Durante a Câmara Nacional de Presidentes (CNP) da gestão 2023/2026, realizada em Salvador entre os dias 2 e 5 de abril, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, marcou presença com propostas inovadoras visando benefícios para médicos-veterinários e zootecnistas.
Entre as propostas apresentadas pelo paraibano estiveram pagamento da anuidade proporcional, desconto regressivo por dois anos para os recém-inscritos e isenção de anuidade para os portadores de câncer.
“Com essa proposta buscamos proporcionar apoio social e alívio financeiro significativo para médicos-veterinários e zootecnistas portadores de câncer, permitindo que possam focar em sua saúde e recuperação sem se preocupar com questões financeiras”, argumentou.
No evento ainda foram debatidos temas como Registro e Responsabilidade Técnica em Farmácias de Manipulação, Banco de Sangue na Medicina Veterinária e Código de Processo Ético-Profissional. O objetivo do encontro é aproximar o Conselho Federal dos Conselhos Regionais e fortalecer o Sistema CFMV/CRMVs.
Pequeno, peludo, de orelhas grandes e olhos meigos, o coelho faz parte do imaginário das crianças durante a Páscoa, quando sua imagem estampa campanhas e produtos como quitutes e ovos de chocolate. Mas, a simbologia e apelo comercial podem gerar um aumento na procura pelos animais e terminar em abandono, maus-tratos, desassistência e até morte. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta, sobretudo aos pais, que coelhos não são brinquedos, nem presentes para crianças nessa data comemorativa.
“Na Páscoa, podemos presentear filhos, amigos e familiares com chocolate, pelúcias, objetos que remetam à data ou expressem carinho, mas comprar um animal sem critério pode trazer consequências negativas e gerar sofrimento ao pet”, ressalta o médico-veterinário José Cecílio, que é presidente do CRMV-PB.
Um levantamento feito pela ONG Adote um Orelhudo mostrou que, cerca de 60 a 70 dias após a Páscoa, cerca de 40% dos coelhos adquiridos nessa época são abandonados. Deixados em praças, parques ou lugares desertos, eles ficam suscetíveis a ataques de outros animais, doenças, acidentes e podem morrer de fome e desidratação.
Cecílio destaca que, como qualquer outro pet, o coelho requer atenção e cuidados especiais, devendo ser adquirido quando as pessoas realmente estiverem dispostas a fazer ajustes na rotina para receber o animal. Entre as medidas necessárias, estão a adequação do ambiente, com instalações amplas e adaptadas para que ele se exercite; visita regular a um médico-veterinário; acesso a jardins ou espaços abertos onde possam cavar e ter contato com a natureza.
“Levados pela data, propagandas e pedido dos filhos, muitos pais podem se sentir tentados a adotar ou adquirir um coelhinho, mas isso precisa passar por uma avaliação bem mais detalhada, e se for o caso, uma conversa com um profissional da medicina veterinária que possa orientar de forma clara”, pontua.
A Páscoa está chegando e nesta época do ano aumenta o consumo de chocolates nos lares. Mas quem tem pet deve redobrar o cuidado: esse alimento é tóxico para gatos e cachorros e pode levar os bichinhos a morte.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta que os tutores devem ter cuidado e não oferecer o alimento, mas caso o animal faça a ingestão de chocolate é importante procurar um médico-veterinário.
“O chocolate tem uma substância que é extremamente tóxica para pets: a teobromina. Em caso de ingestão do alimento pelo animal, há riscos de sérios problemas de saúde que podem evoluir para a morte do pet. Diferente do humano, o animal não consegue metabolizar a substância”, explicou o médico-veterinário Altamir Costa, conselheiro do CRMV-PB.
A ingestão de chocolate, segundo destacou o profissional, pode acarretar uma série de sintomas, como vômitos, diarréia, tremores, aumento da frequência cardíaca, convulsões e, em casos graves, morte. Já a quantidade de chocolate que pode ser tóxica para um animal varia de acordo com seu tamanho e peso.
“Se o seu pet consumir chocolate ou apresentar algum sintoma de intoxicação, leve ao veterinário com urgência. Não medique ou faça qualquer procedimento caseiro, pois isso pode complicar ainda mais o estado de saúde do animal”, alertou Altamir Costa.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) e a Polícia Ambiental realizaram, no domingo (24), em Salgado de São Félix, uma operação que identificou um projeto irregular de castração de animais. Quatro pessoas, entre eles dois médicos-veterinários, foram multadas individualmente em R$ 10 mil pela prática de maus-tratos contra animais e conduzidos à Polícia Civil para abertura de inquérito.
A operação foi montada após o CRMV-PB receber denúncia de um projeto irregular de castração de animais, iniciar uma investigação e descobrir que a ação ocorreria no dia 24 de março em Salgado de São Félix. Existe indícios de que o grupo vinha atuando em cidades paraibanas que fazem divisa com Pernambuco.
