Dispensa n° 04/2025
DISPENSA N° 04-2025 Contratação de uma empresa especializada em prestação de serviços de seguro de vida para estagiário (a) do CRMV-PB.
DISPENSA N° 04-2025 Contratação de uma empresa especializada em prestação de serviços de seguro de vida para estagiário (a) do CRMV-PB.
DISPENSA N° 01-2025 Aquisição de gêneros alimentícios, por demanda para a sede do CRMV-PB.
DISPENSA N° 35-2024 Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de auditoria em processo eleitoral para
o CRMV-PB, triênio 2025 à 2028
DISPENSA N ° 34/2024 Contratação de empresa para fornecimento de sistema eletrônico eleitoral via internet,
alocação de infraestrutura para sua execução, carga de dados, monitoramento da eleição
eletrônica para eleição do CRMV-PB para a gestão de 2025 a 2028
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta quinta-feira (16), solenidade para entrega de carteiras profissionais a novos médicos-veterinários e zootecnistas. O evento, conduzido pelo presidente José Cecílio e pelo tesoureiro Wilson Wouflan, marcou um momento importante na vida dos novos profissionais que agora passam a integrar oficialmente as classes representadas pelo Conselho.
Durante a solenidade, os novos integrantes foram apresentados ao sistema CFMV/CRMVs e ao Código de Ética das profissões, essenciais para a prática responsável e ética da Medicina Veterinária e da Zootecnia. Wilson Wouflan destacou a importância do compromisso com a profissão e com o bem-estar animal e humano.
Além disso, o evento contou com uma palestra especial em alusão à campanha Janeiro Branco, que tem como foco a conscientização sobre a saúde mental. Ministrada pela psicóloga Patrícia Damasceno, a palestra trouxe reflexões valiosas sobre equilíbrio emocional e autoconhecimento, ferramentas fundamentais para enfrentar os desafios da rotina profissional.
“Cuidar da saúde mental é essencial, principalmente em profissões que demandam tanto de nós emocionalmente, como a Medicina Veterinária e a Zootecnia. Precisamos estar atentos aos sinais de desgaste e buscar o equilíbrio para garantir nosso bem-estar e a qualidade do nosso trabalho”, destacou Cecílio.
A palestra abordou estratégias práticas para identificar sinais de estresse, cultivar hábitos saudáveis e valorizar o autoconhecimento como forma de melhorar a qualidade de vida. “Com pequenas mudanças na rotina, é possível transformar nosso dia a dia e alcançar mais equilíbrio e plenitude”, explicou Patrícia Damasceno.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizará, nesta quinta-feira (16), uma palestra com a psicóloga Patrícia Damasceno, em alusão à campanha Janeiro Branco. O evento será às 14h no auditório do CRMV-PB, em João Pessoa, e tem como objetivo destacar a importância da saúde mental e do equilíbrio emocional no cotidiano.
O presidente do CRMV-PB, Cecílio Andrade, reforçou a relevância do tema para a classe profissional e a sociedade em geral. “Cuidar da saúde mental é essencial para garantir qualidade de vida e bem-estar. Essa é uma preocupação que precisa estar presente no nosso dia a dia, especialmente em profissões que exigem tanto da nossa dedicação emocional, como é o caso da Medicina Veterinária”, destacou.
Patrícia Damasceno adiantou que a programação abordará estratégias práticas para a preservação do equilíbrio emocional. “Vamos falar sobre como identificar os sinais de desgaste mental, a importância do autoconhecimento e como pequenas mudanças podem transformar nossa rotina, contribuindo para uma vida mais saudável e plena”, explicou.
Fascinantes, mas controversos: muito utilizados nas festas de final de ano, os fogos de artifício com som afetam crianças, animais, idosos e pessoas com deficiência. Com sintomas que vão do estresse ao prejuízo auditivo, a prática vai ser proibida na Paraíba. O Conselho Regional de Medicina Veterinária na Paraíba (CRMV-PB) lista cuidados com os animais e traz dicas para diminuir o sofrimento.
A lei nº 13.235/2024 veda a fabricação, a comercialização, a guarda, o transporte e a utilização dos pirotécnicos com som, mas este ano ainda será permitida a utilização de fogos com barulho, pois a legislação passa a valer em 2025.
O Conselho e outras entidades defendem o uso dos fogos silenciosos. Juntamente à Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Defensoria Pública da União (DPU), o CRMV-PB lançou a campanha “Brilho Sim, Barulho Não”, que atuou conscientizando e orientando municípios sobre as consequências da medida nos últimos dois anos. A nova legislação é resultado dessa ação.
Para os animais, o barulho dos fogos pode ser traumático e gerar sintomas de estresse e pânico, perda auditiva temporária ou permanente, além de alterações no comportamento, o que pode levar à agressividade, medo e confusão. Também são registradas fugas e até morte de pets.
