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Durante sessão plenária remota, CRMV-PB analisa pauta com 170 itens
De forma remota, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou nesta segunda-feira (19), a 288ª sessão plenária. A reunião debateu assuntos administrativos e temas de interesse da classe e contou com a presença de diretores e conselheiros.
A pauta foi extensa, com 170 itens para análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário. Entre eles, processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB. Também foram aprovados dez processos de solicitação de registro para a realização de eventos agropecuários, incluindo vaquejadas.
Outro tema debatido foi o Processo nº 0350020.00000005/2023-98, que teve como conselheiro relator, o médico-veterinário Altamir Costa. Tratava-se do Projeto de Implementação de Esterilização de Animais do município de Mari, que foi rejeitado por problemas técnicos, a exemplo da falta de Anotação de Responsabilidade Técnica, ausência de apoio definido para emergência, entre outros aspectos.
Gatos viraram queridinhos dos brasileiros; confira mitos e verdade sobre os felinos
Brincalhões, curiosos, teimosos, amigáveis e fofinhos, os gatos vêm conquistando o coração dos brasileiros e já figuram em terceiro lugar no ranking de pets com 27,1 milhões (cães estão em primeiro e aves canoras em segundo), conforme o Censo Pet IPB, levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil. Em um ano, o número de felinos nas residências cresceu 6%, superando o de cães que foi de 4%.
No Dia Mundial do Gato, comemorado neste sábado (17), o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) reforça a necessidade dos cuidados com estes animais e alerta que estes pets devem ficar seguros dentro das casas, evitando maus-tratos e doenças.
A médica-veterinária Ludmila Costa, pós-graduada em Clínica Médica de Pequenos Animais, explica que os gatos são bem diferentes dos cães tanto na questão da fisiologia quanto no comportamento. “Os gatos são mais sensíveis a alguns medicamentos, alimentos e, principalmente, ao estresse. Além disso, foram domesticados a menos tempo que os cães, por isso, o manejo precisa ser mais gentil e paciente”, disse.
Para manter a saúde desses felinos é preciso garantir que o animal se alimente com qualidade, beba água, esteja vacinado e tenha enriquecimento ambiental, o que contribui muito para a manutenção da saúde do gato.
“Também é recomendado que leve, pelo menos uma vez ao ano, o animal para um check-up para garantir que está tudo bem. Porque muitas vezes eles adoecem sem apresentar sinais clínicos visíveis aos tutores e quando apresentam, o quadro já está mais avançado”, orientou.
Problemas urinários – Os gatos têm tendência a problemas urinários, já que uma de suas características é a pouca ingestão de água. Por isso, é importante a oferta de água em vários locais espalhados pela casa.
A veterinária listou alguns mitos e verdades sobre os felinos; confira:
Gatos odeiam água?
Mito! Tudo vai depender de como ele foi adaptado ao contato com a água e do temperamento do animal.
Não podem tomar banho?
Meio mito e meio verdade. Os gatos se limpam com a língua, fazendo o próprio ‘grooming’. Na saliva desses animais existe inclusive uma enzima que ajuda na higienização do pêlo.
Eles também se reconhecem e reconhecem outros indivíduos pelo cheiro. Por isso, dar banho despersonaliza o animal.
Por outro lado, quando o animal está doente ou vem de um local sem histórico, ele precisa de ajuda para se limpar. Essa limpeza pode ser feita com banho seco ou lenços umedecidos.
O banho com água e shampoo deve ser evitado ao máximo.
Gatos precisam dar voltinhas na rua?
Mito. A rua oferece mais riscos que benefícios. Se o animal vive em um ambiente que ele possa brincar, tenha comida, água e caixa de areia disponíveis, dificilmente vai ter a necessidade de ir para a rua.
O importante é que o gato não fique entediado e tenha locais que sejam seu território.
Esporotricose e toxoplasmose são doenças do gato?
Mito. Não existe doença de gato. Existe apenas doença.
O preconceito contra os felinos vem de séculos atrás. Eles já foram associados a feitiçaria, bruxaria e todos os males de crenças diversas. Com as doenças não foi diferente.
Os gatos, assim como os humanos, são hospedeiros dessas patologias e ambas são tratáveis.
Gatos podem tomar leite?
Mito. Mesmo quando o desmame é feito de forma precoce, não se deve oferecer leite bovino ao gato. Nesses casos, existem leites específicos para pets.
A maioria dos gatos é intolerante à lactose, podendo causar alergia, diarreia e vômitos.
Gato quando castrado fica obeso?
Mito. A castração não está diretamente ligada à obesidade.