Chegando ao local, uma escola pública, os representantes do Conselho e os policiais encontraram animais anestesiados dentro de uma sala, alguns em uma mesa e outros em caixas de transporte. Dois médicos-veterinários de Pernambuco, dois auxiliares e uma secretária eram responsáveis pela ação que contava com o apoio da Prefeitura de Salgado de São Félix e da Secretaria Municipal de Saúde, que também serão investigados.
“Encontramos 10 animais sedados dentro de uma mesma sala, materiais que foram usados e seriam reutilizados nos procedimentos expostos, lixo transbordando e resto orgânico espalhado no chão, como os pelos tirados durante a tricotomia. Era uma cena deplorável”, relatou o coordenador do Setor de Fiscalização do CRMV-PB, Andrei Felipe.
O coordenador explicou que eles interromperam a ação e impediram que novos animais fossem castrados. Os que tinham sido castrados ou estavam sedados, foi esperada a recuperação para serem devolvidos aos tutores.
Além dos maus-tratos contra os animais pela forma de realização dos procedimentos, o projeto era irregular, uma vez que não tinha a aprovação do Conselho Regional de Medicina Veterinária. “Um projeto só pode ser desenvolvido se tiver a aprovação do CRMV, pois isso garante o respeito às normas, garante o bem-estar animal e cuidado com a saúde pública”, destacou o presidente do Conselho, José Cecílio.
O presidente contou que o caso também será levado ao Conselho de Pernambuco para apurar a conduta ética dos profissionais.
Denúncias – Para fazer uma denúncia é necessário preencher o formulário disponibilizado no site do CRMV-PB (https://www.crmvpb.org.br/denuncia-2/) e enviar junto com todas as provas adquiridas por email para crmvpb@crmvpb.org.br ou ir até a sede do Conselho. Para mais informações: (83) 3222-7980.
Com raiz cristã, o cardápio à base de peixe é tradição nacional na Semana Santa. Milhares de brasileiros saem de casa em busca do produto que irá compor seu prato, mas é preciso ter cuidado na hora de fazer a escolha. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) ressalta os cuidados que o consumidor deve ter antes de levar o produto para casa e alerta: consuma os alimentos com os selos dos órgãos de inspeção sanitária.
“Ao se deparar com esses selos (SIF, SIE, SIM ou SISBI), é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado, supervisionado e inspecionado por médicos veterinários, garantindo mais segurança no consumo. Esses profissionais atuam junto à Anvisa, Secretarias Estaduais de Saúde, Vigilância Sanitária Municipal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, e são os responsáveis para garantir que o pescado esteja sendo bem manipulado, conservado e não ofereça risco ao consumidor”, explicou o médico-veterinário César Calzavara.
Ele explica ainda que a inspeção de pescado costuma ser bastante ampla, a depender do tipo, espécie, origem e a forma como será utilizado, variando assim os padrões e controles específicos.
Garantia – A inspeção certifica a segurança daquele alimento. O peixe, assim como todos alimentos, podem transmitir doenças como parasitoses, intoxicações alimentares, infecções bacterianas e virais, entre outras. “Ao comprar um alimento com selo de inspeção, o consumidor adquire um produto que passou por profissionais especializados no assunto para assegurar sua segurança, para que toda a família possa comer uma boa comida sem preocupações”, detalhou.
Selos para procurar – Na hora de escolher o peixe em algum estabelecimento comercial, o comprador deve observar selos como o SIF (Serviço de Inspeção Federal), emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que garante que os produtos de origem animal atendam a padrões de qualidade e segurança alimentar estabelecidos pelo governo federal; o SIE (Serviço de Inspeção Estadual), emitido pelas Secretarias Estaduais de Agricultura, certifica produtos de origem animal dentro de cada estado brasileiro; o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), emitido pelas prefeituras municipais, e o SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), que é uma padronização de todas as anteriores, permitindo que produtores e agroindústrias que seguem padrões rigorosos de qualidade possam expandir sua atuação para além das fronteiras estaduais, podendo comercializar seus produtos em todo o território nacional.
“Ao se deparar com esses selos, é sinal de que o estabelecimento ou produto é fiscalizado e inspecionado, garantindo mais segurança no consumo”, explicou.
Avaliação – Além dos selos, os sentidos humanos são extremamente valiosos na hora de avaliar o peixe. Seja pelo cheiro, olfato ou tato, é possível identificar sinais de cautela. O médico-veterinário indica que o consumidor procure por olhos brilhantes e salientes, guelras vermelhas e úmidas, pele brilhante e escamas firmemente aderidas. Por outro lado, ele deve evitar peixes com manchas escuras, odor desagradável ou aparência opaca. O aroma do peixe deve ser leve e suave, sem cheiro forte. A carne deve ser firme e elástica, ao invés de mole ou viscosa
“Peixes com aparência ruim, odor desagradável e textura excessivamente mole devem ser rejeitados”, explica o médico-veterinário César Calzavara, detalhando ainda que é importante escolher locais que prezem pela qualidade do peixe, com fornecedores confiáveis ou mercados de peixes bem estabelecidos. Os peixes frescos sempre devem estar resfriados, principalmente com uso de gelo e os congelados devem apresentar bom congelamento, com aspecto firme e sem excesso de água ou gelo no interior da embalagem.
