processos éticos, pois conhece as regras.
“O Código de Ética acompanha a evolução da sociedade e vai mudando para se adequar aos novos tempos. O documento encontra-se em sua quarta edição. Recomendo que o Código de Ética seja o livro de cabeceira”, explicou.
Outros assuntos abordados foram a Lei 5517/68 que protege o exercício da profissão e estabelece funções privativas do médico-veterinário e as possibilidades de atuação profissional. “Vocês podem ser responsáveis técnicos (RT) das suas empresas e de empresas de terceiros. Esse é um campo de empregabilidade muito grande, mas tenham cuidado ao assumir responsabilidade técnica. Tem que cumprir o que se comprometeu a fazer e conhecer bem a área”, orientou.
A publicidade na Medicina Veterinária foi outro tema abordado durante a solenidade. Ela é regida pela Resolução CFMV 780/04, além do Código de Ética e o Código de Defesa do Consumidor. O vice-presidente destacou que não pode colocar o valor da consulta, nem a forma de pagamento, anunciar consulta gratuita, entre outras vedações. “Não podemos mercantilizar a profissão”, afirmou.
Adriano informou também que o Conselho é contra os cursos de educação à distância (EAD) de Medicina Veterinária e a favor do exame para exercer a profissão, pois são mecanismos para proteger a sociedade e os profissionais. Pediu para que os novos profissionais analisassem o Projeto de Lei nº 4.262/2023, que institui exame de habilitação profissional na Medicina Veterinária, e se posicionassem de forma favorável à consulta pública feita pela Câmara dos Deputados: https://www.camara.leg.br/enquetes/2384894.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) deve apoiar, a partir de 2024, os eventos realizados pelos cursos de medicina veterinária e zootecnia das faculdades particulares. A decisão foi tomada pelo presidente da entidade, José Cecílio, que já apresentou consulta ao setor jurídico e contábil sobre como proceder diante dessas colaborações.
Atualmente, o Conselho Regional apóia apenas eventos de universidades públicas, conforme definido por todos os membros em plenárias anteriores. Observando a atual situação e condições de apoio, José Cecílio vai apresentar a proposta de expandir os apoios às instituições privadas.
“Estamos apenas aguardando os pareceres dos setores jurídico e contábil para estabelecermos as regras para o apoio às faculdades privadas também. Acreditamos que o Conselho também pode colaborar com a formação dos alunos das universidades privadas e por isso vamos apresentar essa proposta na nossa próxima plenária”, afirmou o presidente do CRMV-PB.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (6), a 284ª Sessão Plenária Ordinária para debater assuntos de interesse da classe e da sociedade. Entre os processos analisados esteve o projeto de Castração de animais em Campina Grande, que foi aprovado.
Foi realizada a análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB. Também foram aprovados dez processos de solicitação de registro para a realização de eventos agropecuários, entre eles vaquejadas.
O Conselho ainda analisou e deferiu o Projeto de Castração de animais em Campina Grande, cujo relator foi o conselheiro Altamir José Chaves Da Costa. A iniciativa será mantida pelo Fundo Municipal de Saúde. Ele também é relator dos projetos de Programa de Controle Populacional de Cães e Gatos em Monteiro, Mari e Umbuzeiro, que foram retirados de pauta por ausência de documentação.
Na Paraíba, 12 projetos desenvolvem ações para garantir o controle populacional e evitar o aumento do abandono nas cidades. Eles funcionam em municípios como João Pessoa, São José da Lagoa Tapada, São Bento, Guarabira, Alhandra, Sumé, Cabedelo, Boa Vista, Campina Grande, Congo e Bonito de Santa Fé, através da castração, da prática de esterilização cirúrgica e ações educativas divulgando o conceito de posse responsável.
O CRMV-PB vem incentivando a implementação destas iniciativas de controle populacional de animais, pois diminuem a população de cachorros e gatos abandonados, combatem os maus-tratos e a proliferação de zoonoses, sendo mecanismo importante para o cuidado e preservação da saúde humana.
O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking mundial de países com mais pets com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, ficando atrás apenas da Argentina e do México. Os dados são do Censo Pet do IPB (Instituto Pet Brasil). Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos, seguidos das aves canoras (41 milhões) e dos gatos (27,1 milhões). Depois estão os peixes (20,8 milhões) e os pequenos répteis e mamíferos (2,5 milhões).
Nesta quarta-feira (4), Dia Mundial dos Animais, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) destaca a classificação dos animais e fala sobre cuidados antes de escolher um bicho de estimação.
A procura por pets não convencionais, que são animais da fauna silvestre ou exótica, vem crescendo. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação indica que esses bichinhos representam 39% dos animais que estão nos lares brasileiros.
Mas para ter pet não convencional não é tarefa muito fácil. O médico-veterinário Artur Carreiro, que atende animais exóticos e silvestres com medicina de conservação de animais de vida livre, destacou que é preciso saber as necessidades fisiológicas, comportamentais, ambientais e alimentares destes animais.
“Existe um vasto grupo entre os pets não convencionais, como peixes, aves, répteis, anfíbios e mamíferos. Dentro dessas ordens existe uma variedade imensa e por ter essa variedade imensa, as necessidades fisiológicas desses animais são também muito peculiares para cada um desses grupos”, explicou.
Artur Carreiro ressalta que esses animais também precisam de cuidados especiais e de visitas periódicas ao médico-veterinário. “É importante procurar um médico-veterinário que se especializou nesta área para que ele possa explicar o manejo e a dieta de cada um desses animais, bem como prestar o atendimento e fornecer os cuidados necessários”, disse, acrescentando que esses animais possuem manejo completamente diferente de qualquer outro convencional.