“Temos avançado, mas há muito a ser feito. Ainda temos muitos casos tristes durante as festividades, com animais fugindo e pessoas em crise. Não é preciso barulho para que seja bonito. Em mais um ano vamos insistir para que os municípios e até mesmo a população em geral não utilize fogos com som”, pontuou o presidente do CRMV-PB, José Cecílio.
Consequências – A exposição aos fogos de artifício com ruído pode causar estresse e ansiedade, perda auditiva, dor de cabeça, fadiga e alterações no sono. Além dos animais, grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas que estão no espectro autista são mais afetados.
Como proteger os animais – Este ano, a Paraíba ainda contará com fogos com barulho. O zootecnista Tarsys Veríssimo, doutor em comportamento animal, orienta criar um ambiente seguro para que o cão possa se refugiar. “Em situações de estresse, cães, quando colocados todos juntos, podem brigar e se ferir. Uma alternativa é evitar deixá-los juntos, principalmente se já houver histórico de atrito”, orientou.
Outras recomendações de Tarsys Veríssimo são exercitar o cão antes da queima de fogos; usar música ou ruído branco para abafar o som dos fogos de artifício; e usar brinquedos ou petiscos para distrair os animais.
Pode ser feito ainda, segundo o zootecnista, um treinamento prévio com o animal, ensinando comandos de relaxamento, como “deitar” e “ficar”. “É fundamental não reforçar o medo do animal com atenção excessiva”, recomenda, lembrando que é fundamental manter o animal com identificação adequada, pois, caso ocorra uma fuga, fica mais fácil a localização.
“Sempre é bom destacar que o medo de fogos tanto pode surgir por conta de uma questão genética nos animais, existem cães que têm mais e outros que têm uma menor sensibilidade e não vão desenvolver medo, mas o fator ambiental influencia muito em todos os cães, ou seja, tem pessoas que agem de formas diferentes e não preparam os animais e isso contribui muito para o desenvolvimento e potencialização do medo”, explicou.
Lei – A lei nº 13.235 foi promulgada e divulgada no Diário Oficial do Estado em maio deste ano. Além de proibir o explosivo com estampido, ela limita a queima e a soltura de fogos sem efeito sonoro, sendo proibidos em edifícios residenciais e comerciais e a uma distância menor que um quilômetro de lugares como hospitais, entidades de proteção animal e Áreas de Proteção Permanente (APP).
Com a chegada do verão, é importante lembrar que o calor intenso requer atenção especial à saúde dos pets. Durante essa estação, alguns animais podem ser mais vulneráveis às altas temperaturas, especialmente aqueles com pelagem densa ou braquicefálicos, como cães de focinho curto, que enfrentam maior dificuldade em regular a temperatura corporal.
Problemas como hipertermia, queimaduras e desidratação são algumas das principais preocupações durante a estação. “A hipertermia, ou aumento excessivo da temperatura corporal, é uma das maiores ameaças. Isso pode levar rapidamente à exaustão por calor e à insolação, que causam danos graves aos órgãos internos e podem ser fatais se não tratadas imediatamente”, explica o médico-veterinário e diretor do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), Wilson Wouflan.
Animais de focinho curto, idosos, com sobrepeso ou com problemas cardíacos e respiratórios devem ter atenção especial nos dias quentes. “Esses animais são mais suscetíveis à hipertermia. Para esse grupo, é muito importante evitar exercícios excessivos, buscar sempre ambientes frescos e ter um cuidado redobrado com a hidratação”, acrescenta Wouflan.
Além disso, o asfalto e o concreto podem atingir temperaturas altíssimas sob o sol, queimando as almofadas das patas dos animais. O médico-veterinário aconselha evitar passeios nesses locais durante os horários de calor mais intenso. Outro ponto importante é que, no calor e na umidade, pulgas, carrapatos e doenças associadas tornam-se mais comuns. Manter a prevenção de ectoparasitas e o uso regular de vermífugos para proteger a saúde do pet é essencial.
Recomendações para o verão – Manter os pets protegidos durante o verão exige medidas simples, mas indispensáveis, como oferecer água fresca, evitar passeios nos horários mais quentes e priorizar locais com sombra e ventilação. Para animais de pele sensível ou pelagem curta, o uso de protetor solar específico é recomendado, assim como ajustes na tosa de acordo com a raça.
O médico-veterinário também alerta para nunca deixar o pet sozinho no carro, pois a temperatura interna pode subir até cinco graus em apenas 15 minutos, mesmo com as janelas abertas. “Adotar essas medidas simples pode fazer toda a diferença para garantir o bem-estar e a saúde dos animais durante os dias de calor. O verão pode ser uma estação segura e agradável para os pets quando os tutores tomam os cuidados necessários”, conclui Wilson Wouflan.
Animais em situação de rua – Wilson Wouflan lembra que existe um número grande de animais em situação de rua e que eles passam por uma série de privações. “Sempre que possível, ofereça água fresca para animais que estão nas ruas. Esse é um gesto de cuidado, de humanidade”, disse.