“No mais, é importante dizer que o pescado é um alimento extremamente nutritivo, fonte de aminoácidos essenciais, gorduras boas para nossa saúde e proteínas de alta qualidade e digestibilidade”, sugeriu o profissional.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, está participando de uma capacitação para profissionais do Estado do Pará. O evento é voltado para discussão e aprimoramento de técnicas essenciais em resenha, pelagem e coleta.
O curso teve início na última terça-feira (19), com a parte teórica realizada nas instalações da sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA). Durante esta fase, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em resenha, pelagem e coleta, temas fundamentais para o desenvolvimento da medicina veterinária e da agropecuária como um todo. Os profissionais presentes ainda tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos, promovendo atualizações sobre as melhores práticas da área.
O médico-veterinário José Cecílio compartilhou sua expertise e experiência no campo, fornecendo orientações e perspectivas sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos profissionais da medicina veterinária no contexto atual.
“Foi muito enriquecedor dividir o conhecimento e também trocar experiências com os profissionais do Pará. Fiquei muito grato pelo convite e honrado por poder contribuir com a qualificação desses médicos-veterinários. Estou sempre à disposição para parcerias tão enriquecedoras”, pontuou José Cecílio.
A parte prática do curso foi realizada nesta quarta-feira (20), na Cavalaria da Polícia Militar, proporcionando aos participantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de trabalho. Os profissionais colocaram em prática as técnicas aprendidas, desenvolvendo assim habilidades essenciais para o exercício da profissão.
O curso de Resenha, Pelagem e Coleta promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV-PA) contou com o apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), reunindo profissionais em busca de aprimorar suas habilidades e conhecimentos em áreas-chave da medicina veterinária.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) emitiu uma nota de desagravo público em apoio aos médicos-veterinários Micaelly Kilvia de Oliveira Gomes Máximo, Giulliane Pereira Rodrigues, Letícia Ferreira do Nascimento e Rafael Lopes Barão. Este gesto vem em resposta a um incidente ocorrido em uma clínica veterinária, no qual os profissionais foram vítimas de agressões verbais e informações que não correspondem com a realidade no exercício de suas funções.
A Comissão de Educação do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) promoveu, nesta sexta-feira (6), o II Encontro de Coordenadores de Cursos de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba. A atividade foi conduzida pelo presidente da Comissão, o médico-veterinário Adriano Fernandes, e contou com a presença do presidente do Conselho, José Cecílio.
A professora Gisetti Corina Gomes Brandão ministrou a palestra Conceituando extensão universitária e a inserção curricular da extensão, durante o encontro.
A palestrante explicou as diretrizes que classificam uma extensão curricular. Entre os pontos abordados estavam: oportunizar o protagonismo dos estudantes; proposta para todos os cursos de graduação, repensar a ação docente e o processo de ensino-aprendizagem; revisar os PCC dos cursos; construção que envolve os NDE e Colegiados de Cursos; pensar em programas, projetos, cursos, oficinas e prestação de serviço que envolvam de forma interdisciplinar todo o curso; ressignificar as disciplinas oportunizando a inserção de práticas extensionistas nos PCC; garantir a dimensão indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.
A atividade contou com a presença de coordenadores de cursos de veterinária da Paraíba, sendo eles: Andrei Felipe (Uninassau), Paula Fernanda (Uniesp), Tereza Rotondano (FIP Campina Grande), Silvano dos Santos Higino (UFCG) e Lisanka Ângelo Maia (IFPB Campus Sousa). A professora e conselheira do CRMV-PB, a médica-veterinária Isabella Barros e o tesoureiro do Conselho, o professor Wilson Wouflan também participaram dos debates.
A Paraíba conta com 12 cursos na área e por ano 2.010 novas vagas são abertas por eles. O Brasil conta hoje com 536 cursos de Medicina Veterinária, sendo 452 cursos oferecidos por instituições de ensino privados. Os outros países do mundo, juntos, têm menos cursos que no Brasil, totalizando 320.
Composição – A Comissão de Educação é formada pelos médicos-veterinários Adriano Fernandes, Otávio Brilhante, Malania Loureiro Marinho, Lisanka Angelo Maia, Atticcus Tanikawa e Paula Fernanda Barbosa de Araújo. Nesta sexta-feira, Adriano passou o comando da Comissão para o professor Otávio Brilhante.
Currículo – Gisetti Corina Gomes Brandão é professora da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, vinculada a Unidade Acadêmica de Enfermagem. Possui Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo ( 2014) , Mestrado em Gestão Educacional pela Universidade Internacional de Lisboa (2002), Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual da Paraíba (1993).