Presidente do CRMV-PB participa do Festival de Leite de Cabra de Coxixola e defende teste de mormo
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, voltou a defender durante o Festival de Leite de Cabra de Coxixola e da reunião do Fórum Estadual de Secretários e Secretárias Municipais de Agricultura da Paraíba (Fessagri) a exigência de exames de mormo para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para equídeos. Uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desobriga a realização de exame.
Ao destacar a importância do evento para fortalecimento da economia e lembrar que a Paraíba é o maior produtor de leite de cabra do Brasil com uma produção de 5,627 milhões de litros de leite por ano e um rebanho caprino de 19.397 cabeças, segundo o IBGE, José Cecílio disse que o espaço é importante para discutir questões voltadas aos animais, sobretudo a ameaças a saúde no estado.
“Esse é um evento importante e que movimenta a economia de toda região. Nós do CRMV-PB estamos sempre à disposição para contribuir com a saúde animal para que festivais como esse aconteçam no nosso estado da melhor forma possível. Nesse aspecto, voltamos a defender para os secretários presentes a importância da testagem para mormo”, disse o residente do Conselho.
José Cecílio alertou ainda para os focos do mormo nos estados da região nordeste. “Nossa preocupação também se dá pelo número elevado de vaquejadas e eventos com equinos realizados na região. Aqui na Paraíba são realizados de 5 a 6 vaquejadas por final de semana e vemos a quantidade de animais que circula entre os municípios paraibanos e outros estados. O mais grave é que as divisas não têm a fiscalização devida e isso facilita o trânsito de animais sem a documentação exigida. Pode gerar grandes prejuízos para os criadores”, destacou.
Recomendações – O CRMV-PB recomenda que a Paraíba mantenha a testagem e a obrigatoriedade do exame negativo para mormo, tanto para o trânsito quanto para a participação em eventos de equinos.
A entidade recomenda ainda a realização de ações educativas e a adoção de algumas medidas como comprar animais com exames negativos para mormo, realizar quarentena de animais recém-chegados, fazer exames periódicos e só participar de evento fiscalizado.