Presidente do CRMV-PB defende manutenção do exame do mormo durante a 3ª Câmara Nacional de Presidentes
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou da 3ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) do Sistema CFMV/CRMVs, realizada em São Paulo. Ele defendeu a importância da manutenção do exame do mormo e destacou a conquista da Paraíba em relação a continuidade da exigência.
Após recomendação do CRMV-PB, o Governo do Estado da Paraíba manteve a obrigatoriedade do teste de mormo. O presidente paraibano foi convidado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinário (CFMV) para participar de reunião no Ministério da Agricultura (Mapa) para tratar a temática. “Tivemos uma vitória importante na Paraíba e vamos defender junto ao Mapa a manutenção da obrigatoriedade desse exame em todo o país”, disse.
A Resolução 593 do Mapa desobriga a realização de exame de mormo em equídeos. O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória. A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
Câmara Nacional – Entre os temas abordados durante a 3ª Câmara Nacional de Presidentes (CNP) estiveram os Projetos de Lei nº 4.262/2023, que institui o exame de habilitação profissional na Medicina Veterinária; e o de nº 5.414/2016, que trata do ensino a distância para cursos da área da saúde.
Plenária – Durante o evento, também foi realizada a 374ª Sessão Plenária Ordinária (SPO) do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que discutiu, entre outros temas, o método de depopulação de aves domésticas para o controle dos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) do Mapa.