Proteção Animal Mundial abre inscrições para segunda edição do prêmio Cidade Amiga dos Animais
A Proteção Animal Mundial (WAP, sigla em inglês), organização não-governamental (ONG) que atua em prol da melhoria do bem-estar animal, está com inscrições abertas, até 21 de agosto, para a segunda edição da premiação Cidade Amiga dos Animais. Voltado a cidades latino-americanas, o prêmio visa identificar e difundir estratégias inovadoras de manejo humanitário de populações caninas e felinas aplicadas de forma integrada por governos locais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) apoia a iniciativa.
Em 2019, três cidades foram premiadas: Bogotá, na Colômbia, ficou com o primeiro lugar; a brasileira Conselheiro Lafaiete (MG) conquistou a segunda colocação e São Paulo (SP), a terceira. Neste ano, o concurso passa a ter nove categorias e será possível se inscrever em tantas quanto elas tiverem relação com as ações aplicadas pelo município. Aquele que se destacar em mais categorias poderá levar o prêmio de Ganhador Geral.
Para difundir e valorizar iniciativas inovadoras, garantindo que possam sem implementadas em outros municípios, a WAP publicará um livro digital contendo as nove melhores estratégias de manejo de cães e gatos e com as ações da cidade vencedora.
“Os efeitos positivos da convivência com animais na saúde e no bem-estar humano são bastante conhecidos. Porém, o excesso de cães e gatos em situação de rua pode trazer conflitos com a comunidade, e as formas de lidar com isso ainda são pouco exploradas. Cães e gatos abandonados nas ruas podem trazer problemas como transmissão de zoonoses, mordidas, poluição ambiental, poluição sonora, acidentes de trânsito e até impacto no turismo”, explica Rosângela Ribeiro, gerente de campanhas veterinárias da Proteção Animal Mundial, no Brasil.
Cerca de 30 milhões de cães e gatos vivem nas ruas brasileiras. Diante da atual crise, em virtude da pandemia de covid-19, essa população sofre com questões como desnutrição, maus-tratos e abandono e políticas claras em relação ao manejo de animais, como medidas de cuidado com a saúde, controle reprodutivo, educação, identificação, legislação e controle do comércio, as quais auxiliam no bem-estar de toda a comunidade.
Para concorrer, as cidades precisam ter programas relacionados ao manejo humanitário de populações de cães e gatos, como controle reprodutivo, educação em guarda responsável etc. A cidade vencedora geral receberá um prêmio de R$ 25 mil em materiais e/ou treinamentos de capacitação para melhorar suas ações de manejo. Já os municípios vencedores por categoria serão reconhecidos e homenageados pela ONG.
Apenas funcionários ou gestores do departamento responsável pelos programas de manejo podem se inscrever para o prêmio da WAP. Confira em quais categorias sua cidade é elegível no regulamento, disponível no site da organização, onde também se acessa o formulário on-line e serão divulgados os vencedores, no dia 19 de outubro.
Criado e coordenado pela Proteção Animal Mundial, o Prêmio Cidade Amiga dos Animais conta ainda com o apoio da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), do Instituto Medicina Veterinária do Coletivo (IMVC/Itec), da Associação Mundial de Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) e da Coalizão Internacional para o Manejo de Animais de Companhia (Icam). Nesta edição, o Centro Pan-americano de Febre Aftosa, órgão da Organização Pan-americana de Saúde e da Organização Mundial de Saúde (Panaftosa-Opas/OMS) apoiará o processo de avaliação dos projetos.
Sobre a Proteção Animal Mundial (World Animal Protection)
A Proteção Animal Mundial move o mundo para proteger os animais há mais de 50 anos. A organização trabalha para melhorar o bem-estar dos animais e evitar seu sofrimento. As atividades da organização incluem trabalhar com empresas para garantir altos padrões de bem-estar aos animais sob seus cuidados; trabalhar com governos e outras partes interessadas para impedir que animais silvestres sejam cruelmente negociados, presos ou mortos; e salvar as vidas dos animais e os meios de subsistência das pessoas que dependem deles em situações de desastre. A organização influencia os tomadores de decisão a colocar os animais na agenda global e inspira pessoas a mudar a vida dos animais para melhor.
Assessoria de Comunicação do CFMV, com informações da WAP/Sorella Comunicação