Dia das Crianças: saiba os cuidados que você precisa tomar com um pet filhote
Ter um pet filhote em casa é uma alegria, mas essas crianças peludas necessitam de cuidados específicos para uma boa qualidade de vida e a adaptação no ambiente que fará parte de sua rotina familiar. Para os pequenos é fundamental ter alimentação balanceada, brinquedos, rotina e assistência médica veterinária. No caso dos cachorros, por exemplo, a recomendação é que o filhote só saia na rua um mês após completar a vacinação.
As dicas são do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), o médico-veterinário José Cecílio, que neste Dia das Crianças (12 de outubro), traz orientações sobre os cuidados com os filhotes. Ele lembra que é fundamental manter a carteira de vacinação em dia e, no caso dos cachorros, o cronograma de vacinas inclui três administrações da V8 ou V10, que atuam contra parvovirose, parainfluenza, coronavírus e leptospirose.
José Cecílio recomenda que é de grande importância delimitar lugares específicos para o animal, pois assim ele aprenderá limites e ficará mais seguro dentro do seu lar. “É fundamental não deixar o filhote próximo a lugares que contenham objetos cortantes, fios elétricos, plantas que podem intoxicá-lo e brinquedos minúsculos, pois eles são muito curiosos e podem se machucar”, disse.
Outro fator de suma importância é levar o pet ao médico-veterinário, pois as consultas periódicas ajudam a prevenir doenças e deter possíveis comportamentos inadequados, além de fornecer as informações necessárias sobre alimentação e rotinas. ‘’A orientação médica e a vacinação correta nos animais, garantem a proteção com os pets’’, orientou.
Estimular a movimentação do pet é um método válido para o combate à obesidade. Além de contribuir para o desenvolvimento saudável, previne o tédio no dia a dia e aumenta a conexão entre tutor e animal. “Assim como as crianças humanas, os bichinhos precisam gastar a energia acumulada. Precisam brincar também para se desenvolver”, disse.
Alimentação – O médico-veterinário recomenda que o tutor delimite horários para a alimentação do animal e ofereça a quantidade correta de alimento. “Não deixe o comedouro exposto por muito tempo, pois o pet pode salivar no alimento e causar a proliferação de fungos e bactérias, fatores de risco para a saúde do bichinho. Além disso, ofereça a quantidade recomendada para o peso, raça e idade do filhote, pois isso vai evitar obesidade e falta de nutrição adequada”, falou.
Socialização – A socialização do pet com outros seres é um fator importante e requer cuidados especiais. “Colocar o pet em contato com humanos e outros animais influencia no comportamento diário dele e deve ser feita nos primeiros anos de vida do animal, sempre associando como algo positivo”, explicou.
Castração – A castração, segundo orientou, é essencial para a saúde do pet, pois previne diversas doenças, como aquelas ligadas à reprodução e o câncer de mama, tanto nos machos, como nas fêmeas, além de auxiliar no controle populacional e reduzir os casos de abandono de animais.