CRMV-PB recebe representante da Secretaria de Saúde de Zabelê para discutir sobre projeto de castração
O projeto de controle populacional é o pioneiro na região do Cariri Paraibano
Na tarde da última sexta-feira (20), a presidente do Conselho Regional do Estado da Paraíba (CRMV-PB), Valéria Cavalcanti, recebeu o médico-veterinário Renato Vaz para uma reunião sobre o projeto de controle populacional na cidade de Zabelê, na região do Cariri paraibano.
O projeto apresentado ao Regional para prestação e aprovação para, posteriormente, ser aplicada na cidade do Cariri paraibano, é um desejo tanto da gestão municipal quanto da sociedade. A proposta é atender mensalmente em média 60 a 70 animais da população de baixa renda, preocupando-se com a saúde pública e com o bem-estar dos animais.
O médico-veterinário da equipe multiprofissional da Secretaria de Saúde do município de Zabelê, Renato Vaz, falou sobre a importância do apoio do CRMV-PB nesse projeto, “essa parceria é importante, porque mostra que o Conselho está presente não só na capital, mas em todas as regiões do Estado”, afirmou.
Para a presidente do Conselho, Valéria Cavalcanti, ver que as gestões públicas buscam a Autarquia para esse tipo de projeto só reforça a confiança e parceria entre as instituições. “O Conselho sempre está disponível para colaborar com as cidades do Estado e, a partir do momento, ao qual as gestões dessas cidades buscam o CRMV-PB para integrar de forma colaborativa, demonstra um avanço na busca para melhoria do bem-estar animal e da saúde pública como um todo”, concluiu,
Além do controle populacional no âmbito da saúde pública, a castração evita ninhadas indesejadas e o consequente abandono, diminui o risco de desenvolver câncer de mama nas fêmeas, como também o desenvolvimento do câncer de próstata em animais machos.
A princípio o projeto atende apenas o município de Zabelê, mas Renato Vaz espera que seja desenvolvido em outras cidades, “é um projeto local, pioneiro na região, que proporciona a castração de animais para famílias que muitas vezes não tem condições de realizar esse procedimento, podendo servir como exemplo para outras cidades”, finaliza Vaz.