Acontece que quando o animal é castrado, ele muda alguns hábitos. Entre eles o de sair para achar um parceiro. Então, naturalmente, ficam menos ativos e não recebem estímulo para se exercitar. Por isso, ficam obesos.
Ronronar depois de comer ou de receber carinho é sinal de felicidade?
Verdade. Na maioria das vezes o ronronar é associado a situações positivas e demonstrações de afeto. Os gatos emitem esse som para se comunicar.
Mas, em algumas situações, pode sinalizar desconforto, estresse ou dor. Tudo vai depender do estado de saúde e mental que o gato se encontra.
Gatos brancos de olhos azuis são surdos?
Mais da metade sim. Na formação embrionária desses animais, o gene W é que resulta na cor branca. Ele é responsável pela produção de melanina e da audição. Quanto mais ele se manifesta, menos cor e menos audição o gato vai ter, resultando em surdez de forma total ou parcial.
Gatos tricolores são fêmeas e amarelo são machos?
A grande maioria sim. A genética é determinante para isso porque a cor da pelagem está ligada a cromossomos sexuais. Mas existem algumas anomalias genéticas que podem resultar em animais tricolores machos e laranjas fêmeas. Quando isso acontece, o tutor pode se considerar de muita sorte, porque são animais raros.
Gatos são muito limpos?
Verdade. Gatos não gostam de ficar sujos. Eles costumam se limpar várias vezes ao dia. Quando não fazem a própria higiene pode ser sinal de que algo está errado.
Gatos dormem muito?
Verdade. Quando comparados aos humanos, os gatos dormem mais. Eles podem dormir de 15 a 20 horas por dia. Tudo vai depender do temperamento e estágio de vida. Idosos tendem a dormir por mais tempo. Animais jovens são mais ativos e precisam de menos horas de sono.
Pet também pode ficar doente ao ser picado por mosquito da dengue
O Aedes Aegypti é um mosquito vetor de muitas arboviroses como Dengue, Zica Vírus, Chikungunya e Febre Amarela. Ele também pode transmitir a Dirofilaria immitis, o ‘verme do coração’ causador da Dirofilariose que causa uma série de problemas e ainda pode levar pets a morte.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a importância de adotar medidas de prevenção, para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Segundo o Ministério da Saúde, 75% dos focos do mosquito se encontram nas casas.
O médico-veterinário Altamir Costa, conselheiro do CRMV-PB, afirma que o Aedes Aegypti é perigoso também para cachorros e gatos, pois ele é vetor da doença popularmente conhecida como verme do coração. Ela também atinge seres humanos e é considerada uma zoonose. “A principal forma de evitar problemas mais graves é a prevenção. Por isso, é importante evitar água parada em recipientes, inclusive, o pote de água do seu animal de estimação”, recomenda.
Altamir explica que a doença causa sérios problemas de saúde e pode levar a morte gatos e cachorros. Entre os principais sintomas estão dificuldade para respirar; cansaço, tosse, perda de peso e mucosas arroxeadas. “Infelizmente, não existe uma medicação específica e nós vamos tratando os sintomas”, falou, acrescentando que o início a doença é silenciosa.
De acordo com o médico-veterinário, além de manter o ambiente limpo, outra forma de prevenir é utilizar nos pets uma coleira que é antiparasitária e repelente.
O profissional explica que a proliferação da Dirofilaria immitis acontece quando o mosquito se alimenta de sangue de um animal doente, pois os vermes adultos se alojam no coração e produzem larvas muito pequenas que ficam na corrente sanguínea. Ao se alimentar, o mosquito contrai esta pequena larva.
Zoonoses – Zoonoses são doenças transmitidas de animais para humanos ou de humanos para os animais, comprovando o quanto a saúde humana e a animal estão indissoluvelmente ligadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as zoonoses são responsáveis por cerca de 2,4 bilhões de casos de doenças e 2,2 milhões de mortes por ano, o que representa um grande desafio para a saúde pública e a segurança alimentar.
Confira as recomendações do Ministério da Saúde para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa:
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
- Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
- Coloque areia nos vasos de plantas.
Paraibano passa a integrar Comissão Nacional de Tomada de Contas do Conselho Federal de Medicina Veterinária
O paraibano e ex-vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), Adriano Fernandes, passou a integrar a Comissão de Tomada de Contas do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Durante reunião realizada em Brasília, o órgão definiu os novos membros da Comissão titulares e suplentes da Comissão de Tomada de Contas (CTC) e os conselheiros do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes).