Divisão dos animais – Os animais são classificados em silvestres (espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente no território brasileiro e suas águas jurisdicionais. Exemplos: tamanduá-bandeira, papagaio-verdadeiro, arara-canindé e canário-da-terra); exóticos (Animais que não são originários, não vivem ou não têm parte do seu ciclo de vida em território brasileiro. Exemplos: píton, tartaruga-mordedora e cacatua); e os domésticos (aqueles que não vivem mais em ambientes naturais e tiveram seu comportamento alterado pelo convívio com o homem. Exemplos: gato, cachorro, cavalo e vaca). Vale destacar a Portaria Ibama apresenta uma lista de “animais domésticos para fins operacionais”, na qual constam animais exóticos sem exigência de autorização para criação doméstica, como calopsita, coelho, chinchila e canário-belga. Os dados são de Dalton A. Antunes, Karolina Vitorino, Lei nº 9.605/2008 e Portaria Ibama nº 93/1998.
Cuidados – Antes de adquirir um animal não convencional, segundo orientou o médico-veterinário, é preciso avaliar se a estrutura é adequada, se enquadra na rotina da família; se terá tempo e recursos financeiros e onde adquirir o animal desejado de forma legalizada.
No Brasil, existem diversas espécies de animais que podem ser comercializadas legalmente, com toda a documentação necessária exigida pelos órgãos ambientais. Alguns bichos como calopsitas são considerados domésticos e, por isso, não exigem documentação para sua manutenção em cativeiro.
Crime – O CRMV-PB destaca que manter bichos silvestres e exóticos em casa, sem a devida autorização e documentação, é considerado crime. O art. 29 da Lei nº 9.605/1998 estabelece que “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, entre outras infrações. A pena para esse e outros crimes listados é de seis meses a um ano de detenção e multa.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) participou do III Simpósio Integrado de Medicina Veterinária, realizado pela Faculdade da Uniesp. Andrei Felipe, chefe do setor de fiscalização, ministrou palestra sobre saúde e bem-estar animal, Sistema CFMV/CRMVs e o Código de Ética veterinária para os estudantes da instituição.
O médico-veterinário destacou a importância de conhecer a legislação em vigor que rege a atividade profissional e define as práticas de segurança na medicina veterinária. Ele informou que o código de ética contém todos os deveres e direitos da profissão e enfatizou a necessidade de conhecer o mecanismo legal.
“Os CFMV/CRMVs são órgãos consultivos cuja finalidade de existência é orientar, fiscalizar e disciplinar as atividades relacionadas à profissão e à área. Atuamos como um tribunal de honra que se preocupa com o bem-estar dos profissionais, dos animais e das pessoas”, disse.
Além disso, Andrei explicou que o código de ética é a ferramenta de referência normativa responsável por fornecer os princípios básicos da prática legal na medicina veterinária. O documento contém os direitos e as obrigações profissionais pautados na conduta exemplar. O texto é determinado por resolução do CFMV, após aprovação de sua plenária e pode passar por atualizações.
“Todos os profissionais devem conhecer e aderir ao código profissional veterinário para prestar um serviço de excelência à sociedade”, enfatizou.
O Curso de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Areia, completou 15 anos de atividades. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) parabeniza a instituição de ensino pela data simbólica e pelo trabalho que vem sendo realizado na formação de profissionais que atuam pelo bem-estar dos animais e pela saúde da população.
“Queremos parabenizar o corpo docente e os alunos do curso de Medicina Veterinária de Areia. É um marco chegar a 15 anos com tanta história e um legado de serviços prestados à sociedade. A Paraíba muito se orgulha de ter um curso que forma com excelência profissionais e que não esquece do seu papel perante a comunidade”, disse o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
O Curso de Medicina Veterinária de Areia é um dos 32 implantados na UFPB através do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, criado através da Resolução do CONSEPE Nº 64/2007, tendo seu Projeto Político Pedagógico sido aprovado pela Resolução do CONSEPE Nº 65/2007.
O Curso tem por objetivo formar profissionais com conhecimentos sólidos em Medicina Veterinária, generalistas, humanistas, críticos e reflexivos, aptos para o exercício no âmbito de seus campos específicos de atuação.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou da 3ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) do Sistema CFMV/CRMVs, realizada em São Paulo. Ele defendeu a importância da manutenção do exame do mormo e destacou a conquista da Paraíba em relação a continuidade da exigência.
Após recomendação do CRMV-PB, o Governo do Estado da Paraíba manteve a obrigatoriedade do teste de mormo. O presidente paraibano foi convidado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinário (CFMV) para participar de reunião no Ministério da Agricultura (Mapa) para tratar a temática. “Tivemos uma vitória importante na Paraíba e vamos defender junto ao Mapa a manutenção da obrigatoriedade desse exame em todo o país”, disse.
A Resolução 593 do Mapa desobriga a realização de exame de mormo em equídeos. O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória. A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
Câmara Nacional – Entre os temas abordados durante a 3ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) estiveram os Projetos de Lei nº 4.262/2023, que institui o exame de habilitação profissional na Medicina Veterinária; e o de nº 5.414/2016, que trata do ensino a distância para cursos da área da saúde.
Plenária – Durante o evento, também foi realizada a 374ª Sessão Plenária Ordinária (SPO) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que discutiu, entre outros temas, o método de depopulação de aves domésticas para o controle dos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) do Mapa.