A Comissão de Tomada de Contas tem o objetivo de analisar e emitir parecer sobre as contas do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Adriano Fernandes passa a ocupar o cargo de membro titular, juntamente com Estevão Márcio Cavalcante e Lilian Müller, além dos suplentes Evelynne de Melo, João de Almeida Neto e Virginia Emerich.
Já na comissão permanente do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes) foram eleitos os conselheiros: Francisco Edson Gomes e Raimundo Barrêto Júnior; e os suplentes: Roberto Renato da Silva e Rodrigo Leitão.
Essa foi a primeira reunião plenária ordinária presencial na gestão 2023-2026. A presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, parabenizou os conselheiros e, durante a sessão, elencou as principais atividades desenvolvidas no primeiro mês da gestão.
Entre as atividades realizadas em janeiro, a presidente destacou o CFMV protagonista, treinamento destinado a gerências e chefias do conselho; a visita dos presidentes do CRMV-SC, do CRMV-RJ e da Academia Brasileira de Medicina Veterinária. Ressaltou ainda os esclarecimentos solicitados a respeito do Concurso Público Unificado Nacional (CPNU) com os ofícios enviados ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e ao Ministério Público Federal, bem como a emissão de nota pública conjunta com a Annfa Sindical pela impugnação do edital do processo seletivo lançado pelo governo federal.
Perfil – Adriano Fernandes é médico-veterinário formado pela UFPB, mestre em Ciências Veterinárias pela UFRPE (2002) e doutor em Ciências Veterinária pela UFRPE (2009). É professor da disciplina Patologia Clínica Veterinária (UFCG) e ministrou a disciplina Radiologia Veterinária e Anatomia Veterinária (UFERSA, antiga ESAM). Atualmente é Ouvidor da UFCG, presidente da Comissão de Educação da Medicina Veterinária do CRMV-PB, conselheiro suplente do CFMV.
CRMV-PB realiza primeira entrega de carteira do ano para 46 novos profissionais
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta quarta-feira (31), a primeira solenidade de carteira profissional de 2024. Os 46 novos médicos-veterinários e zootecnista receberam informações sobre legislação e a importância das profissões para a sociedade.
A solenidade foi conduzida pelo presidente do Conselho paraibano, o médico-veterinário José Cecílio, que falou da importância da atuação dos profissionais de medicina veterinária, essencial para a saúde humana, ambiental e animal. “Somos profissionais da saúde única e a nossa atuação é fundamental para a sociedade”, disse.
Conhecer o sistema CFMV/CRMV, segundo Cecílio, é de extrema importância, pois ele que rege o exercício da profissão, fiscalizando a atuação profissional com o intuito de proteger a sociedade. Falou ainda sobre o código de ética e que ao conhecer bem o documento, o profissional corre menos risco de responder a processos éticos, pois conhece as regras.
Outro assunto abordado foi a atuação de práticos. Afirmou que o exercício ilegal da profissão deve ser denunciando. “Nós não temos poder de polícia, mas toda denúncia que chega aqui com provas, nós encaminhamos para as autoridades competentes e realizamos o acompanhamento”, disse.
Por fim, o presidente falou da área de atuação como responsabilidade técnico e orientou os novos profissionais exercer com zelo essa atribuição, buscando se qualificar e cumprindo as atribuições da função que está exercendo.
Conselho promove palestra sobre importância da responsabilidade técnica para estabelecimentos com serviços veterinários
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) promoveu, nesta quarta-feira (31), a palestra: ‘Importância da responsabilidade técnica para estabelecimentos com serviços veterinários’. A iniciativa foi voltada para proprietários de estabelecimentos veterinários, mas também foi aberta ao público em geral.
O palestrante foi o médico-veterinário Andrei Felipe. Ele é coordenador do Setor de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), tem especialização em Defesa, Higiene e Inspeção de produtos de origem animal e é mestre em nutrição e doutor em Biotecnologia.
Andrei Felipe explicou que é de competência do médico-veterinário exercer a responsabilidade técnica, que consiste em orientar e zelar pelos aspectos técnico-sanitários, garantindo a qualidade e a segurança dos produtos e serviços ofertados. O responsável técnico (RT) deve garantir a Saúde Única (animal, pública e ambiental), o bem-estar animal e a qualidade dos produtos, sempre seguindo as exigências referentes à sua área de atuação.
Embora tenha carga horária semanal de trabalho definida, o responsável técnico deverá ter consciência de que responde pela empresa durante as 24 horas do dia. “Não é apenas assinar, emprestar seu nome, para que a empresa funcione, o profissional tem responsabilidades ao ser RT e responde por tudo que ocorrer e que fuja a normalidade. Ele responde civil, criminalmente e de forma ética, então é uma grande responsabilidade”, disse.
O médico-veterinário destacou que é importante que o proprietário da empresa contrate como responsável técnico um profissional que agregue valor ao seu estabelecimento, que possa contribuir com conhecimento técnico e mão-de-obra qualificada.
O Sistema CFMV/CRMVs lançou recentemente ‘As Diretrizes de Atuação para a Responsabilidade Técnica’, que têm o objetivo de orientar e apoiar o trabalho do responsável técnico nas diversas áreas da Medicina Veterinária e da Zootecnia em sua rotina nos estabelecimentos. O trabalho pode ser acessado aqui: https://www.cfmv.gov.br/diretrizes-de-atuacao-para-a-responsabilidade-tecnica/
Portaria do Mapa altera medidas preventivas da Influenza Aviária
Medidas de prevenção são alteradas pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) em função do risco de entrada e de disseminação da Influenza Aviária de alta transmissão no país, segundo a Portaria nº 642/2023, publicada em dezembro de 2023.
O documento altera a Portaria Mapa nº 572/2023, que passa a vigorar com a suspensão, em todo território nacional, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves, exceto quando o Serviço Veterinário Estadual autorizar a realização de exposições e torneios, a partir da avaliação da situação epidemiológica de cada estado e da apresentação de um plano de biosseguridade, pelos organizadores do evento, associações e clubes de criadores, com a descrição das medidas de prevenção e controle para reduzir o risco de difusão da doença.
A portaria recomenda, ainda, ao Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), que sejam publicadas as disposições mínimas de biosseguridade para a realização de exposições e torneios com aves.
Assessoria de Comunicação CFMV.
Ondas de calor e chuvas fortes: as doenças que mais afetam os pets no VERÃO e como protegê-los
O verão é massa e inspira boas vibrações, alegria, calor e energia para aproveitar a vida. Do lado de cá do hemisfério, a estação segue até 22 de março, data que marca o início do outono.
Ao longo do verão, é comum o clima convidar para água, areia, passeio e viagem, já que o período coincide com as férias de muita gente. Mas se as altas temperaturas podem acabar sendo prejudiciais para o ser humano, imagina os pets, especialmente aqueles que possuem muita pelagem.
Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), o médico-veterinário José Cecílio explica que com a chegada do verão, é fundamental estar atento aos potenciais riscos à saúde dos pets.
Ao F5 Online, ele comentou dicas de como proteger os animais e orientou em relação aos problemas e doenças que podem afetar os bichinhos durante o verão, que segundo o Instituto Nacional de Meterologia (Inmet) é caracterizado esse ano por chuvas intensas e altas temperaturas.
Problemas de pele
O calor e a umidade podem contribuir para o aumento de problemas de pele em pets, como sarna, micoses e dermatite. É fundamental usar antiparasitários constantemente, manter a pelagem dos animais bem cuidada e o ambiente limpo. “Em caso de coceiras, feridas na pele e falhas no pelo, é fundamental procurar o médico-veterinário”, recomenda José Cecílio.
Pulgas, vermes e carrapatos
As altas temperaturas colaboram com a proliferação de pulgas e carrapatos. “O calor também intensifica o risco de infestações por vermes, incluindo o temido verme do coração. É importante manter a vermifugação em dia”, ressalta.
Leptospirose
Apesar da imagem solar do verão, nessa época há regiões em que é comum ocorrerem chuvas intensas e alagamentos, aumentando o risco de leptospirose, doença bacteriana que pode ser transmitida através da água contaminada.
“Previna-a evitando o contato com áreas alagadas, proporcionando ambientes secos e consultando o médico-veterinário para a vacinação adequada”, instrui o presidente do conselho.
Leishmaniose
A leishmaniose, transmitida por mosquitos, também é mais prevalente no verão. A orientação de José Cecílio é evitar áreas de risco, utilizar repelentes apropriados e consultar um profissional para medidas preventivas.
“É importante proteger o pet do calor excessivo, evitar passeios nos horários mais quentes e manter o pet sempre hidratado”.
Complicações respiratórias
“As mudanças climáticas têm grande influência na saúde e bem-estar dos pets. São comuns as doenças respiratórias como gripe, pneumonia, rinite, sinusite, asma e bronquite alérgica. Fique de olho em sintomas como espirros, fatiga, coriza, febre e dificuldade para respirar. Em caso de qualquer um dos sintomas procure um médico-veterinário”, destaca o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba.
Matheus Melo para o Portal F5